Padre Fabio de Melo Coragem
O REINO ESTÁ ENTRE VÓS
Lucas 17, 20-25
No tempo de Jesus, havia uma verdadeira febre de fim de mundo. Discutia-se, com vivo interesse, a questão de quando o Reino de Deus haveria de chegar. A dominação romana, na Palestina, fazia crescer ainda mais o desejo de tempos novos, sem opressão e perseguição, onde a vida do povo fosse regida somente por Deus. A festa da Páscoa era uma ocasião excelente para fazer reacender a esperança de libertação.
Jesus recusou-se, de maneira taxativa, a deixar-se levar por estas correntes escatológicas que queriam submeter o Reino de Deus a seus programas, descurando a verdadeira ação de Deus na história humana. O apelo de Jesus orientou-se para a responsabilidade humana de preparar-se, com toda liberdade e seriedade, para o encontro com o Senhor. Isso não se faz correndo, de cá para lá, em busca de fatos extraordinários ou de figuras messiânicas, identificando-os como sinais premonitórios da consumação do Reino.
Tudo isto se tornava desnecessário, porque o Reino já tinha despontado no meio do povo, na pessoa de Jesus, o Filho do Homem. Observando as palavras e gestos de Jesus era possível confrontar-se com uma história humana onde Deus exercia o senhorio absoluto. E todo aquele que tivesse a coragem de deixá-lo ser o Senhor de sua vida, tornar-se-ia a personificação do Reino, como Jesus.
Um princípio de saúde mental cientifica, pede não deixar que o obscuro escureça o claro, senão que, pelo contrário, o claro clareie o escuro.
Sermão de Quarta-feira de Cinzas
Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura veem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter.
“A Parapsicologia tem explicação para a psicografia, como tem para todos os fenômenos do espiritismo.”
A fé é a escolha graciosa de Deus à vocação em assumir o invisível diante do real visível no serviço do anúncio das promessas do Evangelho de Jesus.
VOCÊ É DÓCIL AO ESPÍRITO SANTO DE DEUS?
Invocar o Espírito Santo sobre você é abandonar a ação soberana de Deus com total confiança, é colocar na atitude de criatura perante Aquele que está na base de toda a religiosidade autêntica. É despojar de qualquer tendência a pôr condições e ficar disposto a tudo. A vida no Espírito é vivida com combate espiritual, esforço pessoal, renúncia, mortificação, ascese e adesão à vontade de Deus. E para você ter docilidade ao Espírito Santo é preciso humildade, recolhimento, guarda do coração, desprendimento de si próprio, mortificação da vontade e do juízo próprio e silêncio da alma e das vozes das afeições humanas. Eis a porta estreita que você precisa passar para ganhar o céu! Você está disposto? Deus te abençoe!
“O sermão há de ser duma só cor, há de ter um só objeto, um só assunto, uma só matéria. Há de tomar o pregador uma só matéria, há de defini la para que se conheça, há de dividi-la para que se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá la com o exemplo, há de ampliá la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar, há de responder às dúvidas, há de satisfazer as dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários, e depois disso há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é sermão, isto é pregar, e o que não é isto, é falar de mais alto. Não nego nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses devem nascer todos da mesma matéria, e continuar e acabar nela.”
(VIEIRA, Padre Antônio. Sermão da Sexagésima. In: Os sermões. São Paulo: Difel, 1968, v.VI)
Poder-se-ia sugerir a seguinte síntese do que é o Escutismo Católico:
- O fim último a que se refere é o Reino dos Céus (o seu acolhimento e
construção);
- Tem uma dimensão eminentemente comunitária de vivência da fé;
- Insere-se na comunhão da Igreja, mediante a promoção da vocação baptismal;
- Tem no Evangelho a sua Lei suprema, que ilumina de modo novo e original a
Lei do Escuta;
-Traduz-se na vivência de uma Mística e Simbologia espirituais.
