Palavra Sábia
Quem disse que não dá? Antes mesmo de tentar, não sabe a força do perder e muito menos a felicidade e o prazer de vencer.
O que te impede de pular?
Sabe quando você escuta a mesma música um milhão de vezes e percebe que seus ouvidos já não aguentam, mas você insiste? É exatamente assim que o amor se manifesta. O fato de ele ter este controle sobre a vida de alguém me preocupa e me tira o sono. É como se ver diante de um precipício prestes a se jogar, então você pára e pensa: "O que acontece se eu pular?". O que nos sustenta é essa adrenalina que sentimos durante a queda, antes de chegar ao chão. E eu ainda nem comecei a falar das nuvens.
Adeus, amor
Eu não saberia te dizer o que me faz agir da forma como eu estou agindo. Mas todo mundo pelo menos uma vez na vida já tentou fugir dos sentimentos. Pelo menos daqueles que nos tornam tão frágeis. Mas não me culpe, eu sei que tentei. Isso não significa que eu não te ame. É como se fosse instinto ou autodefesa. Passei tanto tempo sem sentir nada, com o coração vazio, que a partir do momento em que surgiu, esse sentimento me fez ficar louca. É isso que o amor faz com a gente? Eu esperava por algo que eu não sabia explicar, e confesso que até hoje não sei. Algo que me obrigou a te afastar. E o que hoje existe entre nós? Um punhado de dúvidas. Eu nunca te disse que seria fácil, as coisas nunca são assim tão fáceis. Essa dor que eu sinto me impede de prosseguir. É, eu já não posso mais. Não me odeie por isso. Apesar de tudo eu sei que te esquecer vai ser mais difícil do que conviver com essa dor. Não me pergunte o que se passa na minha cabeça nesse momento, mas sinceramente acho que não nasci pra amar e eu realmente me odeio por isso. Essa é a verdade. É bem provável que você nunca me perdoe, mas eu já me acostumei em ser incompreendida. Hoje eu tenho um medo enorme do amor e sei que você sempre será a minha mais doce lembrança. Eu não estou dizendo que eu não vou tentar mudar, mas no momento só me resta dizer: Adeus.
Sobre a intensidade
Não sabemos de onde ou quando esses sentimentos surgem. Quando percebemos a sua existência já é tarde demais, eles estão dentro de nós, se espalhando pelo nosso corpo cada vez que o nosso coração bate involuntariamente. Não sabemos lidar com essa sensação. Passei a pensar em todas estas perguntas sem respostas e o porquê de esquecermos esta necessidade de fechar os olhos, todas as noites, enquanto nosso coração bate involuntariamente por alguém. Eram só pensamentos e dúvidas, que hoje se tornaram sentimentos. Eu já senti coisas intensas, mas hoje o que eu ando sentindo não tem nome. Impossível classificar. Às vezes tenho a impressão de que tais sentimentos não se encaixam em qualquer categoria de sentimentos já conhecida. O novo é realmente algo difícil de lidar. Na verdade quando as coisas são fáceis demais passam a ser insignificantes no final. E no final é sempre o mesmo sentimento que nos faz repetir tudo de novo. São apenas sentimentos e eles nunca param.
Não quero acordar
Você sabe como é ter o coração partido? É sentir que nada mais em você faz sentido. É olhar pra dentro de si e ver um espaço vazio. Ultimamente eu não tenho conseguido fechar os olhos sem que essa tristeza transpassasse em minha mente. A realidade é diferente do que a gente deseja que seja. Quando percebemos que as coisas não são como a gente esperava o mundo cai aos nossos pés. Eu sempre preferi fugir de coisas que me faziam perder o controle. Por mais sedutora que seja a noite, todo mundo precisa de um lugar pra onde voltar. Não consigo dormir direito e não quero acordar e perceber que tudo mudou. Eu não quero acordar.
Memórias perdidas
Estranho é ser tomado por tanto sentimento, sabendo que é algo que não se pode impedir. Tem dias que a gente acorda diferente, esperando das pessoas mais do que elas podem nos oferecer. Tem dias que acordamos fechando os olhos pra tudo à nossa volta. O que a gente não sabe é que o dia pode ser mais feliz do que a gente esperava. E na maioria das vezes é. Foi vasculhando antigos sentimentos que encontrei dentro de mim memórias as quais eu julgava perdidas. Às vezes tudo que a gente tem que fazer é esquecer antigas mágoas e seguir em frente. Por mais difícil que seja perdoar. Preenchi meu coração de esperança. E não há ninguém que possa tirar isso de mim. Preciso começar a pensar menos e viver mais.
Sobre perder o chão
Não sabemos o que pensar quando sentimos que o nosso coração continua vazio. Isso definitivamente não é normal. Não era pra ser assim. Passamos tanto tempo pensando nisso que a nossa mente se esgota. Esse vazio nos tira tudo como se ele ocupasse todo o espaço do nosso coração não restando mais nada. Desejar não sentir pode ser mais difícil do que sentir. Chega um momento em que a gente só deseja acordar se sentindo diferente de como nos sentimos todos os dias. Se sentir assim nos faz perder o chão, todos os dias. E isso nunca termina. Por mais que a gente queira.
