Padre Fabio de Melo Cultivo

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UM BRINDE AOS CAÍDOS
(Fábio André Malko)

A vida bate com a cadência
De martelos firmes e rígidos
Dobra a alma e rouba a inocência
E afoga os sonhos dos caídos

Um brinde aos caídos da vida
Que apanham e mantém a coragem
No desespero das almas feridas
Choram mas apreciam a paisagem

Um brinde aos derrotados e perdidos
A todos os que erraram e se perderam
Seus erros não deram troféus polidos
Parece que deles todos se esqueceram

Porque ninguém lembra do derrotado?
Só porque a boa sorte não lhe sorriu?
Mas o poeta não deixa de lado
Essas biografias que a vida comeu

FUTURO
(Fábio André Malko)

Que a eterna mansidão
Do amanhã não vivido
Repouse em nosso coração
A certeza de não ser esquecido

Que as flores que desabrocham na alma
Tragam paz e serenidade pro espírito
Nossas lutas tornem-se mais calmas
E essas flores nos tragam alívio

E se não der certo todos os planos
Que pelo menos possamos dizer
Olhando pra trás, confiantes e sem engano:

“Fiz meu melhor, sem me envolver
Com as traições desse mundo tirano
Foi o melhor que consegui fazer”

⁠Pra quem são católicos uma referência , Pe. Fábio. Evangélicos, Pr. Cláudio Duarte. Espíritas, Chico Xavier. Budistas, Monja Coen. Ateus , o historiador, Karnal.
Todos entre outras pessoas maravilhosas que se dão bem, nesse mundo de diversidades. Mesmo diferentes somos semelhantes nessa ilha de um mundo só!
A religião ou a não religião é a certa para aqueles que a transforma em um ser humano melhor. 😉❤️
Vanusa Fernandes.

Oswaldo Montenegro

Composição: Marcelo Barbosa Barreti / Nil Bernardes / Fábio Caetano

Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!

História: Dois monges atravessando o Rio da Discórdia

Recontada por Fabio Lisboa

Dois monges se preparavam para atravessar um rio, conhecido como o Rio da Discórdia, antes de subirem uma montanha, chamada de Montanha da Fé.

Um deles era novo e o outro velho.

Ao chegarem às margens do rio, os religiosos ficaram ao lado de uma moça muito bem vestida, que também queria chegar ao outro lado do rio, mas com um detalhe: sem se molhar!

Com um olhar, ela pediu ajuda ao monge mais novo.

Este desviou o olhar e seguiu pelo rio.

A mulher arrumou os cabelos, se abanou com um leque e dirigiu o seu pedido de ajuda com um profundo olhar para o monge mais velho.

Este não teve dúvida: pôs a moça nos ombros e atravessou o rio, carregando-a.

Do outro lado, satisfeita e seca, ela agradeceu o velho e olhou o novo com desdém.
E o novo olhou com indignação e raiva para o velho!
O monge retribui aos dois com um olhar de compaixão e tranquila alegria. Nem é preciso dizer que aquilo irritou ainda mais o mais novo!

Os monges continuaram seu caminho rumo a Montanha da Fé.
O novo carregava um semblante pesado e carrancudo e o velho levava com ele sua expressão de leveza e serenidade.

De acordo com as regras de sua fé, os monges não deveriam tocar as mulheres.

Caminharam por horas, mas o monge mais novo ainda estava perplexo com a atitude do mais velho.

Quando chegaram ao pé da montanha da fé, o jovem não agüentou mais e expressou seus pensamentos em voz alta:

- Você sabe muito bem que os monges não devem tocar as mulheres!
Por que carregou aquela moça pelo rio?

- Naquele momento, julguei que ajudar um outro ser humano, sem julgá-lo , fosse mais importante do que não tocá-lo.

No entanto, eu larguei a jovem há três horas atrás e a deixei às margens do rio.

Por que você continua carregando a moça?

Não desista do amor! Não desista de amar. (musica Pe. Fabio).

Acredito que o amor é a chave para o mundo.

E não tem como falarmos de amor se não falarmos de amor de mãe.

Ah, minha mãe... Assim como todas, é um sinal do amor de Deus em nossas vidas. É um amor, que aparece mesmo nos momentos que não existem motivos para sermos amados. Esse amor começa antes mesmo de nascermos.

Os desconfortos, enjoos, dores, fadigas, de uma gestação não são percebidos por nós que estamos no seu ventre, muito menos pelas pessoas que estão do lado de fora.

A única coisa que podemos sentir é o amor, que transborda de tal forma, que a luz de Deus irradia em seu olhar de mãe e nos hipnotizando.

E a musica do Pe. Fabio diz exatamente isso: “ Eu sei que é difícil esperar, mais Deus tem um tempo para agir e para curar”.

E sabendo essa verdade que não lhe foi dita, apenas confiando em Deus, elas não se entregam a dor. E isso é tão maravilhoso que quando alguém olha para aquela mulher inchada, gorda, com dores, diz que ela esta linda... Sabe por quê? Porque estão hipnotizados, e a única coisa que conseguem ver é o amor transbordando...

