Pai e Mae Importancia na minha Vida
Sempre achei que uma palavra de elogio fizesse bem à saúde. Que pequenos gestos mudassem situações até então imutáveis. Que o julgamento alheio não é importante. Que devemos ser adolescentes a vida inteira e, o máximo que der, regredir até a infância com nossos filhos novamente. Que isso é a melhor maneira de renascer. Que amor não se cobra que não é cobre. Que amor não se pede que não é peça. Que amor se chama porque é chama. E que tudo que é muito diferente incomoda tudo que é muito igual.
Um menino que era mais velho e que me enfiava a porrada todo dia na 2º série do colégio acabou de me atender no Burguer King de Botafogo. Deus é justo
Você sempre começa uma história pensando em alguém. Poderão considerá-las românticas demais ou exageradamente sentimental, considerando meus trinta e poucos anos. Sentimentos que, contados em histórias, o bálsamo do tempo da escrita arrefece qualquer coisa. Histórias como daqueles que casam depois de haver gozado e bem, a vida de solteiro. Se conhecem e percebem a reunião, a um só tempo, da beleza de corpo e alma. Após o encontro, fazem-se amantes, em qualquer sentido que se queira dar a palavra. Constroem um lar perfeito e geram uma prole de filhos. Vivem juntos, tipo uns 50 anos; nesse período, passam bons e maus momentos, amparando-nos reciprocamente. Observam a família aumentar com a chegada dos netos. De repente, em poucos dias, esse amor é interrompido por uma doença insidiosa, inesperada, que arranca um dos braços do outro. Quem fica, sofre na alma a violência de um coice. Já estavam beirando os 100 anos. A tristeza é plenamente normal e justificável. Durante um século, embriagaram-se com o amor um do outro. Com a perda, passa a sofrer uma depressão, sem dúvida, decorrente da saudade, e esta, a queria sempre bem latente para nunca esquecer. Não permitia que médicos desbravadores da mente, com seus artifícios freudianos, expulsassem da sua memória, ou, pelo menos, amenizassem a saudade, que em verdade era a razão da sua vida atual. Na concepção que faziam do termo, os quase 100 anos, um ao lado do outro, era a única história que haviam escrito juntos, movidos pela inspiração provocada por esse único, grande e insubstituível amor. Durante todos os anos de felicidade, dedicavam-se as próprias felicidades. Destas, algumas que encontrei em cartas e bilhetes que guardavam dentro de uma caixa de sapato, preferi protegê-las com o véu da privacidade que considero inviolável, tão somente agora; mas um dia ainda escrevo um livro com essa história. Saudades.
Solidão; barco vazio que passa estacionado. Sozinho à espera de... Com sentido e sem ninguém. Solidão. Vida lenta. Vive mais tempo e devagar. Finais de semana longos como semanas.Televisão; lê; escreve; acesso à rede. Não é orgulho. Razão interior. Consciência. Não se vende. Pode se render. Se rende.Peso da dor. Tombou. Caiu no chão. Não levantou. Acordou. Ali, a pedra. Peso. Saiu dali. Rastejou. Passado. Presente na lembrança. Fora do futuro. Solidão.
Entrei no elevador e vi você. O andar foi subindo. Meu coração também. A porta abriu. Saímos. Nem imagino para onde você foi, onde está agora. Na verdade, já te esqueci, assim como desfiz as malas. Esse foi o único momento em que amei alguém que não conheci. Ali acreditei em amor a primeira vista, mas vi que não necessariamente ele tinha uma conexão com o destino, apenas com o acaso. Não ficamos juntos. Não sabemos a nossa história no infinito de possibilidades em que teremos que passar.
Sou levado, sou enrolado, sou eu até onde bater mais forte. Na encosta me encosto, e fico feito barco parado à beira-mar. Um navio inexistente, apagado, feito arco de harpa velha em depósito alojado à mostra para o que já não é mais. Foi-se o dia, foi-se o som, foram-se notas. O som parou e agora virou plateia.
A alma - nossa alma - sabe tudo que há para saber o tempo todo. Nada é misterioso ou desconhecido para ela. Contudo, saber não é o suficiente. A alma procura experimentar. Você pode saber ser generoso, mas a menos que faça algo que demonstre sua generosidade, terá apenas um conceito. Pode saber ser bondoso, mas a menos que seja bondoso com alguém, só terá uma ideia à respeito de si mesmo. É desejo da nossa alma transformar o melhor conceito sobre nós mesmos na melhor experiência. Enquanto o conceito não se tornar experiência, é tudo especulação. Eu especulo a respeito de mim mesmo há muito tempo. Há mais tempo do que eu e nós juntos poderíamos nos lembrar, do que a idade deste universo multiplicada por dois. Então você vê o quanto é nova a minha experiência de mim mesmo.
Não destrua a casa, mas examine cada tijolo, e substitua aqueles que parecem quebrados, que não suportam mais a estrutura.
Explicitar os inúmeros atributos morais e as provas de caráter dos nossos amigos exigiria uma adjetivação que muito pouco definiria as cativantes personalidades que teremos que dessecar. Por isso, vou falar de forma geral, e no final especificamente para uma pessoa. São, antes de tudo, bons. Acho desde que me entendi por gente, fiz poucas, mas amizades que irão perdurar até a minha morte. Lembro quando tinha 19 anos, estagiando, só via a hora do término do estágio para encontrar os companheiros de merdas próprias da idade. Fumava um gudan garang de chocolate, comendo o melhor "italiano" de calabresa do bar do Seu Zé, na Moreira César, em Niterói, dormia tarde e não fazia nada além de ler, esbanjando saúde do modo mais irresponsável possível. Até que alguns amigos começaram atuar sobre o meu comportamento, com conselhos e ponderações, de um certo modo mudando, aos poucos, meu jeito de ser pra melhor. Ao contrários dos inimigos, amigos acham isso normal e depois voltam para esgotar sua paciência num momento de estudo. E foi graças aos meus amigos, nessas mudanças de ambientes, na descoberta de novos amigos, novas cidades, novas casas, novos relacionamentos, que nós vamos nos transformando. Mas eu tive amigos que me fizeram ver a dureza da vida, ou melhor, me acompanharam nesta realidade. Nesse passo comecei a perceber algumas regras de vida, mais salutares. Com conselhos e exemplos de responsabilidade funcional dos amigos que tive na adolescência, principalmente nas competições, me tornei uma pessoa melhor. Lembro que nesta época passei a me dedicar mais aos livros e , por intermédio de um amigo especificamente, tornei-me amigo de outros amigos. Tive o prazer de conviver muito tempo com essa pessoa, aderir as mesmas causas, cheguei até pensar em adquirir um crédito espiritual para abater em outras vidas pela grande amizade. Mas a marcha inexorável do tempo foi nos tornando mais velhos, e meu amigo, de tanto fazer o bem, cansou. Seu coração parou. Eu, agora, só parei para lembrar da nossa amizade, aproveitando para saudar a sua memória, e também de todos os meus amigos vivos, e também aqueles amigos vivos que estão na minha vida como mortos, no panteão das minhas saudades...
Nossa vida é como a estória da cigarra e da formiga. Quando morremos sabemos se apenas descansamos ou juntamos montinhos pro futuro. E isso pode ter ou não relação com Deus. As pessoas acham que ser ateu coloca a encarnação sem propósito ou futuro algum...
O que se compreende da vida até o momento é que evoluímos por meio das dificuldades. O que coloca a felicidade como pequenos momentos de resolução de problemas.
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