Pai e Mae Importancia na minha Vida
Aos 30, eu queria conquistar o mundo, tudo tinha um tamanho muito grande na minha cabeça, hoje eu faço o que posso em todas as áreas.
Quero estar confortável dentro da minha própria pele, onde quer que eu esteja.
O mundo muda rapidamente e minha mente gira eletrizante. Perguntas sem resposta. Respostas sem pergunta. Inútil questionar quem sou eu. Talvez amanhã, quando cessar o turbilhão, eu entenda que nenhuma resposta é possível. Sou um ser orgânico, pleno de células. E meu cérebro cheio de neurônios, gerando sinapses. Mas isso diz pouco, quando me deito e não consigo dormir. Quando a angústia aperta e não sei se vou resistir. Andar, andar, andar. Sempre em frente. No fundo sei que sou como uma pedra dura de quebrar. E suporto uma, duas, dezenas e centenas de dias. Tudo poderia ser mais simples, mas o coração não conhece estrada. E nessas horas de perigo, sonho com sua voz dizendo que a vida vale a pena. E em um abraço eu sinto essa dor espairecer lentamente. Eu que tanto amei, no meu quarto vazio, sozinha, eu e minha consciência, busco um sentido mais forte para encarar o tempo e sentir que ele é meu companheiro inseparável. Era para eu ter morrido, mas eu não morri. Limpo um pincel e desenho retratos. Fragmentados. Longas horas pintando e pensando. Por que eu penso tanto? Seria mais fácil ser pragmática, mas reflito longamente sobre acontecimentos tão distantes. E se estou viva penso em Deus. Não tenho religião. Mas sei que há uma força superior. Assim vou mudando de assunto, vagando entre um pensamento e outro. O passado recheado de conquistas e arrependimentos. Deito a cabeça no travesseiro e sinto uma angústia pesada. Onde foi que eu errei? Eu só queria ser feliz. Hoje eu só quero ter paz. Que minha mente não me torture e que não me falte o ar de madrugada. Eu quero sentir prazer em compor um poema, em pintar um quadro, ou cantar. Mas uma apatia me impede de viver. Eu não sou uma vítima. Sou uma mulher forte. Uma mulher que escapou da morte. O futuro me parece obscuro, talvez eu suma e ninguém note. Daquele acidente ficou visões de carros vindo em minha direção. E sinto um sentimento amedrontador. Quando me madaram para o inferno, aquele homem alto e forte começou a me enforcar. Pensei que me mataria. Seria uma morte qualquer, em uma clínica qualquer. Mas eu não sou qualquer, sou uma pessoa única, que seria silenciada em um trágico dia. Sou uma sobrevivente. Não sou uma vítima, mas ainda sinto meu pescoço sendo enforcado. Como essas palavras ficaram tristes e pesadas. Assim é a realidade, dura demais para ser encarada. Pego minha trouxinha de dores e transformo em palavras. Esqueça. Eu sobrevivi e continuo aqui. Às vezes minha mente me dá um descanso e então sinto esperança. Essa semana foi meu aniversário. Que medo eu tenho de aniversários. Minha família veio, trouxe bolo. Eu fiquei feliz, mas quando foram embora, eu chorei. Toda alegria me traz tristeza, porque sei que toda alegria é passageira. A vida também é passageira, mas se demora além da hora. A vida passa arrastada, já sem objetivos. Sobreviver apenas. Morrer de tristeza e não macular o meu corpo. Talvez essa noite eu durma. E minha alma descanse.
Monalisa Ogliari
Preciso sentir que minha jornada neste planeta foi rica, digna e cheia de bondade.
Senhor Jesus,
ensina-me a viver com saudade do céu.
Que meu coração esteja pronto,
que minha alma esteja cheia do Espírito.
Dá-me o clamor da Noiva,
a chama viva da Tua espera.
E quando ouvires meu sussurro dizendo “Vem”,
responde com Tua glória:
“Eis que venho sem demora!” Amém.
A ansiedade é como uma nuvem pesada na minha cabeça,
que me faz perder o controle das coisas.
É como se eu estivesse em outro planeta,
onde nada faz sentido e tudo tá fora do meu alcance.
Meu coração dispara,
minha respiração fica ofegante
e meu corpo fica todo tenso,
como se eu estivesse preparado pra fugir de algo que nem sei o que é.
Nessa situação, é difícil encontrar um pouco de calma
e clareza pra tomar decisões
e viver a vida de verdade.
É como se a ansiedade fosse minha sombra,
sempre me lembrando que estou à beira de um buraco
e pode me engolir a qualquer momento."
Descobri que minha paz vale mais do que qualquer presença forçada. Ser real virou ato de coragem num mundo de aparências. Brincar com sentimentos alheios não é charme, é covardia. E sinceramente? Não tenho tempo para ensinar o básico: respeito e reciprocidade.
Senhor,
não quero trono aqui,
mas Teu olhar sobre mim.
Ensina-me a governar minha alma,
com domínio próprio e calma.
