Padre Fabio de Melo Cultivo

Cerca de 117167 frases e pensamentos: Padre Fabio de Melo Cultivo

⁠Inspiração.

Pensamento meu...
Vá....
Voa por esse lugar...
E se espraia por esse luar...
Inspiração minha...
Deleita...
Passeia no estrelado do infinito....
Imaginação minha....
No teu sonhar...
Sua sombra reflete no seu manto...
Cometa meu...
Rasga-me até o íntimo....
Mostre-me o teu esplendor..
Oh pássaro cantador...
Nas copas mais altas...
Rascunha nas cascas....
E marca meus versos com seu canto...
Oh poeta inspirador....
Acalma-te com teu escrevinhar....
Amanhã será outro dia...
E uma nova poesia...
Surgirá em teu olhar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Vasculhando sentimentos.




Com tom de cores ilustradas...
Umas foscas e outras cintilantes...
Decidi eu...
Vasculhar alguns sentimentos...
Fiz uma bancada...
Espalhei meu alfabeto...
Único e diferente do abecedário...
Do tal famoso ABC....
Comecei logo pela segurança...
Embora não sabia como os sentimentos
Iriam se comportar...
Satisfação em fazer isso...
Em momento algum me faltou...
Insatisfeito com certas coisas...
E satisfeito com minha imaginação...
Saturei e temperei...
A saudade bandida que me maltrata...
Sensível e ao mesmo tempo sufocado...
Meu desejo era único...
E regorgitar o que por dentro me corroía...
Saudável e sensato...
Separei os pontos...
Eliminei as reticências....
Sem tolerâncias...
Deixei as tristezas e prosegui...
Almejava o sucesso....
Suspeitei do que viria pela frente...
Dei um chute no sofrimento...
Tentando abafar os tormentos...
Busquei muita saúde...
Sozinho e sereno...
O horizonte estava ainda distante....
Sobrecarregado e sonolento....
Tive surpresas vasculhando...
Superei o tédio...
Teimoso e com temor...
Perdi o sono por vezes....
E fiquei tenso...
Soltei as latas de tintas...
Unifiquei junto á uma poesia..
Para a tranquilizar e me encontrar...
Precisava eu...
Abrir as cortinas e começar a gritar...
Tímido e matemático....
Somei outras cores e liguei a esteira...
Motorizado...
E energizado por uma turbina...
As letras alfabetizadas corriam soltas...
Esperava o momento certo em apanha-las...
Cada uma tinha um tom de cor...
As outras eram coloridas...
E foi assim...
Que encontrei a compreensão...
Comecei a entender...
O significado de cada sentimento...
Colei do início ao fim...
Uma marca minha na correia que não parava de correr...
A bancada era ilusória...
Nem pés tinha para sustentar...
Fui no estoque...
Peguei tudo que não fazia bem...
A malícia foi logo a primeira da fila...
Depois a desconfiança...
Ódio e rancor...
Magoa e pavor...
E outras mais que causavam dores...
Formigação e ilusão...
Atordoei todos esparramando minha imensa revolta...
Entre todos eles...
Eram mais de cem...
Enjoado e encorajado...
Martelei um à um...
E ao pó...
Vi todos destruidos em minha frente...
E ainda de pé...
Tive essa inspiração...
Encontrando o segredo de cada um...
E foi assim que tive um encontro...
Com o Amor e o perdão...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Magonovódio