Não desista do amor! Não desista de amar!

Amor... Oh, amor.
Esse amor de mãe e filho é tão forte, assim como o amor de Deus é para nós, que no parto quando cortam o cordão umbilical; quando cortam o elo de amor que nos une com nossas mães, o que fazemos é chorar. Porque a dor é tão grande de perdermos esse amor, que nos derramamos em lagrimas.

Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar!

E passa, é verdade, quando novamente estamos em seus braços sentindo aquilo que não nos é tirado nunca mais na vida. O choro se cala.

E é assim que ela descobre o que falamos, sem dizermos uma só palavra.

Com o amor de Deus já é diferente. Não choramos pelo amor de Deus, porque não sentimos cortar o cordão... E não sentimos cortar o cordão porque Deus não desiste do amor, Ele não desiste de nos amar...

Descobrimos então que sem esses amores não seríamos um terço do que somos.

Porque passamos anos fazendo o que não devemos e nossa mãe vira e me fala: "EU TE AMO PORQUE VOCÊ É MEU FILHO.”
Ai olhamos para o céu agradecendo, e Deus fala: "EU TE AMO PORQUE VOCÊ É MEU FILHO!"

E as portas se abrem...

Neste mundo são poucos os que conhecem o verdadeiro amor.
(Fábio Luiz)

"Não se engana, a quem aceita a nossa verdade e faz dela a sua!

Fábio Santana

"Não deixe escapar pelos vãos dos dedos alguém que nunca te largaria na mão"
(Fábio Chagas)

Inserida por Fabio1personal

"Poeta não morre,
Poeta é imortal,
Poeta socorre,
Às almas em geral."

Fábio Lucciano

Inserida por poetafabiolucciano

EU FIZ DO MEU JEITO - 01/03/2015
(Fábio André Malko)

Que no fechar das cortinas,
olhando fundo nos olhos
de todos que amamos e
dos poucos que desprezamos.

Que nesse momento finito
de confronto, carregando toda
a arrogância do final do
espetáculo.

Que nesse ínterim final,
num último suspiro de
rebeldia e lucidez.

Possa, pelo menos,
satisfeito e saciado dizer:
"eu fiz do meu jeito".

Inserida por malko

"Abra os olhos! Ha encantos escondidos por toda parte. São miúdos, mas constantes (Fabio de Melo)
No dia de hoje e sempre , usemos de nossa sensibilidade para perceber Deus se fazendo presente em nossa vida nos acontecimentos, pessoas que se aproximam de nos , nos encantos da natureza e também na dor e sofrimento.
Deus nos fala através dos pequenos detalhes. Ele sempre nos da sinais.
Saibamos interpreta-.los.
Um bom dia a todos, muita paz e muita luz no seu caminho!

edite /2015

Inserida por editelima

SONHAR
(Fábio André Malko)

A vida insana de quem escolheu sonhar
Marca fundo n’alma com a brasa da realidade
Não verás compaixão, se pelos sonhos lutar
Mas vá! Extrapole todos os limites da sanidade

Não deixe a mente casta, sem a mácula do sonhar
Pois os medíocres que esse podre ideal almejam
Vivem vidas vazias, ocas, e jamais vão acreditar
Nesse mundo mágico onde sonhos relampejam

Pra que resistir ao sonhar se tão curta é a vida?
Pra que se esconder na casca, sem cutucar a ferida?
E dizer através dos olhos mortos: não senti e nem vivi

Se uma vida de sonhos é mais bela e querida
Pra que viver sem sonhar, vida vazia e sofrida?
Se amanhã mesmo já partimos daqui

Inserida por malko

FELICIDADE
(Fábio André Malko)

Vai filho, vai pra vida,
sejas feliz.

Feliz? Penso um momento, antes da angústia
do lamento, esperar felicidade nesse mundo
cheio de perigos e de falsidade?

Feliz? Como ser feliz
se no átimo da necessidade,
temos que vender a alma pro diabo
do dinheiro no ganho do pão?

Feliz? Que conceito vazio é esse
que não está nos olhos dos semelhantes e nem na
intimidade dos amantes?

Feliz? Se na noite, antes do dormindo e depois
do acordado no silêncio do quarto, encontramos o eu
contando as insatisfações, no balanço da
vida pensando: Não sou feliz.

Feliz?

Sim, feliz. Só viva a vida como pode,
com seus pequenos momentos de felicidade,
vai encontra-los entre suas angústias e temores.
Pois o que importa, no final, é ser essa a tua vontade.

A vida é uma contabilidade, entre débitos e créditos,
entradas e saídas de felicidade, no final
o saldo só precisa ser positivo.

