Paixão e Saudade
Eu morro a cada dia esperando por aquele momento
Nem sempre é doce a espera.
Nada posso te dar
No entanto estar lá novamente seria qualquer coisa como a magia dos dias que ressurgem.
Não é pesarosa minha estafante espera
Já que só espero pela lembrança agradável e o desejo da reincidência
A tua ausência não é falta
Vives em mim
Acordas em outros braços, descansas em outros ombros
Mas só vive verdadeiramente na minha presença.
Só es de verdade quando permite aos teus olhos que descansem nos meus.
Metade de mim é agonia
A outra metade é calmaria
Confio no destino que prega nossa perseguição.
Nossas almas não são gêmeas
Nossas almas são primas
São fotocopias
É o entendimento, o reconhecimento, a paz
São almas adjacentes
São almas de saudade.
Metade de mim é o que escrevo
A outra metade é o que penso, reservo
Apenas vislumbro vagarosamente, penando com meu fatigante desejo.
Porém, estas não são palavras de lamento
São de alegria
Já que saudade é o que fica de momentos transcendentes
Saudade é bom.
Não se sente saudade de momentos ruins
Saudade do ápice que não tivemos
Saudade do que não te disse
Saudade do que não te permiti.
Não posso exprimir corretamente
Só posso fechar os olhos e lembrar ou talvez só imaginar.
Sentir a saudade da ausência, da espera, da raiva
Saudade.
Saudade da infância, do gosto da comida, do cheiro do mar
Saudades da família reunida, do sono repousante
Saudade da brincadeira
Saudade do afago
Saudade do coração é diferente da saudade do corpo.
Eu escuto somente os gritos abafados pelas mordaças.
Te ver seria despertar cada uma das sensações que trancafiei seria a ressurreição dos sentimentos que amordacei e agora gritam por teu socorro.
Tua voz seria como a música que ouço incessantemente na esperança de acalmar meu coração. Teu cheiro abriria novamente a porta do meu corpo
E teu carinho, esse não posso comparar porque desconheço
De que vale restringir meus desejos se os caminhos me levam a mesma situação, posso te ter e ainda permanecerei ser tua carícia
És incapaz, ou talvez eu seja insuficiente.
Insuficiente para te fazer desejar acariciar meu corpo, minha língua, meus cabelos, meu espírito.
Ele chegou,e diferente dos que já passaram
não se importou com a bagunça do coração,
Nem com as incertezas do amanhã.
Veio e me ensinou o outro lado do amor,
me mostrou que amar é muito mais que chegar,
é permanecer.
"Não vá!" Eu dizia sem proferir ao menos uma palavra, apenas com o olhar já cheio de saudades e triste pela certeza de que iria ficar distante de ti minha amada por um longo tempo, distante do perfume suave de sua pele, macia e sedosa como um pêssego, que me embriaga de felicidade e traz para mim uma adorável sensação de paz, distante dos lábios doces que por vezes tocam os meus e numa troca de carinho se entrelaçam num frenesi extremo que não se pode medir, distante do toque de suas mãos, as mesmas que acariciam meu rosto com feição cansada porém bobo de paixão, paixão mesma que me acalma com a certeza de que logo você voltará e essa saudade, háaa saudade gostosa, irá ser totalmente saciada e esses dias longe só servirão para uma coisa, provar que não há distancia que separe dois corações apaixonados.
Como disse Henry Van Dyke, O tempo é muito lento para os que esperam,muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam mas, para os que amam, o tempo é eterno.
Volta anjo e provaremos essa máxima.
Beijos
Das promessas indevidas
Prometo:
Que depois, na vida seguinte
Hei de ser justo com o amor
Que serei criança até os vinte
Não convivendo com essa dor
Que na próxima oportunidade
Hei de perder toda a vaidade
Sem razão, agir com o coração
Sem fazer qualquer projeção
Prometo que vou me reinventar
Perdendo assim essa identidade
Que sempre se arrepende em amar
Se outra chance tiver, quero liberdade
Pra lançar as emoções vazias no ar
Enfim, eu prometo "amar de verdade"
Meu único amor
Agora longe do meu amor, sinto minha vida se esvair. Minha tristeza reflete a imagem, do que meu coraçao está a sentir.