Aquela rosa que caiu no campo...
Aquele rio que corre no manto...
Aquele mar que cobre todos os continentes....
Aquela lavoura de trigo que carrega o pão...
Nos achados e perdidos da minha imaginação....
Estão alguns itens desconhecidos dos olhos da ilusão....
Na altitude e latitude....
Uma magoa e revolta...
Misturada com ódio e nojo...
Que açoita e que me devora....
Poderia eu dizer que é do amigo(a)...?
Poderia eu dizer que é do bandido....?
Poderia eu dizer que tal mistura de sentimentos ruins está pela humanidade...?
É claro Não....
Minha mágoa tem nome...
Minha revolta sobre nome....
Meu ódio oculto está trancafiado...
Um nojo que regorgito a cada milésimo de segundo...
Peço a Deus muita sabedoria e paz...
Para quando eles escaparem de minha boca...
Eu realmente saiba o que estarei falando...
Jamais pensei...
Jamais imaginei...
Jamais sonhei que teria isso...
Poderia até inventar um pseudônimo para esses quatro sentimentos.....
Magonovódio...
Falo abreviado...
Falo até para aqueles que me chamem de coitado...
Eu sei que sentir isso não é bom....
Mas acho que estou no caminho certo
Escolheria uma classe para revelar...?
Escolheria uma arena para gritar...?
Escolheria o mais alto eco para fazer meu grito ecoar....?
Não sei....
Tais poesias e versos...
Tais improvisos e canções...
Tais línguas que falam difíceis de entender...
Do javanês ou inglês...
Português , mandarim....
Ou espanhol até o hebraico....
Nunca fui no monte de palha...
Mas jogo fogo nessa fornalha...
Quando será que irá explodir de dentro de mim...
Não sei....
O que sei...
É que Deus criou alguém...
Deu fôlego da vida a esse alguém...
Deu vida a esse alguém...
E cuidou até hoje desse alguém...
Nessa gaveta...
O que tem por dentro....
Não posso brindar porquê tenho....
Não posso me vangloriar porque sinto...
Apenas tenho...
Não falo de sucesso...
Não falo de felicidade....
Não falo de dinheiro...
Falo de algo por inteiro...
Falo de algo que não cabe em qualquer caderno...
Ele não é sonoro...
É algo que saí pelos poros...
Não cabe nessas frases..
Mais apenas sei...
É algo muito forte que só Deus sabe...
O imenso sentimento...
Que guardo comigo...
Que abrevio nesse poema...
Nesse exato momento...




Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Atrevido na arte


Não posso calúniar minhas poesias...
Elas tem ossos...
Tem pele...
Tem carne...
Em cada uma delas...
Existem um coração nobre...
Atrevo-me com minha essência de poeta...
Perfuma-las....
Sou um caçador de imagens...
Sou um admirador das paisagens...
Sou tão atrevido que..
Embora com os ossos machucados...
Não faço negócios com minha imaginação...
Ela não está a venda...
Ela não tem preço....
Afogo-me...
No amor...
Me deito no ar...
Mergulho no meu Mar...
Não sou de subtrair...
Odeio o sinal de divisão...
Cabe então...
Eu eleger uma promoção....
Recuo daquilo que não me inspira...
Essa arte de cultivar poesias....
É minha...
E tudo que meus olhos capitam....
É capaz de magoar até o verso mais puro....
Sou capaz de dar fôlego até o verso mais contaminado....
O que me importa....
É cultivar sem denegrir....
Semear sem tocar....
E colher sem apanhar....
Sou exportador de sementes...
Elas vão e vem...
Sou importador de um verso carente....
Sou nacional e internacional....
Sou recem nascido....
Sou da atualidade ou moda antiga
Jogo mel no amargo....
Elimino o fel....
Mesmo que alguém possa não ter gostado...
Rasgo a tristeza ao meio...
Ainda sou capaz de remendar a felicidade...
Meu inimigo....
Sou eu mesmo...
Levo a mim...
A minha própria notícia....
E se contém alguma difusão...
É apenas um verbo....
E ele está aqui....
Dentro de qualquer inspiração....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Rimando.



