Pai Nao Entende nada
Acho que sou exagerado, em expressar o que penso ou distribuir o que gosto, mas não sei ser diferente, afinal, esse sou eu!
Um verso simples
Eu queria em um verso simples,
descrever a beleza de uma cena,
não consegui, que pena.
O jovem namorado,
diante de sua amada,
reclamava, ela por sua vez, irritada.
De repente, não sei a motivação,
um beijo inesperado, em plena rua,
às três da tarde quente de verão.
A cada trago, um ex trago
A cada gole um um afago
Sempre sei que não é pra mim
Mesmo assim me arrisco.
O que o álcool me afeta
O cigarro logo apaga.
Restam apenas as pitas no cinzeiro
Latas vazias. E aí cadê meu isqueiro?
Eu sei
Eu sei, você tem dia
simplesmente não queria,
nem ficar, não sair,
queria divertir, talvez sorrir?
No instante em que voas,
plana e flana à toa,
rumo à saída sem porta,
onde nada importa.
Tem dia, que não queria, a dor
do pássaro azul no alvorecer,
do sol, sem céu, sem cor.
Um dia imerso, em um poeta sem verso.
Não iria às estrelas. Só queria o cinza,
como às vezes, sua alma pinta,
esta inexplicável tinta.
As vezes eu deveria parar de pensar
Eu odeio pensar muito
O que é a pensando agora?
Não pense
Apenas sinta! Ou esqueça!
Dia após dia.
Há sim que se fazer poesia
à noite ou de dia,
para não deixar a agonia,
fazer morada em nossa mente.
Não permitir que a tristeza
e a descrença nos atente,
neste mundo sempre descontente,
entretanto demente.
Que as lágrimas possam ser,
de alegria e de fantasia,
dia após dia.
Hoje não tem poema
Hoje não tem poema.
de fato uma pena,
desviou-me a atenção
insignificante razão.
Era, como é, dia então,
mas as minhas vistas
cansadas ou usadas
de tantas visões ousadas,
revelou-se impressionada,
tamanha exatidão.
Se certo acerto, erro.
Erro para acertar, então?
Confusão.
Inaceitável
Inaceitável!
Ainda que não aprove
sendo quase inalcançável,
desconfio de sua veracidade,
descubro, sustentável e pouco amigável;
alguma verdade, ambiguidade.
Um epicentro
e dúvidas e lamentos que
meus não são.
Estranhamente controlam a mente
propositalmente, a razão!
Assim, comove ou não?
A cirúrgica precisão,
em que me atrevo, destemido
o primeiro passo em direção,
à loucura, pura, quase santa,
dos crédulos, das missões,
do poeta delirante que canta.
Espanta e entristece
mesmo que pudesse,
apetece
ainda que de mim não cesse.
As vezes me sinto insuperável. Não por ser forte, mas por resiliência. Cada pessoa é resiliente a sua maneira. Posso não suportar a dor que meu próximo suporta. E assim vice e versa.
O ente estranho
Estava eu de frente
para um estranho ente,
não tinha rosto, não tinha olhos,
nem nariz; nem orelhas,
nem cabeça nem nada,
mas tinha boca e tinha dentes.
Eram dentes fluorescentes,
feito pingentes, que as meninas usam
nas boates quentes.
Perguntei-lhe, reunindo coragem,
foste tu amizade?
Ele não me respondeu,
disse, em um gemido, algo incompreensível,
alguma coisa como:
“mais um preto morto, no pais dos pretos,
e ninguém liga, nem grita”.
Percebi que estava diante da
impunidade, da maldade,
cruel, crueldade, sem rosto,
sem nome, sem idade.
O conhecimento é como uma árvore que se expande em troncos, ramos, folhas e frutos. Não é um cacto que cresce reto, espinhoso e afastado em um deserto.
grite cante dançe ganhe perca brinque jogue por que quando ele chegar não terá mais tempo e naquele futuro dia as pessoas vão procurar a morte e não encontrarão vão desejar morrer mais a morte fugira delas...
Deus não se alegra em 'digladiações teológicas', mas se alegra em saber que o simples Evangelho está alcançado almas perdidas.
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