Pois se reinar em mim eu aprender,
com Teu Reino hei de crescer.
Na minha mente, uma história inteira planejada; diante de mim, uma folha em branco, uma caneta e a insegurança me encarndo...
"Livro: Cartas para um escritor Inseguro" (Em breve)
Expresso arte para não desistir de mim e nem dos outros à minha volta. Porque a arte me resgata, me refaz, me levanta. A cultura é do povo e nunca será uma propriedade latifundiária, cercada por muros de exclusão. Ela nasce na rua, pulsa no corpo, ecoa nas vozes, e pertence a todos que a vivem.
O tempo já não me pede urgências, ele apenas dança, dissolvendo-se na brisa suave que toca minha pele. Sou um rio sem margens, fluindo sem destino, abraçando o infinito com cada pulsação do meu peito.
O silêncio, antes esquivo, agora é meu mais fiel companheiro. Ele sussurra verdades que sempre estiveram aqui, ocultas sob a pressa dos dias que já não contam. Sigo sem posse, sem medo, apenas sendo, leve, vasto, eterno.
O ar vem e vai, beijando-me como um amante que não deseja prender, apenas tocar. E em cada respiro, descubro que nunca estive fora daquilo que sempre foi casa. O coração pulsa, mas sem urgência. Ele conhece a melodia dos que já não buscam, apenas habitam o instante.
E nesse repouso, nesse abandono doce ao que é, encontro a maior das alegrias: ser.
Eu sempre falhei em falar, minha garganta dava nós e minha mente não sustentava uma só frase, arames se agarravam como colares no meu pescoço e qualquer palavra se desfazia rapidamente, minha incapacidade de contar com a boca me deu o nobre talento de escrever, eu escrevia bíblias sobre coisas banais, enciclopédias sobre histórias de amor e dicionários sobre o mais simples acontecimento, redações não eram pra mim, eu queria escrever poemas e poesias, textos lindamente trágicos e tragicamente lindos, a caneta era arma, e o que saía não eram só palavras, eram sentimentos, partes de mim, quase como gotas do meu sangue e pedaços do meu cérebro, eu colocava partes da minha alma em cada sílaba e uma doze de humanidade em cada letra. As noites eram as mais barulhentas, quando todos estavam quietos, era quando o papel gritava cada pensamento meu, cada carta, cada música, poema e textos nunca e jamais lidos eram como discursos, palestras e sermões jamais e nunca ouvidos, eram segredos encantadores, vozes medrosas silenciadas, pensamentos impuros e inquietantes, suspiros quase sussurrantes, e tudo isso em um pouco de tinta e papel
Ao viver na escuridão fui convidado a ver a luz desde então trabalho incessantemente minha pedra bruta, com o malho e o cinzel seguindo a dadivosa orientação dos meus mestres, na justa e perfeita geometria.
Perco-me em pensamentos, e quando o vento retoca a beleza das folhas do ipê ao lado de minha janela, a vida num sopro mostra-se branda. O peito antes apertado, agora expande-se como se fosse abarcar tudo que a vista alcança. Minha angústia dissolve com tamanha rapidez que parece nunca ter existido. E eu, retomo o prumo de minha existência; e como aquele vento, sigo a retocar a beleza de tantas outras folhas por aí…
Talvez hoje eu morra
Talvez hoje eu morra — e o mundo siga,
sem notar o silêncio da minha partida.
O sol nascerá com a mesma coragem,
e o tempo seguirá sem pressa ou miragem.
Talvez hoje eu morra — e ninguém veja,
a lágrima oculta, a alma que almeja
um último abraço, uma palavra guardada,
um perdão não dito, uma dor calada.
Talvez hoje eu morra — e em minha ausência,
fiquem perguntas, vazios, ausência.
Fiquem poemas sem fim, versos sem dono,
um copo pela metade, um sonho sem sono.
Talvez hoje eu morra — e no fim de tudo,
encontre em Deus o silêncio mais mudo,
a resposta que em vida busquei, aflito,
nos becos do peito, no chão do infinito.
Talvez hoje eu morra — ou talvez não,
mas já deixo escrito, do fundo do chão:
se eu partir, que seja com paz no olhar,
pois viver também é saber descansar.
E se hoje eu morrer — só peço, enfim,
não chorem por mim, nem pelo meu fim.
Guardem apenas o que fui de verdade:
um sopro, um suspiro, um eco de saudade.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Minha maior qualidade vem dos meus gostos… E, de todos os meus defeitos, o maior deles é gostar de alguém que eu não posso ter.
Sigo firme, na paz da minha consciência,
Trabalhando, vencendo, sem pressa, com essência.
Não corro atrás de quem não sabe o que quer,
Porque quem vive de agrado, se perde sem perceber.
Prefiro a solidão da verdade,
Do que a companhia de quem finge maturidade.
Enquanto uns se preocupam em não magoar quem não liga,
Eu cuido da minha alma, da minha vida, da minha autoestima.
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