Pelos confins da literatura...
Rimo eu sem querer...
Não rimo para esquecer...
Rimo para dia passare chegar logo o anoitecer....
Rimo por horas...
Rimo testando minhas trovas...
Rimo sem pensar...
E não me preocupo no que vai dar...
Rimo almoçando...
Rimo amando...
Rimo debruçado...
Rimo em pé ou sentado...
Rimo para os amigos...
Rimo para quem quer seguir comigo...
Rimo até na cozinha...
Rimo e não chamo a atenção da vizinha...
Rimo para minhas irmãs...
Rimo para os meus fãs...
Rimo para o meu irmão....
Se ele não gostar...
Invento pra ele outro refrão...
Vou pelas beiras...
Vou nas esfolas....
Rimo sem falar besteiras...
Rimo dedilhando minha viola...
Rimo para as mulheres...
Rimo para os homens...
Mas não rimo para o lobisomem...
Rimo para filhas...
Para minha esposa...
Eu rimo e dedico um verso apaixonado...
Com meu talento...
Entrego a ela meus escritos bem elaborados...
Ela é calma e esquentada...
E como escritor...
Olho pra ela e dou uma piscada...
Rimo para as mamães...
Rimo para as tias e os tios
Por dias...
Rimo também riscando o pavio...
E com um pedaço de fio...
Ligo na tomada...
E rimo para os primos...
Como poeta menino...
Escrevo seguindo meu destino...
Rimo até para os que duvidam...
Caso eu feche meus olhos...
Agradeço a Deus e aqueles que me convidam...
Pego minha sacola...
Coloco letras na caçarola...
Congelo água e esfrio minha cachola...
Sem plateia na arquibancada...
Jogo um pouco de bola...
Dizem que o Pelé é o rei do gol...
Será...?
Não acredito muito nesse vovô...
Dou asas para o minha inspiração...
E se rimei até aqui...
Não é para satisfazer o meu ego não...
Rimei porquê eu quis...
E se ninguém fala nada....
É porque sabem o motivo que fiz...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Alma de Poeta.



Ainda criança...
Renunciei um verso antigo....
Cresci com minha herança....
Tenho brilhantes ideias....
Vôo como pássaro....
Bato asas e não sinto cansaço....
Em minha ilusão ótica....
Faço poemas com fetiches...
Nas preces clamadas....
Mudo tudo pra não ficar na mesmice...
Minha juventude ficou perdida...
Mas ela sobrevoou...
Nas montanhas e pradarias....
Verde campo rasteiro....
Sou um lisongeador da natureza....
Aprecio a escrita...
Descrevo o verso chorado...
Só pra ver o que acontece...
Azul cintilante....
Amarelo e verde do agreste....
E sigo avante no restante...
Ahooo madrugada fria...
Bom dia pra quem acordou...
Quem vai sair de casa...
Toma café com seu amor...
Amores a amoras...
Ahooo , nobres senhoras....
Faço poemas e não faço rascunhos...
Cabe a mim usar os dedos...
Movimentando meus punhos...
Se é pra versejar....
Sou uma ave no céu a cantar....
Os perfumes estão por aí....
As flores nos jardins...
Gansos no remanso...
Estados do sul...
América Central...
Ou Sul ou do Norte....
Fuso horário modificado...
Falo daqui de Manaus...
E se não me levem a mal...
Até para aqueles que não gostam de mim...
Mando um beijo e um mando um tchau...
Até outro dia...
Aceno pra vocês com minhas mãos....
Nessa despedida deixo também...
A minha saudação...
Adeus Canarinho pequenino...
A pegada aqui é segura....
O sistema aqui é bruto...
Sou versátil e eficaz...
Escrevo com a alma de menino...
Não bebo água no prato...
Sou chato por uma parte...
Mas nesse verso...
Exijo que me sirvam...
Em copo cristalino....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

