Paisagem
Talvez eu seja só uma paisagem,
Um encanto que passa e se vai,
Teus olhos me contemplam de longe,
Mas o coração, hesita e não sai.
Se fosse amor, não haveria medo,
Não existiria essa dúvida no ar,
Mas teu silêncio fala mais alto,
E as palavras ficam por declarar.
Sou apenas um reflexo distante,
Bonito, mas intocável ao teu olhar,
Pois se fosse amor de verdade,
Teria coragem de me alcançar.
Passarinho…
E novamente te encontro
Nessa paisagem urbana
Que permaneça livre feliz
A salvo da maldade humana
Paisagem
Meu amado, você pode não perceber que há uma cena em seus olhos que estou disposto a ver por toda a minha vida.
Sorria por favor.
Juro que meu coração vai explodir, mas vou fazer isso de qualquer maneira.
Afinal, quem se importa se meu coração explode te amando?
_Uma Turva Paisagem_
Um borrão azul com manchas brancas e uma sujeira...
era tudo o que via...
O mar cheio de veleiros...
reparei em uma forma nítida...
era ela...
talvez uma ilha, onde o homem expõe todas suas tristezas…
Onde se revela essencialmente.
Em meu barco...
arrisquei ir até lá,
mas a correnteza da insegurança era forte,
e desisti por um momento.
Não gostava em meu interior,
de ir a ilhas onde já existiam pessoas,
onde já existiam moradias...
Eu desejava uma ilha para me abrir,
e não onde qualquer soar de tristeza, saberiam...
Carecendo de chegar até ela...
eu consegui,
caminhei pelas areias finas e refinadas,
sentindo a fragrância marítima que só suas praias possuem,
e deite-me.
A noite chega,
e pelo mau costume de outras ilhas e pela bravura do mar,
fui arrastado pela correnteza,
ficando confuso, perdido...
e sem meu barco.
Apenas aquela ilha iria me salvar...
perturbado, questionei-me,
se eu merecia aquela ilha por completo...
e arrisquei chegar em ilhas menores,
mas não pude...
Então, em pleno mar...
a correnteza me puxou a retornar para a Ilha...
Sentindo o ar fresco e pássaros cantando,
me deparei com a marca de meu corpo em sua areia...
e eu soube
que tinha retornado àquela Ilha em que visitei...
Hoje eu quero passar o restante de minha breve vida,
contigo,
em sua ilha de companheirismo, de lealdade...
onde o amor reside...
minha nova amiga,
minha mulher,
meu amor,
você.
"O teu amor é uma força poderosa que mexeu com a paisagem do meu coração, transformando-o em um campo florido de emoções."
O outono é uma estação que encanta os olhos de quem aprecia a paisagem demoradamente...
É o momento em que as folhas lentamente vão alterando suas nuances em seus belos coloridos, amarelo, alaranjado e vermelho, para depois aos poucos, desprenderem-se dos galhos das árvores e formarem um lindo tapete para serem admirados pelos olhos de quem expressa sensibilidade.
Seu olhar é a mais bela paisagem que meus olhos já contemplaram. Nele encontro a verdadeira beleza do amor.
Eu te amo, sim eu sei.
Meu amor, sempre foi você.
Se meu coração é uma paisagem, então você é a vista.
Você transforma minha escuridão em luz, meu cinza claro em azul.
Quando os prismas trazem arco-íris, você é de todas as cores.
Você é o canto dos pássaros, você é a balada das abelhas.
Você é a dança do Girassol, você é o vento nas árvores.
Você está em cada canto da minha alma, em cada montanha e pico.
Você é minha fonte de força nos momentos em que estou fraco.
Você é genuinamente boa em um mundo onde o bem permanece em poucos.
Você traz vida à minha paisagem, você faz o coração envelhecido parecer novo.
Mas você é mais que um cenário, você é mais que uma vista.
Você é mais do que uma rima poderia conjurar, mais do que uma linha poderia interpretar.
