Paixão
Paixão
Como o som de uma canção que não se ouvia
Como a flor num jardim de espinhos
Como a seta que não aponta caminhos
Como a luz que dantes inexistia
Como o sol que dentre nuvens se esconde
Como a chuva que sua fonte esvazia
Como a relva que paira sombria
Como a lua que ao dia se afronte
Como açoite que não lhe causa dores
Como este que preme prazeres
Como a guerra de todos os seres
Como a angústia dos dissabores
Assim és tu, estranha paixão.
Flutuas entre o bem e o mal
Arrebata a alma, sem seu aval
E toma por assalto, o coração.
Devaneios da Paixão!
De tanto te querer me perdi...
Meu corpo arde em febre por ti
Já não sei mais o que fazer...
Sinto que estou pra enlouquecer!
De paixão estou cego por você...
Os meus olhos em cada rosto te vê.
São os devaneios da minha paixão,
que fazem com que eu perca a razão!
Minha alma congelou sem teu calor...
Meu coração sangra a falta do teu amor!
Eu vou dizer que te amo da boca pra fora, com os lábios cheios de orgulho e veneno apaixonado letal. E, gradualmente, da mesma forma em que o entardecer transita da noite para o dia, vou guardar todos os teus segredos em alguma nuvem de mim. Aí, meus olhos vão enxergar a neblina dos teus e atravessá-las feito um cometa. A chuva do meu céu tem o mesmo cheiro que flui do teu abraço quando me cerca. E eu fico ali, boquiaberta, orbitando fora do meu sistema, flertando com as tuas intenções, tropeçando em palavras. Porque, por você, eu estou disposta a viver sem saber o que vai acontecer. Aceito improvisar. Aceito ser o agora ou nunca. Eu quero os teus olhos escrevendo o meu nome. Eu quero que você leia os meus lábios e sobreviva com as minhas dúvidas. Eu quero a certeza do momento, mas não um contrato com o pra sempre. Eu vou dizer que te amo da boca pra fora, com êxito em cada sílaba, para disfarçar a pressa que tenho em ser amada de volta. Aí você se transformará na promessa que fiz ao vento. Na memória ininterrupta. Na vida que ainda não vivi. E, subitamente, da mesma forma que o céu toca o mar em dias de tempestade, vou guardar você no meu impossível. Aí, teus olhos vão se tornar o meu anticorpo contra o pessimismo. Por você eu aceito ser fraca. Aceito mergulhar em águas rasas. Aceito ser menos tóxica. Pois eu quero o explosivo que vem enrolado nos teus sentimentos. Eu quero inventar as respostas das perguntas que as pontas dos teus dedos fazem ao meu corpo. Eu quero te esconder em cada hora do meu dia. Eu quero ser o destino que você chama de acaso. Porque, por você, eu aceito ser coincidência. Eu vou dizer que te amo da boca pra fora. Que te amo pelos pulmões. Que te amo em cada artéria. E, naturalmente, vou descobrir que quem me envenena é você. Aí, você aceitará ser a minha contradição. O meu calor. A declaração de amor que nunca fiz. Então, seremos o óbvio. Seremos o prazer do arrepio. Os que se amam em três palavras, mas que podem se destruir em duas. Mas aí, seremos fracos demais para roteirizar uma nova solidão. Estaremos perdidos em nossa própria intimidade. Nós não saberemos mais voltar ao início das nossas histórias se isso arrancar um da alma do outro. A incompetência é o nosso vício. Eu arrebento no lado mais fraco. Eu termino onde você começa. Eu te amo da boca pra fora, mas isso você já sabe.
Me jogo
Sou explosão
Paixão que queima
Fogo
Faço gostoso
Chamego
Vou mexendo
Sacudindo
Me esfrego
Vou tocando
Deixando marcas
Com jeitinho
Ensinando
Sou professora
Doutorada
Na arte do amor !
18/03/2017
O amargor que sobe ao peito dos apaixonados, em seus amores não correspondidos, é o mais angustiante poema a ser compreendido.
As coisas passam e de repende algo parece mudar...
O muleque apaixonado encontrou o seu lugar...
Cresceu, viveu, aprendeu e acima de qualquer coisa, sobreviveu!
Longe dos seus braços aprendi a me expressar...
Voltei a sorrir, voltei a sonhar, voltei a amar...
Voltei a ser o que era e muito mais do que isso, reconheci os verdadeiros amigos...
