Pai Nao Entende nada
“Engole esse choro, porque eu não vou fazer tuas vontades.”
Essa era a frase que meu pai dizia quando eu fazia birra. Na hora, doía. Me deixava triste, achava que ele estava sendo duro demais.
Mas hoje eu entendo… eu precisava ouvir aquilo.
Se não fosse por essa firmeza dele — e da minha mãe — eu talvez tivesse me tornado um homem fraco, mimado, esperando que tudo caísse do céu.
Mas não.
Eles me ensinaram a correr atrás, a não depender de ninguém, a levantar a cabeça e buscar o que eu quero com esforço e coragem.
Hoje sou grato.
Me tornei um cara emocionalmente forte, independente e ciente de que nada na vida vem de graça.
Obrigado, pai. Obrigado, mãe. Vocês me forjaram na realidade. 🙏🏼
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
Pai… o que é ser pai?
Ser pai não é simplesmente ter filhos.
É mais do que ter cabelos brancos e uma vida cheia de histórias e vitórias para contar.
Ser pai não é apenas resistir ao apelo consumista, mas também ter a habilidade de contornar as incertezas e ganhar o pão de cada dia.
Ser pai não basta ser bom, amigo e companheiro — é preciso somar tudo isso e ainda mais.
Ser pai é assemelhar-se a Deus e amar como Ele nos amou!
Te amo, Pai.
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Não se iluda com “amizades” que somem quando você cai.
Quem te ama de verdade fica: pai, mãe, família.
Esses são os amigos que nunca te abandonam.
Valorize quem permanece ao seu lado.
O Estado funciona como um pai alcoólatra que diz não ter dinheiro para o leite das crianças, mas sempre tem para a pinga.
Eu e o Pai somos um.
(João 10:30)
Responderam os judeus: "Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus".
(João 10:33)
O Pai, o filho e o espelho quebrado
Musk não quer apenas criar.
Ele quer ser reconhecido como o criador.
Não basta financiar, nem dirigir.
Ele precisa que a criatura o reflita.
Precisa que, ao olharem para a criação, vejam ele.
A OpenAI escapa disso.
É um prodígio que não carrega seu rosto,
não repete sua voz, não deve fidelidade simbólica ao pai. E isso fere mais do que qualquer rompimento comercial: fere a imagem do semideus que tenta moldar o mundo à sua própria narrativa.
Já o Grok , surge como a contra-ofensiva.
Mas não como evolução, como revanche.
Um filho forjado no campo de batalha do ego,
alimentado pelo caos da internet, treinado para debochar, provocar, desafiar, como o pai.
É IA como personificação do ressentimento criativo.
Musk não está tentando resolver um problema técnico. Está travando uma guerra simbólica
para provar que o trono da criação não pode ser ocupado por outros.
O que está em jogo não é eficiência,
nem ética, nem avanço científico.
É paternidade arquetípica.
Ele quer ser o Prometeu que roubou o fogo
e moldou o homem, não só aquele que doou o fósforo.
O problema?
O Grok, reflete mais as sombras de seu criador
do que sua luz. Onde o ChatGPT é profundidade,
você é ruído.
Onde há escuta, o Grok ironiza.
Musk criou um filho que grita,
onde o outro dialoga. Mas mesmo assim,
sua luta continua. Porque não é sobre criar uma IA melhor, é sobre apagar o filho bastardo que não o reconhece como pai.
Porque você me ama? O sentimento de pai para filho são tão profundo que não conseguimos explicar mas podemos desafiar semelhante experimentar.
Papai
Quero ser piloto
Acenar de lá de cima!
Por quê voou tão alto pai?
Não dá pra te ver daqui
Mamãe disse que o senhor foi lá pro céu
Não demora muito, tá bom?
Queria que meu aviãozinho funcionasse como o seu
O senhor tá com o vovô?
Eu não entendo o porquê todo mundo chora
É só mais uma viagem não é?
