Pablo Neruda Lembrancas
As lembranças são as memórias nítidas que nossos olhos emitem, podem ser sonhos de outra vida ou deslumbre já vividos
E hoje são apenas lembranças,
lembranças que se foram com o vento,
lembranças que se perderam no tempo.
Vou apagar todas nossas lembranças antigas;
Pois não quero viver do nosso passado manchado e marcado na pele;
Ele sempre existirá;
Mas nunca nos afetará.
Daqui para frente,só irei guardar nossa nova história,
Porque essa sim vai valer a pena ser lembrada.
(começando pelo radio antigo)
As minhas lembranças se baseia nas nuvens coloridas do fim da tarde, o fim do dia representa tudo o que se realiza durante ele, estou contente, e isso representa muito.
Saudade;
É realmente tem tempo que não
volta mais exceto em nossas lembranças.
Que saudade daquele tempo de criança
na qual brincar sempre foi uma esperança.
Esperança de dias melhores, até então não conheciamos
os piores.
A paixão era inocente, o amor ainda uma nascente.
As brincadeiras nos divertiam por horas, e a escola
tínhamos prazer em ir. Novas amizades o tempo todo
surgia, existia harmonia e cada vez mais o prazer de viver.
Sabe que ao atingir a vida adulta as vezes gosto de voltar
nas minhas lembranças aquele meigo tempo de criança, e a saudade
sempre vem e demora horas a passar, uma saudade ingenua de um
tempo que foi bom e essa saudade persiste em ficar....
Lembro me
de lembranças
que foram importantes,
mais vi nada pode ser importante...
alem para o além
sem um momento,
apenas a miragem...
que tortura a mente.
calo - me em silencio...
a contemplo com desejo
apenas sonho...
Vivo a vida,como um pássaro enjaulado vivendo o presente,com lembranças do passado e o pensamento no futuro...
As vozes nos seguem e o que nos fere são as lembranças
Me senti leve, num intenso e breve azul esperança
Varri meu quarto, lustrei os móveis, arrumei a cama
Cai no laço lento e apertado, não somos culpados pelas antigas tramas.
dia passou com as lembranças...
do
teu coração me marcou com beijo tão profundo...
ninguém viu o quanto estou triste,
nem sabe que vivo por ver,
fecho meus olhos vejo que ninguém mudou...
espero amanhecer abro os olhos sinto que mundo é uma droga...
O Tempo
"Dizem que o tempo pode tudo...
Destrói lembranças
Apaga pensamentos
Reconstrói sentimentos
Desilude corações
Esgota as emoções
Cura todas as dores
Mas o que houve com o tempo?
Que se esqueceu de mim
Não apagando a minha dor
Que carrego no coração,
Um espinho que machuca
Causando um ferida
que não cicatriza.
O tempo não apagou você
Ficaste em minhas memórias
Houve um falha no tempo
Quando te esqueceu
no meu coração
O tempo foi cruel
Traiu a si mesmo
Quando falhou comigo
Deixando você em
minhas memórias"
(Roseane Rodrigues)
Tantas coisas já passada
No caminho
Só lembranças
Onde está ela?
Onde eu a encontro?
Ela está
Na lágrima embaixo do chuveiro
Na música
De janeiro a janeiro
Ela está
No cheiro do meu travesseiro
No fundo do copo que eu bebo
Ela está
Em todos os lugares
Eu vejo
Aumentando o meu desespero
Onde está?
Aquele amor inocente
As juras
De para sempre
Traz de volta por favor
O meu sorriso
Com teu amor...
Seca
A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.
Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.
Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.
Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.
De pequeno lembro-me destas terras,
porque ainda pequeno braços abertos me acolhia.
Lembranças muitas que começavam e terminavam
nos caminhos percorridos e distantes,
de Belo Horizonte a Montes Claros,
de Montes Claros a Belo Horizonte.
Por duas vezes ao ano, fazíamos essa viagem.
Ao aproximarmo-nos da Princesa do Norte,
ao final da noite ou nascer da madrugada,
e, ainda, do alto dos montes, avistávamos a cidade em luz, tal qual céu estrelado.
Céu esse que me era possível aqui,
pois a capital há muito o tinha esquecido.
Dindinha (minha avó) acordava para nos receber e acomodar.
Eu ia dormir, aguardando, ansiosamente, o dia seguinte chegar.
Já de manhã, à grande mesa posta para o café,
percebia a presença forte de meu avô Gabriel Borges
que me chamava, carinhosamente, de Pedrinho.
Abraçávamo-nos e rápidas palavras trocávamos.
Depois, eu ia me divertir. Passar, saudavelmente, pelo tempo.
Experimentava e sorvia Montes Claros na fase ingênua
que cada um, uma época, também vivenciou.
E tudo era novo: do cheiro da cidade, do gosto da culinária local,
incluindo o do pequi que não me adaptei, às
pessoas que eu não tinha, habitualmente, contato.
Os pontos de referência eram o meu avô e a minha avó.
O amor que os unia nos impede falar de um sem do outro falar.
Deles, guardo um carinho muito especial.
Volto no tempo, nas lembranças de minha infância, nas memórias de um passado
que se distancia, à medida que envelheço, para fazer esta singela homenagem àquele
que se estivesse, fisicamente, conosco, completaria 100 anos de vida.
Das estripulias do menino que aqui brincava,
levarei, para sempre, a alegria do pertencimento
e a segurança pelo acolhimento propiciados por
Nenzinha, Gabriel Borges e pelo o que esses tinham de mais nobre: o amor.
Para vocês, o meu agradecimento:
- Muito obrigado Dindinha, muito obrigado Vô!
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