Inserida por malko

FIM DO DIA
(Fábio André Malko)

Um eu estraçalhado das batalhas
Se joga no sofá ao fim da tarde
Na TV, os insultos dos canalhas
Um cálice de vinho vai acalmar-te

As lutas do dia foram intensas
E pensar que nesse mundo lá fora
Pessoas viveram amáveis ou violentas
Lutando pelo sustento a toda hora

Só hoje, quantas pessoas nasceram?
E morreram? Talvez injustamente
Quantos pais em vão pereceram
Buscando o pão da prole falante

Esse mundo é mesmo muito ingrato
Cobra em suor e preocupações
O olhos, às vezes, refletem o retrato
De quem ficou seco, sem paixões

O dia encerra-se com nostalgia
Renovando pra amanhã as esperanças
Pois quem delas não sente a magia
Não terá forças nas novas andanças

Inserida por malko

NOVA SEMANA
(Fábio André Malko)

No limiar da nova semana que se estende faceira,
sorrindo zombeteira e antecipando o regozijo
pelos sonos perdidos, sofrimentos, paixões ardentes
ou verdades descrentes.

Semana nova, irascível, não se surpreende
com a estupidez humana que sofre por
antecipação, por loucuras e devaneios que jamais
existirão. Esse sofrimento é tudo menos belo, pois dá vida e forma
o elo entre o que não existe e nossa condição
onde o sofrimento é real.

Se não fosse essa condição humana de sofrer
por algo que não existe, o irreal
não teria onde se expressar. Não teria como incomodar
nem mesmo pré-ocupar e assim, não existiria de
vez. O não real existe através da pré-ocupação
das mentes que lhes dão vida.

A fatalidade de uma nova semana vem como o crivo
da flecha que disparada, exclama, “sou livre, sou livre”.
Tola insensata, estás com a trajetória marcada pelo
atirador e não lhe compete escolher
se tombará sem vida o inimigo ou se crivarás
seu destino no solo antes estéril e agora
coberto de sangue.

Semana nova que sempre vem é terreno fértil
para cultivar as farsas pessoais, os sofrimentos débeis,
onde a pré-ocupação vem com seu papel
principal, e não como mera coadjuvante na
cena das insatisfações.

Semana nova, vida nova, paixões antigas
e o ser humano mais uma vez sendo o que é:
tudo menos humano.

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A VIDA É UMA RODA
(Fábio André Malko)

A vida é uma imensa roda
Onde quem foi ferido jamais esquece
Mas quem feriu nem mesmo recorda
O mal que não se apaga com prece

De repente, faceiro, está por cima
Logo depois, assustado, está por baixo
E vai em frente, seguindo a triste sina
Vivendo os dias e contando os pecados

Mas mesmo assim devemos continuar
Certos somente da fatalidade da vida
Pois amadurecemos ao de frente encarar
Mesmo com nossa alma rasgada, sofrida

Mas um novo amanhã vai surgir
Pois o tempo vai curar a ferida
E ela vai servir para refletir
Sobre a instabilidade da vida

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PORQUE BRINDAR AOS CAÍDOS?
(Fábio André Malko)

Ei poeta, porque brindar aos caídos?
Se até a vida deles se esqueceu
Sem valor algum, foram esquecidos
Choras por uma chance que perdeu?

Ora, amigo, não sejas inocente
Pois a vida parece uma roda
Quem hoje chora amargamente
Amanhã vê a taça que transborda

Jamais esqueça que os caídos
De hoje podem se levantar
Pois vitória sem sonhos perdidos
Não dá gosto de saborear

Portanto jamais zombe um perdido
Pois a vida malvada dá e tira
Hoje aquele que é preterido
Amanhã estará na frente da fila

Inserida por malko

O Vazio
(Fábio André Malko)

Uma vida vivida no vazio
De pensamentos recorrentes
Traz os sentidos para o limiar
Do agora, presente, consciente

Sabores não experimentados
As novas bruxas da atualidade
Que, sussurrando, sugam vitalidade
Embaralhando a mente ausente,
Doente

O vazio de paz apavorante
Não descrito nem sussurrado,
Nem mesmo pensado,
traz calma e agrado à mente
delirante.

Vazio uivante, afiado e cortante
Fere a bruxa que insiste em
Trazer à vida os pensamentos
De toda existência em segundos
De liberdade.

Será liberdade?
O vazio é o oposto da prisão

O Caminho é o vazio, sem traçado,
Sem explicação,
Que liberta a mente vagueante
Liberta a alma que clama
Insana, delirante e impotente.

O Caminho é o vazio...

Inserida por malko

UM ANJO TORTO
(Fábio André Malko)

Um anjo torto e safado um dia me falou
Que se aceitasse nascer, sairia vencedor
Uma vida só de alegrias pra mim reservou
E que em momento algum enfrentaria dor

Ah! Anjo maldito, me enganou direitinho.
Onde estão as alegrias que me prometeu?
Não as encontrei trilhando esse caminho
E o matuto atrapalhado agora se perdeu

Esse anjo torto, só podia estar bêbado
E com certeza agora da desgraça sorri
Pois raros são os momentos de aconchego
E muito dura tem sido a lida por aqui

E agora, o que faço se de lá já parti?
Esse anjo safado me enganou e eu deixei
Mas o livro da vida, pelo pouco que li
Já me encantou, por ele me apaixonei

Inserida por malko