Minha Escola



⁠Ah escola,
Escola minha,
Sozinho pensando,
Meio que vagando,
Com alto estima,
Dedicarei á vc essa rima,
São Bernardo do Campo,
Lembrando de de ti,
Aqui no meu canto,
Foi aí que tudo começou
Venho acompanhado,
Aqui de outro estado,
Conduzido por um tema,
Cujo problema,
Que mexe comigo,
Escrevo aqui agora,
Pra lembrar da escola,
Que um dia estudei,
Hoje me sinto cheio da bola,
Pra aqui te escrever,
Nesse meu viver,
Um dia sentei em suas cadeiras,
Escrevi em suas carteiras,
Cujo era de madeiras,
Madeiras essas de lei,
E hoje me sinto um Rei,
Pra aqui te grafar,
Escola Pedra Maria de Carvalho,
Depois de vc,
Tive muitos atalhos,
Agora eu falo alto,
Com seu sobre nome,
Carvalho,
Nos tempos atuais,
Embora desiguais,
Devo isso meus pais,
A quem deixo aqui os meus cordiais!
Ah professora Maria José,
Nem sei se ainda existe,
Ou jà se foi,
Ja se passaram 5 décadas,
E após 42 anos,
E hoje sem enganos,
Dedico a vc esse poema,
Cujo você é o tema,
Que um dia me lecionou,
E trago comigo até hoje,
O seu emblema,
Sonhos e ilusões,
Vivo hoje,
Como se fosse ontem,
Me lembro de detalhes,
Talvez alguém me desapontem,
Mas,
Ninguém é perfeito,
Vivemos de erros,
E também de aprendizados .
Estudei aí,
Nunca me distrai,
Nunca me reprovei,
E engraçado,
E na escola da vida,
Já fui reprovado,
Inclusive várias vezes,
Me despeço por aqui,
Deixo aqui meu sincero obrigado,
E obrigado meu Deus,
Por nunca desistir de mim.

Autor: José Ricardo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

OBSERVANDO⁠


Observando a noite e a lua,
Noite escura,
Noite silenciosa,
Olho para o céu,
Vejo no véu,
Vejo pela janela,
Uma linda estrela,
Que fez-me,
Ficar á mercê dela,
Lembrar...!
Lembrei-me de algo,
Da delicadeza do meu olhar,
Vi a grande estrela brilhar,
De uma forma tâo intensa,
Que me fez até gaguejar,
Da suavidade,
A sua divindade,
Convidando-me para lhe apreciar,
Tua imagem,
Reflete na paisagem,
Minha razão,
Tem um sentido,
Oh céus,
Como tu és "BONITO",
Fico feito um bobo,
Te paquerando sem noção,
Olho-te daqui,
Invadindo tua beleza,
Sem ao menos sua permissão,
A minha vontade,
Está na sua explicação,
E continuo aqui,
Alí,
Ou lá,
Vivendo no mundo da lua
Da fantasia sem sentido
Meus pensamentos habitam nas ruas,
Ruas essas sem nomes,
Nas galáxias do céu infinito,
Da utopia que tenho vivido.

Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Sendo eu agora,
Poderei ser o outrora,
O antes,
Ou até depois,
Durante minha caminhada,
Vou pela jangada,
Nesse flutuar sobre as águas,
Carregarei a cruz,
Também minha luz,
Poderei clamar na dor,
Chorar um horror,
Mas suportarei,
Caso me vejam sorrindo,
Esse é meu jeito,
Assim,
Serei a água,
Terei o prazer de ser o banho,
Nesse amor do tamanho do mundo,
Percorrerei campinas
Penetrar nas entranhas,
Meu pensamento,
Está sempre mexendo com meu sentimento,
Que eu almejo,
Quero estar nas nuvens,
Embaraçado na atmosfera,
Entregue aos relentos da vida
Provando do sabor
Ouvir o que ainda não foi dito,
Fazer um pedido,
Colado aqui com meu crânio,
Simplesmente me entrego
E não me renego
Eu amo ser eu.

Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Na minha reta,
Sou um simples poeta,
Não tenho rima e nem rumo,
Também não sou repentista,
Só sigo meu plumo,
E levo de boa,
Essa minha vida de artista,
Vivendo no meu canto,
Rimando e semeando,
Nesse meu mundo de rimador,.
Faço meus versos
Aliviando meus desejos,
Pensando no meu lugarejo,
Com meu coração sertanejo,
Mas tem uma coisa que sou,
Falarei sem pudor,
Sou um tremendo egoísta,
Jamais divido minha dor.
Choro sozinho,
Quietinho no meu ninho,
Me desabafo com o Pai,
Ele é único que me atrai,
Pra enxugar as lágrimas que cai..

Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Pra quem não me conhece,
Venho aqui e me apresento,
Sou um que faço rimas ao vento,
Escrevo minhas rimas,
Nasci com essa sina,
Se falo do amor,
Então esqueço da dor
Sou rimador,
Faço de tudo que escrevo,
Ser um animador,
Então eu me garanto,
Aqui eu sou um ditador,
Com meu cérebro pensador,
Detalho sem horror,
Pra depois ter um sabor
Aqui sou amante,
Homem da alma pensante,
Não sou bandido,
Pelo menos meu dia,
Está garantido,
Sou eu que escrevo,
E pra mim jà é bastante,
Nas experiências da vida,
Algo me proporcionou,
Pra hoje aqui fazer de mim,
Um desbravador,
Sou assim mesmo,
Escrevo qualquer hora,
Ainda como torresmo
Aos que se vão,
Aos outros ficam,
O quê importa é a emoção,
Os bons amigos,
Trago comigo,
Mesmo solitário,
Decifro qualquer dicionário,
Nesse minuto presente,
Faço nesse poema uso meu pente,
Vou penteando palavras,
Tirando dos ovos até das claras,
No fim disso tudo,
Nem sei se ficará bom,
Mas nas misturas quê ponho,
Um paladar tem que dar,
Apostando na hora de degustar,
Nessas rimas sem fim,
Ouço até o Japiim,
Se as sombras vem me espantar,
Dou um chega pra lá,
Deus me carrega nos braços
Prs aliviar meu cansaço,
Respiro fundo e mergulho,
Disso eu me orgulho,
Existem barreiras,
Derrubo com trator de esteiras,
Vou quebrando tudo na frente,
Pra mostrar pra essa gente,
Que esse poeta é diferente,
O lugar das estrelas está no infinito,
Elas brilham no espaço bonito,
Meus versos tem uma base,
Deito e me levanto,
Me levanto e deito,
Vou despedir vocês,
Amanhã outro dia talvez,
Eu esteja aqui outra vez,
Usando meu lado de artista,
Me transformando num alpinista.

Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

Louco



Se me chamarem de louco,
Eu digo sou e mais um pouco,
Digo e assumo.
Sigo meu rumo,
Acompanhado com meu plumo,
Pois eu amo ser louco.
É essa loucura,
Está na minha estatura,
Sigo esse poema,
Com minha candidatura,
Se amar demais é ser louco,
Então deixo aqui minha assinatura,
É onde eu me encontro,
Com minhas abreviaturas,
Deixar de ser louco...?
Falo e repito,
Nem um pouco,
Minha imagem e meu olhar,
Está no meu um versejar,
Meu olhar de Poeta,
Insisto em rimar,
O que minha alma sente,
Sobra tranquilidade,
E pra falar aqui a verdade,
Em qualquer lugar,
Coloco a cabeça pra pensar,
Se herdei isso de meu pai,
Respondo á modo caipira,
Sou mesmo "RAPAZ,
Vejo portas,
E passo por elas,
Se não abrirem,
Pulo as janelas,
Com meu estilo,
Coloco minhas metas,
Nem que eu faça,
Algo fora de época,
Se alguém acha ruim,
Faço então só pra mim,
Na beleza do meu mundo,
Existe a pureza do ar,
Refresco minha memória,
Pra esse texto continuar,
Se falo bobagens,
Ainda me vejo na vantagem,
Traduzo inglês,
E também português,
Não sou formado em línguas,
Pra essas traduções,
Uso a Internet,
Faço dela minha marionete,
Permaneço no meu encanto,
Quietinho no meu canto,
Aprecio e vivo,
Dou uma pausa e vou pescar nos rios,
O quê devo escrever,
Está dentro do meu crer,
Na minha imaginação,
Vem palavras sei lá de onde,
Enquanto eu estiver no meu bonde,
Buscarei palavras,
Sabe lá Deus adonde,
E se você quiser me ajudar,
Vem aqui e me responde...