A oração do Escoteiro Católico:
Senhor Jesus,
Ensinai-me a ser generoso,
A servir-Vos como Vós o mereceis,
A dar-me sem medida,
A combater sem cuidar das feridas,
A trabalhar sem procurar descanso,
A gastar-me sem esperar outra recompensa,
Senão saber que faço a Vossa vontade Santa.
Amém.
"Quando nós acampamos com nossos miúdos não é somente para colocá-los em contacto com a natureza, a mais importante fonte de toda forma de educação; é principalmente para incutir nas suas almas, uma mentalidade campista para toda a vida. Esta é a mentalidade de todo homem que é realmente livre, independente de acções e de posses. Este tipo de homem sabe cuidar de si, sozinho, e por isso, está sempre pronto!"
"A partir do Escutismo Católico surgiu uma Espiritualidade, que está na origem da Congregação da Santa Cruz de Jerusalém cujas raízes estão fundadas na espiritualidade de Santo Inácio de Loyola."
“É importante ver o escutismo católico como algo de útil e interessante para a Igreja. Quem, por ventura, alimenta algum tipo de desconfiança ou de mal-estar com o movimento, deve libertar-se de preconceitos e abrir-se à diversidade e à especificidade escutista. É importante ver o escutismo como um potencial. Localmente, os escuteiros têm de ser ajudados a fazer pontes de ligação ao nível paroquial. Faço este apelo de busca de comunhão e de aproveitamento de um potencial enorme que tem o escutismo”.
Vazios existem, mas devem ser preenchidos com aquilo que, de verdade, vale a pena, pois ao me abrir para as coisas que valem a pena, eu percebo a grandiosidade da presença de um Deus que transforma tudo.
Mesmo diante de coisas que machucam e doem na nossa história, percebemos que Deus simplesmente cura e transforma nosso coração.
Coração acalmado é coração que aquietou-se, não se acomodou, mas enxergou que carência alguma significa justificar e aceitar qualquer pessoa na sua vida, que consegue enxergar que se não lhe der sossego, não é amor: é apego.
A saudade nada mais é do que um grito do nosso próprio ser que nos chama para aquilo que somos, para um encontro pessoal conosco e, sobretudo, para entendermos que existe uma graça tão grande.
A verdadeira felicidade não é algo palpável, não é satisfazer os desejos dos sentimentos, ser feliz não é a ausência de problemas. Ser feliz é esvaziar-se de si e se encher de Deus. Parar de olhar para o próprio umbigo e perceber que o outro também sofre, talvez mais que você. Jesus não estava gostando de estar na cruz, mas Ele o fez, não pensando em sua própria dor, Ele pensava em nós. Seja qual for o seu problema, não fica se lamentando, isso não resolve nada, aceita ele, e vá em frente. Ou vai me dizer que você sofreu mais que Cristo? O sofrimento faz crescer. Deus não castiga ninguém, talvez Ele só queira fazer você perceber que precisa Dele. Pedro foi chamado de Satanás e não desistiu! Jesus o fez o 1° papa. Porque Ele não escolhe os perfeitos, Ele não pede para que você não erre, Ele só te pede... um coração sincero!
A PAZ EXISTE?
“Enchem a boca de paz, e não há tal paz no mundo. E senão, quem há tão cego, que não veja o mesmo hoje em toda a parte? Dizem que há paz nos reinos, e os vassalos não obedecem aos reis: dizem que há paz nas cidades, e os súbditos não obedecem aos magistrados: dizem que há paz nas famílias, e os filhos não obedecem aos pais: dizem que há paz nos particulares, e cada um tem dentro em si mesmo a maior e a pior guerra. Havia de mandar a razão, e o racional não lhe obedece; porque nele, e sobre ela domina o apetite. (...) A paz do mundo é guerra que se esconde debaixo da paz. Chama-se paz e é lisonja: chama-se paz, e é dissimulação: chama-se paz, e é dependência: chama-se paz, e é mentira, quando não seja traição.”
Padre Antônio Vieira, in Sermões
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