Paixão Amor
" As rugas causadas pelos sorrisos são infinitamente menores que as causadas pelas lágrimas. Sorrir mesmo que em alguns momentos possa parecer loucura, ainda é a melhor forma de manter a boa expressão...
" Amigos não nos deixam no meio do caminho, amigos sabem que podem contar com a gente, amigos estão sempre ao nosso lado...
Amei você
Amei o suficiente para não querer mais ninguém
Dei o melhor de mim, mas não foi o suficiente
Não que o problema seja eu ou você
Você não teve culpa.
Demorei para encontrar essa maturidade.
Fui criança, não nego
Estava doendo, me perdoa
Eu não podia ter te julgado por amar outro alguém
O amor é assim, simplesmente acontece
Te amo tanto que quero você feliz.
Abro mão do meu amor pelo seu, sem problema.
As vezes me perco
as vezes me acho
no meio do embaraço
Como pode duas pessoas pensar assim??
Será que vivem no mesmo corpo
dividem a mesma alma?
têm tantas coisas em comum
ao ponto de se tornarem um?
O seu jeito é o meu jeito
sua fala é a minha fala
a sua sinceridade é a minha sinceridade
a cada dia que passa te amo de verdade
Um dia ele postou um casal dançando
em uma cadeira de rodas
e ela já havia separado uma imagem de um casal a dançar
meu Deus como pode duas pessoas assim tão bem se completar
Um encontro de dois poetas
com ideologias tão completas
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Seu sorriso me encanta
Seu talento me espanta
Seu olhar me traz paz
O que faz de mim um capaz.
Capaz de sonhar,
capaz de beijar,
capaz de me apaixonar,
capaz de amar.
"O seu beijo me conectou a uma intensa felicidade de uma forma que outras bocas jamais foram capazes de conseguir."
Nosso mundo
Que tudo em mim permaneça como está,
Eu vim ao mundo só pra ti amar.
E no embaraço desse amor
Desembarquei na solidão.
Organize o teu mundo
Onde possa me achar,
Ponha tudo em um lugar
Em que eu me encontre em teu olhar.
Deixe-me ficar onde eu possa te amar,
Pois é lá com você que eu quero sempre estar.
E se o teu mundo se acabar
Deixe o nosso mundo começar,
Só não me deixe nesta vida sem você ficar.
Edney Valentim Araújo
Dois acontecimentos na vida importam: nascer e morrer. O que acontece no percurso de um para o outro deve ser considerado férias.
MÃOS...
As suas mãos nas minhas
As minhas mãos...
As mãos que te tocam
Percorrem seu corpo
Te aquecem
Te enlouquece
Te sente
Te sente
Te desvenda
Te agita
Te excita
As mãos que te querem
Te desejam
Que acariciam seus cabelos
Tocam seus lábios
Antes do sublime beijo
Antes da loucura efervescente
Antes da perda da sensatez
E após também...
As mãos que secam suas lágrimas
Que curam sua dor
Sua mágoa
Te faz dormir
Enquanto num cafuné
despreocupado
Te envolve...
Essas mãos que serão suas
E apenas suas...
Pelo resto de nossas vidas!
'DEUS'
Deus é 'interpessoal'.
Arquétipo imprescindível aos homens.
Arquiteto nos jardins privados.
Moldando passagens,
ínfimo na sua pomposa majestade...
Deus é 'gabarito'.
Flutuando com suas respostas.
Ritos e arritmias criando vastos monumentos.
Energia em versos,
sentimentos...
Deus é 'vereda',
inesperado.
Folhas que caem despercebidas.
Terra prometida,
chuvas ácidas...
Deus é 'humanitário',
plantando bondade nos corações dos homens.
E os homens,
com definições patéticas,
criando desaires...
Deus é o 'mundo'!
onde tudo caminha para guerras,
Invólucros homens corruptos,
corações de pedras,
microscópio...
Deus é 'criação dos homens'.
Latifundiário.
Comandando cenários.
Literário quando o assunto é,
salvação...
Deus é 'humano',
sicrano desmedido.
Inevitável no hora da morte,
no amanhecer.