Autor :José Ricardo⁠

Inserida por JoseRicardo7

⁠ÁGUA



Água,
Oh água...!
Olhos d"água da vida,
Sua jornada é comprida,
Nasce muitas vezes em montes,
Vai fazendo seu curso,
Segue seu percurso,
Vai pelas fendas rochosas,
Vai penetrando mata a dentro,
Dançando charmosa,
Vai molhando solo a baixo,
Enche as lagoas,
Passe pelos riachos,
Ah água...!
Água cristalina,
Vc vem da minas,
Apreciando as garoas,
Chuvas fortes te mancham,
Lixos te contamina,
Noites frias,
Tarde quentes,
Não pare,
Pois checará em seu poente,
Vieste de longe,
Você tem seu paradeiro,
Vá em dias ensolarados,
Quase sempre tem ao seu redor,
Paredes e barrancos desmoronados,
Posso ouvir até seu despejar,
Despenca em cachoeiras,
Vai pelas beiras,
Pegando poeiras,
Animais saciam de suas fontes,
Muitos param na sua margem,
Pra ver suas miragens,
Estrelas brilham com seu reflexo,
Vários ficam até perplexo,
Peixes nadam nos seus rios,
Outros em oceanos,
Muitos vc proporciona,
pra abrandar os ânimos,
Seus atrativos tem um sentido,
Mata a sede de muitos desnutridos,
Vidas se salvam pela sua existência,
O cuidar e te apreciar,
Depende de todos,
Seu valor,
Tem um calor,
Seu destino é evaporar com o calor do sol,
Sobe pras nuvens,
E depois torna voltar,
Ao seu lençol...


Autor: José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠As laterais do meu coração,
Ainda têm borrões e murmuras,
E com muita ternura,
Apago essas rasuras,
Das tintas derramadas com o tempo,
Embora com todo zelo,
Declamo nesse pequeno verso,
O meu pequeno universo,
Bombeando e manchando,
O que exprime,
É não é um crime,
É apenas um regime,
Daquilo que me oprime,
Na minha arte de amar,
Quero ser mais que um conselho,
Dadas as tintas derramadas,
Espremo e exprimo,
E nesse momento eu rimo,
Num só colorir,
Fora do existir,
O meu "AMOR",
É somente um temor,
Ao SOBERANO "CRIADOR"
Decifro isso pra mim,
Pra também que me acompanha,
Pois minha revolta é imensa tamanha,
Demorei pra ter toda essa indignação,
Na minha memória,
Existe uma história
E ter perdido aquilo que é meu,
Faço questão de existir,
Pra aqui escrever,
A reviravolta tem que acontecer,
Não me importando a dor quê doer,
Posso permitir o chorar da dor,
Não me importando com horror,
Se eu chorar agora,
O Pai vem e me consola,
Só eu pude vivenciar,
Porquê nesse lamento,
Posso ter esse evento,
Ah! Coração,
Você está impregnado,
Só não me peça pra voltar atrás,
Você cansou de ser bobo,
Logo você vai provar do bolo,
Que tanto espera nesse rebolo.

Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Não é ser simplesmente,
é sentir cada instante como se fosse bálsamo, um sopro de alívio na alma.

BMelo🌻

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Desatando os nós da imaginação.


Cedo ou mais tarde...
No início da noite ou na madrugada...
Vou direto ver as lições que preciso termina-las...
Ao verifica-las...
Primeiro passo..
Um cabeçalho...
Segundo passo...
__É o parágrafo que nem sei de onde ele surgi com a força do vento....
E no terceiro...
Uma fantasia que flutua no mar azul de minha imaginação...
Se alguém me perguntar...
Na prosa....
Não conseguiria responder....
Apenas sei quê é uma jornada incrível...
Somente sei que escrevo...
Vou recheando uma frase...
Dou toques nos versos...
E de repente....
Um poema está montado....
Para mim...
É como se eu fechasse meus olhos e saísse por aí....
Acelerando em busca de uma aventura qualquer...
Aquele pequeno copo de vidro que em outrora caiu no chão...
E aos cacos ficou...
Desse objeto...
Faço dele um ou dois versos..
Dos cacos...
Eu faço um livro aberto...
Com requintes de uma inocência....
Ou até de uma bruta crueldade...
Pois ao quebrar...
Veio ao pó...
E é desse pó...
Que vou desatando os nós...
Ao elaborar sem usar ferramentas...
Sinto tristezas profundas...
Mas também é uma alegria que não cessa...
Talvez uma torre de onde os querubins estão me protegendo....
Ou uma pipoca e um filme no cinema...
Acompanhado de uma gelada Coca-Cola...
Na aprendizagem...
Fotografo paisagens....
No pior dos fracassos....
Faço um verso sem cor...
Talvez embaçado....
Mas repudio as limitações...
Tento evitar....
Mas as frustrações me desafiam....
Afinal de contas...
Eu tenho sim...
Uma ou duas...
Até dezenas de opções...
Fato é....
Agrado a mim...?
Ou ao mundo todo...?
E daqueles poemas já registrados...
Trago comigo um acordo...
Eu sou o poeta...
E eles...
São minhas lições....
Concordando ou não...
Não uso nem um ingrediente...
Só quero terminar mais uma tarefa...
Com minha ilusória...
Imaginação...
Se são devaneios ou anseios...
Sei lá...
Só sei que é uma sensação te satisfação...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Poesia de fina escrita