Volte pra mim meu amor e diga mais uma vez que me ama, deixas mais uma vez que do teu coração, seja eu a dama.
Não me olhe com ódio pois faz-me desmerecer a minha existencia, mas olha-me com amor, e pelo resto dos tempos, te esperarei com paciência.
N diga muito alto que n amas-me mais
Mas diga que me ama que aqui ficarei em paz.
Teu amor é minha vida, sem ti não posso viver, mas se dizeres que não me quer, deixo-lhe partir como bem entender.
citação
Dentre os dias mais estranhos, me vejo aqui perdido.
Entre a folha da vida, os arcos se cruzam sem fim!
Entre o bem, a escuridão da alma.
Me desespero acirrado!
Fatos, lembranças de você.
Cor de pele branca, flor de leite!
Teu suor ainda está em minha pele.
"Hoje, eu pensei em escrever, mas não sabia pra quem.
Tentei encontrar nas minhas palavras, alguma que me fizesse bem.
Eu fujo da solidão, as vezes, procuro um alguém.
Que me liberte desse amor, que em um só olhar, me fez refém.
Eu busco o calor do Sol, mas aí a chuva vem.
Tento encontrar-lhe em outros braços, mas igual a você, não tem.
Lembrar-lhe sempre exultou-me a alma, mas hoje, já não me faz bem.
Desarrazoado, meu coração, te busca em outrem.
Parvo, desolado, ele te encontra em ninguém.
Hoje, ele tentou bater mais forte, mas não sabia por quem..."
"E eu ainda lembro o que o seu olhar me jurou.
Cada gota de lagrima, eu sabia, era um oceano de amor.
Provei o doce do teu beijo e o coração acelerou.
Minha vida, que era fria, no teu abraço, encontrou calor.
Minh'alma, que nunca fora completa, no palpitar do teu coração, se completou.
Mas quem diria, que seus olhos, fossem um par traidor.
Destruiram-me o coração, quando covarde, me abandonou.
Aquele tal oceano? Secou, transformou-se em um poço de dor.
O beijo que fora-me doce, minhas esperanças, envenenou.
Minha vida, perdera a cor.
Minh'alma, que estava completa, novamente se despedaçou.
Agora, aos poucos, esqueço-me o que é o amor.
Mas infelizmente, ainda me lembro, o que seu olhar me jurou..."
"Hoje eu vi a Lua e não lembrei do seu amor.
Ela que me recordava à ti, hoje nada despertou.
Meu coração não acelerou.
Em seu brilho, deleitava-me em prazer, hoje só me trouxe dor.
A cacimba em que, eu bebia de sua paixão, por vezes me afogou.
Parece-me que secou.
Já não me dispo das vestes do meu orgulho em seu ofurô.
Minh'alma regojizou.
Por ter se livrado dos grilhões do seu senhor.
Eu hoje vi a Lua, lembrei de tudo, lembrei de nós, da minha dor.
Lembrei dos olhos, lembrei do cheiro, do seu calor.
Lembrei de tudo, só não lembrei; Do seu amor..."
"Você não ama ninguém.
Carência, solidão, sei lá, quando bate, 'cê vem.
Eu que te amo tem muito tempo, já me arrependo de te amar ano que vem.
Tenho minhas dúvidas sobre o amor e minha maior dúvida; Você ama quem?
Será que nesse poço de indiferença, tem amor pra alguém?
Você não ama ninguém.
Por vezes, eu fui só um refúgio, porto de tranquilidade e pra ti não fui ninguém.
E quem não sabe o que é amor é capaz de amar alguém?
Viajo pela noite e me pergunto; Ela ama quem?
Como chuva de verão, com uma torrente, vez ou outra, ela vem.
E nas suas águas, vem o mau e inunda, quem só lhe quer bem.
Você não ama ninguém.
E na madrugada eu me pergunto novamente, uma vez ou até mais de cem.
Pergunta fria, que me feria, será que algum dia, ela amou alguém?
A resposta eu já sabia, tolice minha; Ela não ama ninguém..."
"O que são gotas de chuva, para quem já esteve no fundo do poço?
