Padre Fabio de Melo Cultivo
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
A melhor forma de ter segredos é não ser segredo e, se segredo formos, que sejamos livres de segredos.
Quando o grito é muito alto,
sem cessar,
nada mais se ouve,
nada mais se vê...
... histeria ...
Caos!
As dores mais profundas são as que te transformam em um gigante que mata dragões e vence as guerras mais difíceis.
Então queime, sangre, chore, mas ressuscite.
Talvez, você tenha respondido no automático ultimamente. Então o tudo bem soa com certa naturalidade, ou não. Talvez alguém já tenha percebido que é apenas o automático, e que na verdade, este "tudo bem", não é um tudo bem de verdade. Porém, mesmo percebendo, as pessoas não conseguem lidar muito bem com tudo isso. Tempos difíceis... O fato de alguém não ter falado ainda, não quer dizer que não tenha percebido, ou que você esteja completamente sozinho. Sempre haverá alguém capaz de perceber, e mesmo que não fale, suas atitudes mostrarão o quanto se importa. Observe. Sinta. Ainda há alguém...
Perdoe-me a intensidade
Não sou capaz de castrar
A extroversão do meu silêncio
Ao denunciar disfarçada introspecção
Deixa meu beijo
alcançar teus segredos
minha língua
falar à tua carne
minha boca
entalar com tua confissão
Não sei o que acontece ... se a prosódia me domina, ou se o prosélito em mim, é quem está no controle dos meus versos tão comedidos.
Quando eu agir contigo; não pense,
apenas sinta; deixe que eu te fale
te fazendo sentir; se der saudades,
volte pelo mesmo caminho, sem
precisar fazer ninho.
Vida que finda
Hoje estive chorosa
Meus olhos ficaram úmidos
Enquanto olhava para o céu
Ele estava tão azul
Tão calmo, sereno
Agradeci pela graça da vida
Mas senti profundamente
Por aquela vida que logo se vai.
Gritos da alma
De maneira profana e ardilosa agora meu espírito clama
Não se sabe ao certo o que ele deseja, mas eu choro
Choro desconsoladamente, o choro dos não compreendidos
Sofro por está colhendo os frutos amargos da minha pior colheita
Onde estarão aquelas mãos que sempre me confortam
Onde posso encontrar o abraço do consolador de outrora
Sinto-me tão só, tão perdida, desprovida de sonhos e esperanças
Seria eu agora incapaz de reerguer-me, de superar com sempre fiz?
Por onde vaga meu espírito que agora perde-se de mim?
O que pensar agora, se estou a vagar, prisioneira de meus próprios medos?
Como posso eu agora ser liberta da escuridão que me invade?
Minha mente escureceu-se, minh’alma gélida, meu espírito...
Seria a morte em mim, nesta sensação de terror que me domina?
Oh, minha paz....! Dói não sentir mais a brisa no rosto!
Os suspiros cada vez mais distantes, mais ausentes, só silêncio
Um silêncio que não traz paz, um siLêncio de terrível desespero
É este o silêncio que trago dentro de mim agora, desalador
Quero ainda gritar, mas nada consigo, nada consigo sussurrar
Que pavor terrível! Que angústia! Deus! Eu consigo pensar...
Deus! Eu clamo a Tua misericórdia... é o que penso agora...
Um toque suave... o ar entra em meus pulmões, alívio!
Sinto uma brisa a me tocar, uma boa sensação me invade
Respiração profunda e suave, um sussurro: _você esta viva!
Sinto-me outra vez, meu espírito voltou e eu estou bem.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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