Desmontei um quebra cabeça...
Misturei todas as peças...
Ao começar a montar...
Viajei com meus devaneios...
Na ilusão do meu olhar...
Apenas versos falavam dentro de mim...
Usei então...
Uma metodologia diferente...
Deixei cair um pingo de lágrima minha..
E ao bater em uma das peças....
Emudeceu e transformou em ouro de fina qualidade....
Com o coração transbordado de paz...
A ispiração se multiplicava...
Aquele pingo de choro meu que tinha caído...
Mal eu sabia...
Que era a chuva que regava minha imaginação...
Perguntei eu então á minha alma...
Cadê teu sorriso..?
Cadê o teu paraíso...?
A voz de minh'alma então ecoou dentro de mim...
E raspando meu cerebro...
Ela me disse...
Eis-me aqui oh Poeta inspirador...
Escrevi no seu coração...
Reguei tua inspiração...
E fiz brotar em ti...
Uma semente e uma canção...
E ao céu viajando...
Coloquei meus olhos na prata do luar..
E a lua me disse...
Oh alma inspiradora....
Escreverei em teu nome..
Com escrita fina de última geração...
Perdoe-me oh Poeta...
Mas teu escrevinhar...
Ninguém poderá apagar...
Os pensamentos são teus...
A Imaginação e sua...
Esse poema feito aqui...
Foi devaneio de uma lágrima tua...
Conectada junto a ti estou...
Mergulhe sempre...
Não temas...
Você jamais irá se afogar...
Esse mundo...
É todo seu..
E eu..
Sou apaixonada...
Com esse teu jeito...
De poetizar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Gardênia


Me influenciando com uma estrela...
No meio do verde mata...
Rosa flor....
Seu véu esbranquiçado...
Bela e mais que bela...
Seu encanto era inigualável...
Sua cor era totalmente notável...
E seus segredos eram indecifráveis....
No perfume deixado no ar....
A embriaguez nunca me deixou só...
Bêbado...
E enjaulado por teu aroma...
Flor-Mulher...
Seu perfume e suas essências...
Das margaridas por mim já tocadas..
Entre todos os jardins que andei...
Nem os mais purificados jasmins...
São capazes de descrever teu odor...
Gardênia minha flor...
No vago espaço sólido...
E no outro líquido...
Teu cheiro vai inebriando todo ar...
Entre as flores...
Tu...
Oh mulher...
Nessa escrita que dedico á você...
Não uso delicadeza para escrever...
Assim...
Me torno um colecionador da tua beleza..
E com a memória ativada com sucesso...
Teu cheiro em mim...
Ficou....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Meu Rincão