Era pintura, meu sentimento por ti, e o seu, mal era um esboço.
E volto eu, mais uma vez, com minhas palavras, um louco.
Que por ti, já fez de tudo e além do tudo, o mais um pouco.
No teu abraço até encontrei refúgio, mas não encontrei socorro.
Abram-se as cortinas da minha solidão, palmas para ele, meu coração, 'O Tolo'.
A peça que, me prega peça, o tempo todo.
Repito tudo isso, com amarguras, de novo.
As lagrimas da chuva, lavam as águas do meu rosto.
Eu fecho os olhos e é só você que ouço.
Me implorando mais um abraço, um beijo, um consolo.
E nessa corte, eu é quem sou o bobo.
Por crer que, à mim, voltaria com gosto.
Graças à ti, já não existe nem brasa, onde era fogo.
Já abri mão de nós, já não caio no seu jogo.
Espero que seja o fim, do nosso ciclo vicioso.
Rogo à Deus, para que, nunca mais me venha a sede, das águas do seu poço..."
"Eu era tempestade, você veio, sou calmaria.
E hoje? Sou tempestade.
Eu era frio, você veio, sou calor.
E hoje? Sou frio.
Eu era tristeza, você veio, sou felicidade.
E hoje? Sou tristeza.
Eu era escuridão, você veio, sou luz.
E hoje? Sou escuridão.
Eu era solidão, você veio, minha companhia.
E hoje? Sou solidão.
Eu era algo sem rima, você veio, sou poesia.
E hoje? Não tenho mais rima.
A saudade é minha sina.
Ah, aquela menina.
Você veio, você se foi.
Hoje só me resta na memória as lembranças do que eu era antes de nós dois..."
"E existe beleza no sofrimento?
Eu me pergunto a cada verso que escrevo.
Se existe beleza na solidão, então não há nada mais belo que, o todo que eu vejo.
Se existe, então só vejo beleza, quando me olho no espelho.
Solidão e sofrimento é tudo que eu vejo.
Sofro com o vento, pois, ele me traz seu cheiro.
O cheiro da pele e o macio negro dos seus cabelos.
O casal do desespero.
Solidão e desejo.
Fecho meus olhos e é só você que eu vejo.
A noite cai e com a penumbra, vem meu desalento.
No escuro do meu quarto me vem o questionamento.
Existe beleza no sofrimento?"
"E eu sempre achei que, a felicidade, à mim, nunca sorriria.
Mas ali estava ela, nos lábios dela, a felicidade eu via.
Ela me sorrira.
Não sei se, era ela ou minha felicidade que, eu vira.
Naquele momento, ambas se unira.
Eu sorria.
Pois minha felicidade, eu via.
Minha felicidade me olhava com olhos perdidos em alegria.
Queimava minh'alma, com um misto de desejo e malícia.
Quando em meus braços, minha felicidade aguerrida, de muitas decepções, sofrida.
Dos meus olhos e do meu aconchego, minha felicidade, partira.
E partira também, um coração que, já fora uma tarde quente e hoje é uma noite fria.
Não existe felicidade, da minha felicidade, a despedida.
Pode ser que, em meio as ilusões, mentiras e despedidas, a felicidade, à mim, nunca sorrira..."
"E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Não entendi muito bem o porquê de, naquele momento, ela voltara.
Não sabia ao certo por que me chamava.
E do rosto dela, eu sequei uma lágrima.
Olhava em meus olhos, não entendi o porquê chorava.
Uma vez que, foi ela quem decidiu partir pra longe de mim, não quis ser minha morada.
E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Por perdão ela implorava, me dizia que estava arrependida, até ajoelhara.
Me disse que estava mudada, que só de mais uma chance precisava.
E do rosto dela, eu sequei uma lágrima.
Talvez ela tenha visto em mim algo divino que, seria capaz de perdoa-la.
Não consegui abrir mão das minhas mágoas, ela estava enganada.
E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Nessa noite ela partiu aos prantos, jurando que não mais voltara.
Rogo para que, ao menos, tais juras não sejam falsas, pois minhas verdades, são amargas.
E do meu rosto, eu sequei uma lágrima..."
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