Sublime quando o objeto é remissão...
Deus é 'interior',
pintado nas galerias presumidas.
Sabor imanente,
hermético.
Prognóstico dos homens...
'O RIO SEMPRE CORRE'
Os rios sempre correm,
nos olhos correntezas tropeçam.
Pupilas pequenas,
peixes artificiais.
Puro 'eu' no espectro da cena...
Canoas enferrujadas,
abotoadas no leito caído.
No remanso,
limbo de abelhas,
insetos praguejando tormentos...
Da janela,
carnificinas estilhaçam o peito amarroado.
Sou agora fúlgidos ferimentos,
perdas no espaço,
loucos sentimentos...
Curvas infinitas,
nas ilusões deixadas nas noites.
Rios permearão,
nas pernoites passadoras,
nas auroras de essências deixadas p'ra trás...
Sonho carnes cruas e mera existência,
sequelas jogadas nas ruas.
Sons nas madrugadas digerindo utopias.
Tudo se foi com os ventos,
deveria!
Reflito à montanha calado,
presente gladiador em revoltas,
águas revoltas nas nuvens.
Serei contornos sem inspiração,
ausência de rotas no alvorecer...
'DIFERENTE'
Tudo ficou diferente,
após o aluvião.
Aos doze,
cicatrizes se abraçam.
Turbilhão de andorinhas,
voando sem direção...
Obstante,
a semelhança é vil.
Raios solares duplicados,
os ares são os mesmos navegando bordões.
O tudo vira nada.
A sacada são rodas dentadas...
Ambíguo o empírico,
a diferença está nos sonhos.
Olhos recíprocos!
Nas mãos olhando p'ra cima.
A diferença está na breve humildade,
no simples homem despojado...
'O TEMPO DO MUNDO'
Acordo às seis da manhã,
e quando olho p'ro mundo,
já é madrugada nas horas que passam...
O relógio pouco importa.
Raios já ultrapassaram-me.
Estou sem cordas vocais...
Sempre pela manhã.
Dou um abraço no filho pródigo p'ra que ele não se perca nas veredas.
O abraço ficara pendurado no caminho...
Olho para os lados,
e sempre vejo ela,
cabelos brancos no tempo...
E a vontade é sempre abraçá-la.
E falar-lhe do amor que explode na alma.
Mas não tenho...
Sou arte mal acabada.
Que pragueja as rotinas que vêem ao despertar.
E o grito sempre ecoa calado...
No rio o grito abafado.
Com suas tralhas penduradas.
Sem peixes para alegrar o sorriso...
Apaguei os fogos que surgira.
E adociquei a salada de alecrim.
Com certa pitada de paixão...
Mas o tempo escorrega pelas mãos.
Como o rio inerte passando à minha frente.
O mundo vai ficando propenso...
Desmedido quando a vontade é amá-lo.
Desbrotar-lo-ei ao extremo.
Se seguir estrelas vãs...
Temos todo o tempo do mundo.
Mas a vida é passageira.
Tinha dez anos e agora sessenta...
Nem tudo se sustenta como desejamos.
Tínhamos tantos planos.
E um amor na janela...
E agora só dores sequelas.
A porta sempre aberta.
O vento trazendo as cinzas...
Lembrei-me quando menino.
Subindo montanhas.
Pegando pescados...
Sem medo dos rios.
Ou do tempo distante.
Sendo abraçado por todos os lados pela mãe...
As esperanças terminam.
Como as relvas queimadas.
Não há brotos nas terras disfarçadas...
Apenas o tempo que se perdeu.
Não se sabe como.
Talvez na escassez...
Ou na breve lucidez de se tornar imortal.
Na falta do pão para alimentar a alma.
Nas palavras não ditas ficadas p'ra trás...
O amanhã será passado.
Perdido na criança que se alegra.
Serei pó nos nascimentos que virão...
Imortalizado nos filhos.
Não mais a figura que poucos viram.
Talvez a roda não deveria ser dentada...
Espalhando águas.
Jorradas pela manhã.
Nessa ilusão que um dia morrerá...
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