Meu passado...
Ranchinho querido da infância...
Aqui estou eu...
Te trazendo em um poema meu...
La na gruta...
A terra que dava o arroz...
No horizonte de minha janela...
Pastos e cafezais...
Oh tempo passado...
Até hoje te aprecio...
Naquela natureza vivida...
Naquele chão pisado de terra batida...
Por trás da nossa casa...
Hortaliças que perdia de vista....
Ali...
Amendoim e repolho...
Alho, cebola e couve....
Alface, rabanete e mandioca....
Na palhoça...
Milho para as galinhas...
Os porcos gordos no chiqueiro...
Mais a frente....
Curral de tábuas manchadas...
Com óleo velho queimado...
O gado nelore...
Era de alta qualidade....
As vacas leiteiras....
Davam leite naquela mangueira...
O pomar era pura fartura...
Laranja lima e pera do rio...
Amoras e carambolas...
Polcãs e mexiricas....
Adolescência vivida...
Tinha tudo e reclamava....
E hoje....
Só o tempo marcado que ficou naquela tábua...
Na espera de um novo Sol...
Talvez o vento me leve pra rever...
Apreciar e contemplar....
Aquele abençoado lugar...
Assim como o rio que corre para o mar...
Onde as estrelas me falam....
O inacabado ciclo da vida...
Um dia posso eu...
Naquele rincão verdejante morar...
Baruck...
Famosa Fazenda São Jorge...
Nessa posse....
Sera modificado seu nome...
Darei á ela um pseudônimo...
Dedicarei também uma inspiração única....
Terra formada de outrora...
Um dia lá atrás...
Os meus olhos da inocência te viram...
Na mata ainda intocada....
Será o cravo tirado de um poema...
Para isso acontecer....
Não precisei muito sonhar....
Apenas tive essa visão...
Seu nome um dia será...
Meu terno...
E eterno sertão....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Poeta Boiadeiro

Ah seu moço...
Nesse tema que venho trazendo...
La vou eu começando...
Não me feche as portas...
Escancare as jenelas...
Por essas aberturas...
O ar precisa entrar...
Anoiteceu com mormaço...
E esfriou na madrugada...
Amanheceu ventilado...
E no sonho que eu tive...
Resolvi usar o que tenho guardado...
Essa minha imaginação...
Não queira saber como flui....
Ela percorre o estradão do deserto....
Sapateia no asfalto....
Levanta poeira na ferrovia...
E se quer mesmo saber mais um pouco de mim....
Distante está as estrelas...
Minha vida se resume...
Sou filho de lavradores...
As sementes que eles plantaram...
Eis aqui um escritor...
No repique desse poema...
Minha morena é formosa...
Para aqueles que me conhecem....
Sabem que não faço poesia em forma de prosa....
Não sou valente pelos punhos...
Mas por essa vida....
Ja machuquei tubarões....
Sou de algum estado do Sul....
Nascido na região Norte....
Essa baita inspiração....
Falo de mim...
E improviso nesse refrão....
Explicar o que tem no meu juízo...
Por favor...
Não me pergunte não...
Todo segundo...
É um verso que vem na direita...
E o outro pela contramão.....
Importando e exportando...
Versos por esse mundão....
Ja cortei cabeça de cobra...
Misturei com farinha e degustei...
Não por querer....
Mas sim por prazer...
Sou doido um punhado...
Revoltado por completo....
Tirou minha paz...
Eu mostro logo o meu martelo...
Faço virar mingau...
Aquilo que me faz mal...
Xô , agrura maldita....
Credo em cruz sai pra lá....
Na viagem que faço....
Não aceito nada me incomodar....
Meu destino eu não sei...
Nesse mundo á fora...
Em cada dor eu me formei....
Moço você aí...
Que me ouviu até aqui....
Não me leve a mal...
Se fui grosso e arrogante contigo...
Faça-me então uma gentileza aqui pro seu amigo....
Não é para sempre que vou...
Mas por alguns instantes.....
Não crie expectativas sobre o meu retorno...
Saio agora de sua presença...
Não porque de ti não gostei...
Lisonjeado eu fico...
Por me deixar desabafar...
Entenda também...
Não sou muito normal...
Isso pra mim é mesmice....
Quero sempre provar e sentir...
O sobrenatural
Toque um pouco o berrante seu moço...
Minha boiada ja pastou...
E eu não posso parar...
Se não eu passo mal....

Inserida por JoseRicardo7

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