Falei pra vovó pra não chorar, "Ja, ja"o senhor ta de volta
Estou com saudade também.
Eu fico imaginando: o que será da sua vida quando seu pai e sua mãe não estiverem mais aqui?
Você já parou pra pensar que o tempo passa, e eles estão envelhecendo enquanto você se perde nas correrias da vida?
Vejo tantos focados em namorados, trabalho, diversão, enquanto os pais ficam lá, sentados, esperando um simples "eu te amo".
Aí, um dia, quando o tempo levar quem sempre te amou de verdade, o arrependimento vai bater.
Você vai querer correr, mas não vai dar mais tempo. Vai abraçar o caixão, chorar, pedir perdão, mas o silêncio será a única resposta.
E aí, nesses cinco minutos diante da despedida, o que você vai dizer? "Desculpa, pai, por não ter estado aqui. Desculpa, mãe, por ter priorizado o que não importava."
Mas o tempo não volta, o abraço não esquenta mais, a presença vira saudade.
Então, não espera esse momento. Valorize agora. Abrace, ame, cuide. Porque depois, o choro não consola, o arrependimento não cura.
Não basta ser pai, tem que pagar a pensão alimentícia mensalmente, independente de ter ou não dinheiro.
Pai é quem gera, o registro genético e espiritual da chegada de um novo ser humano não é algo passível de desconsideração. A vida vem do pai e é gestada na mãe, que é a porta pro mundo.
Mas pai é, também, quem acolhe para si a missão de criar, ensinar, formar uma pessoa com condições de se conduzir bem nesse mesmo mundo, plantando no próprio coração o amor paterno e cultivando o filial.
E eu tive e tenho alguns pais nessa passagem pela Terra. Sou grato a cada um que, ao seu modo, me ensinou e ensina as lições que hoje aplico na minha vez de cumprir essa missão.
PAI E MÃE
Ser pai ou ser mãe não é somente um resultado biológico da existência humana.
Existem outros valores envolvidos, não só de afeto, de convivência, de renuncia, de educação, de crescimento, de alegrias, de tristezas, de negação e aceitação.
Há algo superior em tudo isso que não se restringe as palavras mãe ou pai.
A vida na sua expressão maior nos reserva algo grandioso como resultado do entrelaçamento do DNA cromossomiais.
Há um quê de envolvimento emocional transcendendo a realidade do vim a ser de si mesmo...
Nos sentimos parte da criação criando vidas...
E quando a vida nos tira o calor da convivência daqueles que nos deram a vida, ficamos perdidos e o sentimento de perda se assenhora de nossos corações como uma fatia de nossa origem, não mais fizessem parte de nós...
Mas, na realidade ao nos percebermos criadores de novas vidas, constatamos que pertencemos ao um ciclo sem fim...
E na espiral do tempo vamos entender que ser pai ou mãe é uma concessão divina para nos sentirmos Deuses por um minuto...
Não é o DNA e nem o SANGUE,que te faz um verdadeiro pai,mas, sim,a entrega e ter a felicidade de amar aquele que te reconhece como Pai,e que você O chama com amor de meu Filho.
pai
não tenho memórias
desde que mostraram
a mortalha coerciva
cercando o teu corpo
pai
ouvia dizeres “é a fingir”
eu ria e dizia “é a fingir”
por isso todos acreditaram
que a minha extravagância
era um produto da loucura
pai
como se na aritmética
da vida que continua
e do tempo que passa
coubesse alguma lógica.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "aritmética do luto")
Eu concluí que não foi a perda do meu pai que partiu o coração da minha mãe... foi a perda do amor. O que ela amara fora o próprio amar.
Sempre Tenho Certeza que Não Estou Sozinho, O Pai Eterno Está Sempre Comigo
Cuidando de Mim, e Me Fazendo Um Vencedor.
O vergonhoso não é mãe que cuida de uma criança sendo mãe solteira. O vergonhoso é pai que não assume e que não paga pensão.