Com você perdi minha essência e a vontade de fazer tudo que gostosa, pra viver uma vida que não amava...
Mais duras lições que consegui escrever
Experiências que vinheram para aprender
Coisas que serviram para amadurecer!
''Amo te mandar emojis apaixonados, ainda não tive o prazer de sentir o teu abraço,
mas pretendo sentir.
Gosto muito quando você fica perto de mim,
Você me faz entrar num mundo onde as pessoas são felizes e os corações são apaixonados um pelo o outro, deixando Jesus feliz''.
"O carinho se perdeu
a paixão foi em vão
nem a ilusão nunca existiu
o encontro dos olhares,
passou, desapareceu..."
A paixão é passageira, e como um fósforo recém riscado pode começar um incêndio, pode queimar todo um prédio, pode queimar uma folha de papel ou simplesmente, se apagar.
"Não se engane por um mero beijo ou simples gesto de paixão,já que os dois já citados podem ser forjados e criar uma ilusão."
No meio do caminho havia uma paixão
Havia uma paixão no meio do caminho
Havia uma paixão
No meio do caminho havia uma paixão.
Nunca me esquecerei desse encontro tão evitado
Na vida de minhas rotinas já tão decepcionadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Havia uma paixão
Havia uma paixão no meio do caminho
E eu tive que decidir se parava ou prosseguia
Afinal meu caro Drummond...
Havia uma paixão no meio do caminho
mas isso não quer dizer que eu tinha
Paixão não é pedra Drummond
Você pensa que tem e descobre que só havia.
Mas havia uma paixão no meio do caminho.
E como não é palpável como pedra
Segui meu caminho de rotinas decepcionadas
Nunca me esquecerei desse encontro inesperado
Havia uma paixão no meio do caminho
E eu não paguei pra ver se a tinha.
INCERTEZAS (soneto)
A paixão é como um denso nevoeiro
que deixa a visão sem o ver cristalino
tem um avanço lépido, feroz e ligeiro
ficamos à deriva, à mercê do destino
Nela, o momento se faz prazenteiro
nos levando ao extremo do desatino
acreditando ser o único verdadeiro
instante, sem ver o constante ensino
E vem, então, diversa outra direção
norteando com questão a emoção
que o curso é incerto, difícil chegar
Tenhamos, pois, no lasso coração, paz
nos desafios, pois o desatino é incapaz
de saber quando na paixão vai-se amar
Luciano Spagnol
02 de Agosto de 2017
Cerrado goiano
Onde está o poeta que existe em você?
Será que ele foi deitar a paixão?
Será que ele esqueceu de plantar a flor?
Loucura ou não!!!
Ele é o antídoto da dor do amor...
Suponho que pense e me responda
Você encantou meu coração
Não é mentira
É paixão.
Suponho que pense e me responda
Você conhece o meu clamor
Não de saudade
Mas de amor.
Suponho que pense e me responda
Não quero ser só seu amigo
Quero ser um pouco mais
Eu quero namorar contigo.
Suponho que pense e me responda
Tu és linda, és uma flor
E não estarás mais sozinha
Se aceitares o meu amor.
Obtuario
Menina dos Olhos Verdes, conhecida por suas palavras doces e suas paixões arrebatadoras morreu nessa tarde de 24 de Setembro de 2016. Tarde nublada e fria de primavera. Ela sempre ironizava que queria morrer na primavera, assim como nasceu... Acho que Deus quis atender seu último desejo.
Amiga, mãe, filha, corajosa, apaixonada, poeta, risonha, sensível, gentil e delicada. Muitos são os adjetivos e imensa será a sua falta.
Para onde vão as almas lindas após a morte? Será que vão para um lugar especial ou será que só vivem em nossas lembranças?
Não sei, a morte é um grande mistério, mas onde quer que esteja Menina dos Olhos Verdes, não deixe sua luz se apagar.
Causa mortis: tentou matar o amor que morava dentro de si e não resistiu.
Descanse em paz.
"Namorar é vencer a transitoriedade do ter, imposta pela paixão, transformando toda experiência física em formas de linguagem.
É transformar a voz do outro em letra, a fala em verso, o carinho em verbo, para assim torna-lo presente, mesmo longe, sempre quando for recontado. Por isso cada casal cria seu próprio vocabulário, para conjugar o outro em todos os tempos verbais. No namoro é onde acontece a gestação de uma história de amor!"
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