Você é mais do que as letras podem descrever, mais do que os números jamais poderiam acumular.
Mas de uma coisa eu tenho certeza, e isso sempre soará verdadeiro, minha amada Rosa, se eu sempre te amar.
A vida é uma estrada com curvas inesperadas; o segredo está em apreciar a paisagem, mesmo quando não vemos o destino.
O verdadeiro prêmio não está na chegada e sim na jornada, saiba apreciar a paisagem ao seu redor com calma e sem pressa.
Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. [...]
Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.
Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos
Apressar a vida é como correr pela estrada sem olhar a paisagem. É como chegar ao fim sem ter vivido o caminho.
Não permita que o excesso de tarefas sobre a sua mesa de trabalho atrapalhe a visão da paisagem da janela.
Não importa o meio de transporte, o destino ou a paisagem: se eu estivesse na janela e você no corredor, eu trocaria de lugar. Enquanto apreciasse a vista eu me satisfaria em te admirar.
Perdi tempo perdendo tempo
em olhar o relógio com pressa de chegar
e nem me dei conta da paisagem
em que havia canteiros de jasmins
que não levarei comigo na memória
O tempo que confere voz e ritmo à natureza, silenciou a paisagem urbana.
“Ouvir o ruído das pinceladas nas paredes envelhecidas” - talvez nossos sentidos só consigam perceber o passar do tempo através das camadas de tinta – a jornada do olhar, a arte percorrendo passado/criação, presente/percepção e futuro/imaginação.
Olhar, fotografar, editar, criar, expor. O processo percorre o tempo.
O olhar que atravessa a lente, frágil sentido humano, deseja enxergar através das paredes, mas não o faz, adota um critério oposto ao usual: em vez de conceber a arte com elementos da realidade em termos de imaginação, revive a realidade como se fosse arte. O processo percorre o tempo.
O tempo como contexto da constância, os blocos de concreto, a imobilidade ao ver o tempo passar, a intransponibilidade das portas e janelas que detém o controle entre o transparente e as várias camadas de imaginação. Um novo olhar e o processo percorre o tempo.
Atravessar o pensamento, sem mecanismos, sem previsões, a imaginação do artista ao retratar o momento, e mesmo o planejamento que determina a precisão do clique. O processo percorre o tempo.
Por um momento, pensei num filme no cinema, que é composto de uma sequência de imagens paradas. Mas porque são projetadas sucessivamente em alta velocidade, temos a impressão de movimento contínuo.
O tempo passa ou o processo percorre o tempo.
Sempre tive a estranha sensação de que o tempo não passa, nós é que passamos, nos movimentamos.
A sensação de que o tempo foi mais uma dessas grandezas filosóficas criadas para preencher o espaço, outro gigante inexplicável e infinito.
Platão disse que o tempo passava, o infinito não.
Afinal, não fomos nós que criamos o tempo, para medir algo imensurável? Criamos divisões, espaços direções, como criamos uma bússola, Norte, sul, leste e oeste não são infinitos se desconsiderarmos limites?
Seria o tempo a bússola do infinito?
Por um momento então imaginei meu próprio corpo, que depois de ganhar camadas de tinta, num processo chamado passado, passa a perdê-las, entre o presente que já se foi ao piscar dos olhos, e um futuro que nunca chega, porque quando chega é o fim, para então ser o recomeço.
Perdendo camadas de tinta, talvez exponho minha história, como os edifícios contam pelo que passaram ao se deteriorarem. Camadas e camadas de tinta, e percebo que de concreto só que o que foi vivido, e de incerto as questões que esse pincelar, pictorizar, desencadeiam na imaginação. A imaginação, é afinal, o futuro. O processo percorre o tempo.
A fotografia, como arte, é a nova chance da paisagem, o recomeço. Norte e sul podem ser infinitos, se servirem apenas para apontar a direção e não para definir onde chegar. O tempo, bússola do infinito aponta a velocidade, não o fim. O processo percorre o tempo.
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