Quando o amor acaba
Você acha que sabe tudo sobre o amor, que nada mais te surpreenderia. Quando de repente se depara com a mais cruel das verdades: um dia o amor acaba. E quando acaba tudo perde o sentido. O que antes parecia ser simples se torna o maior pesadelo já vivido. Não adianta procurar sentido nessas coisas, pois não há. A coisa mais fácil de acontecer é a gente se apaixonar por alguém, embora a gente sempre acabe complicando a situação mais do que deveria. Nem sempre esperamos ter que enfrentar o fim e por pior que seja, por mais que achemos o contrário, a gente supera. Não é a primeira nem a última vez que isso poderá acontecer. Talvez essa seja a maior e mais feliz das verdades.
Sobre inconstâncias
Às vezes o amor não é suficiente. Você sabe como é ter o coração partido? Sentir que nada do que você faça pode impedir o pior? Eu já vivi tanta coisa que não me surpreenderia com mais nada. Tem coisas que não dependem de nós pra acontecerem. Não gosto de inconstância. Não dá pra suportar. Tenho medo disso. Eu preciso acordar sabendo o que vai acontecer. Nunca gostei de surpresas. Não consigo sequer comer ou dormir quando algo me deixa angustiada. Por que as coisas têm sempre que mudar? Cansei de velhas expectativas. Às vezes só o amor não é o bastante.
Sobre desistir
Você sabe quantas vezes eu já quase desisti do amor? Esse som que você ouve é o som dos meus passos, quando eu estou me distanciando de você. Consegue ouvir? Será que você sabe o quanto me machuca o fato de você não querer se importar? Eu nunca havia parado pra pensar em quantas vezes me arrependi de tudo. Me arrependo de alguns sentimentos, mas todo mundo precisa amar alguém. Temos essa necessidade, seja lá porquê. Uma grande parte de mim se importa e grita por socorro. Eu não aguento mais essa sensação estranha. Eu já perdi as esperanças de tirar ela de mim. Como eu queria não senti-la. Como eu queria não demonstrar tudo o que eu tô sentindo, mas chega a ser involuntário. Você não faz idéia. Não reconheço mais meu coração, agora ele não passa de um amontoado de cacos que eu fui juntando todos os dias. Ainda sinto doer cada pedaço, embora estejam no seu devido lugar. Você não faz idéia de quantas vezes me fez chorar. E sim, eu me importo. E muito.
Sobre o que não se pode evitar
Sabe quando você sabe exatamente o que deve fazer, mas não tem coragem? Às vezes tudo que eu queria era voltar no tempo e fazer tudo diferente. Talvez fosse melhor. Desse jeito eu não estaria aqui me lamentando. É difícil aceitar que as coisas tomem um rumo diferente do que a gente esperava. Que não podemos mudar o que está pra acontecer. Tudo começa e tudo tem um fim. E como dói saber disso. E como a gente queria que fosse diferente. Você já sentiu seu coração se partir? Não existe dor pior e não existe anestesia suficiente para aliviar essa dor. Eu não tenho como evitar. E acredite, chorar não muda nada.
Quando uma pessoa tem sabedoria, cuida da saúde da alma para não precisar ficar cuidando do corpo; quando não tem, fica cuidando da saúde do corpo, porque a alma está sempre doente.
Meditabundo
Sabe lá Deus como, porque e de onde, aparecem algumas palavras na minha cabeça, mais ou menos como com algumas pessoas que eu já vi assobiando ou cantarolando uma canção e a pessoa diz que de repente a música apareceu e se estabeleceu.
Não estou, nem me lembro de quanto tempo faz que não me pego meditabundo.
Nem mesmo quando estou chateado, cabisbaixo e tristonho, geralmente num um dia cinzento, fico dizendo por aí que estou meditabundo.
E já que a palavra não sai da cabeça vai para o teclado.
Haja inspiração para escrever sobre qualquer tristeza, eu que não bebo faz vinte quatro anos, não fumo faz mais tempo e para quem a ultima triste desilusão amorosa foi nos anos oitenta.
Faço uma forcinha para lembrar de algo triste. Lembro que fiquei muito triste quando o meu gato o Mó II morreu, faz mais de um ano.
Lembro que fiquei triste, mas que essa tristeza já deu lugar para uma saudade gostosa, que para mim costuma tomar o lugar da tristeza, depois de um tempo, quando lembro dos que amei e que se foram.
Depois do Mó II eu inventei o Mó III, meu gato virtual e com ele tenho brincado, até que eu resolva, se é que isso vai acontecer, adotar outro gato, que possivelmente se chamará Mó. Mó IV.
Foi tiro e queda. Só de lembrar dos Mós esqueci a palavra título e fui olhar algumas fotos de gatos.
Li em algum lugar que na Holanda tem uma casa ou loja, onde você pagar cerca de R$ 30,00 e pode brincar uma hora com os gatos.
Se houvesse uma por aqui certamente eu seria cliente.
O antônimo de meditabundo é alegre, contente, despreocupado. É como eu estou agora.
Tenham um bom dia!
O bom e o ruim da vida é que não sabemos como será o dia de amanhã. Talvez ele nos abrace, talvez finja que não nos conhece, talvez ele não exista.
