Ouvi e Observar
Ouvi dizer
Que existe paraíso na Terra
E coisas que eu nunca entendi
Coisas que eu nunca entendi
Só ouvi dizer
Que quando arrepia, já era
Coisas que eu só entendi
Quando eu te conheci
Eu aceito
O auge da simplicidade foi quando ouvi daquele senhor franzino, aparência humilde, mas com um sorriso constante no rosto um sincero e agradável: eu aceito. Não era muito o que eu tinha a oferecer, eram apenas algumas notas que ao certo nem perceberia que tirei da carteira com aquele objetivo. Estava no meu momento de descanso e quando a gente está em viagem gasta que nem vê. Não me faria falta e, ele aceitou com o sorriso de maior gratidão que já havia visto na vida. Para ele aquele montante era realmente importante talvez o que lhe faria sobreviver no próximo amanhecer. Meu coração encolheu. Não por pena, mas por amor. Tirei mais algumas notas da carteira, inventei uma desculpa qualquer para entrega-las e, disse do mais sincero do meu coração que em uma próxima passagem por lá, gostaria de revê-lo. E para que entendam que não se trata de uma simples alegação de doação preciso contar como tudo começou. Cidade histórica, manhã de domingo, tudo abre depois do meio dia já eram 11hs e estava faminta sentada no gramado, à sombra de uma arvore até que ele apareceu. Sentou no muro ao lado de um casal que estava à minha frente. Aparência humilde, camiseta um pouco rasgada e na cabeça um monte de histórias para contar. Parecia saber falar sobre cada pedra que tinha no lugar, contava com detalhes, com entusiasmo com brilho nos olhos, não tive como não prestar atenção. Até me passou pela cabeça um pensamento mesquinho que era para cobrar daquele casal a famosa caixinha de guia turístico de lugares assim. Depois de uns 40 minutos de conversa o casal se despediu, ele sorriu, não pediu nada e ainda disse: “vão com Deus”. Era uma conversa de amigos, ilustres desconhecidos que se encontraram, trocaram umas palavras e muita energia boa entre as almas e seguiram. Achei fantástico aquilo. E vi que aquele senhor era na verdade um pedacinho de Deus que vez ou outra a gente encontra na Terra. Me senti confortável com ele. Perguntei se ele saberia de algum lugar por perto que teria uma comida boa. Ele sorriu como se conseguisse acreditar na minha pergunta. Senhora, o melhor é tal estabelecimento e se a senhora comer lá eu ainda ganharei uma marmita. Eu, descrente que sou, duvidei das recomendações dele. Que erro! Mas não falei nada, não foi necessário. Ele logo falou, ainda sorrindo: mas se a senhora preferir aqui na cidade, bons ainda temos esse, esse e aquele... não ganharei nada nesses, mas a senhora quem sabe. E completou: Mas senhora, posso te garantir que o melhor é mesmo esse. Vá, a senhora não vai se arrepender! Eu acompanho a senhora. Confiei nele, de alguma forma minha alma se sentiu confortável na presença da dele. E ele fez mais que uma simples companhia. Como sempre, sou um desastre na escolha de algumas peças de roupa e, nessa viagem especificamente, me superei; fui de bota, com um pequeno salto, mas que escorregava muito quando pisava na pedra lisa. Vendo a minha dificuldade ao andar ele estendeu a mão e com todo o pudor para não me ofender por estar com o calçado inadequado, disse: deixa que eu a acompanhe até o local. Aceitei, e ele foi meu ponto de equilíbrio por todo caminho. E ainda, foi contando sobre a história e tentando se engradecer dos meus sutis conhecimentos e pontos de vista que, sinceramente? Não eram nada perto do rico conhecimento popular que ele, sem estudo, fazendo isso, sendo gentil com o mundo, adquiriu pelo caminho. Chegamos e ele me desejou um bom almoço, e disse que se eu não me importasse ele gostaria de me mostrar dois pontos importantes da cidade depois do almoço, como forma de agradecimento. Mas... Meu Deus! Agradecer pelo que?! Ele que havia sido incrível comigo o tempo todo! Fiquei até um pouco sem graça, mas disse ok, sem acreditar que ele me esperaria por tanto tempo. E ele mais uma vez com brilho nos olhos e toda confiança do mundo completou: leve o tempo que a senhora precisar para comer e aproveite porque a comida aqui é realmente boa. E, só a título de curiosidade: ele estava completamente certo! O local era maravilhoso, atendimento de primeira, a companhia agradável e a comida... hummm... MINEIRA NÉ?! Rsrs. Levei mais de uma hora. Pedi a conta e sem acreditar que ele ainda estaria ali, sai. Quando surpreendentemente, passei pela porta ele estava a conversar e rir. Logo me perguntou o que eu tinha achado. Agradeci e falei que era incrível. Ele sorriu e disse: Eu sabia que a senhora iria gostar! Procurei então acreditar no meu coração, agradecer a Deus por ter colocado aquele senhor no meu caminho naquele dia. Andamos um pouco pela cidade, contei sobre minha rotina, meu trabalho e ele achou fantástico. É engraçado como as vezes a gente precisa de outras pessoas para acharem a nossa vida mais interessante que nós mesmos conseguimos achar né?! A verdade é que a gente vive pedindo, pedindo e esquece de agradecer a todos os milagres que Deus faz por nós. A gente quer sempre mais e não valoriza o que tem. A gente desconfia de tudo e tende a não acreditar que somos merecedores de algumas alegrias, puras e sinceras que existem por aí. É difícil, a gente erra, mas no fim essas pequenas coisas. Esses pequenos momentos de felicidade é que valem nosso momento da terra. Desde então agradeço meus pequenos milagres, acredito na minha esperança e, sigo meu coração. Em tudo daí graças, tudo tem um porquê ainda que a gente não entenda, confie e agradeça.
Já ouvi dizer que bloquear alguém nas redes sociais é infantilidade. Isso é manter sua saúde mental bem distante de pessoas que não agregam mais em nada.
Quanta gente já ouvi dizer que os filhos são a maior realização e o maior reconforto de suas vidas? São aqueles com quem eles sempre podem contar durante uma crise metafísica, ou em um momento de dúvida quanto a sua relevância - Se eu não tiver feito mais nada nesta vida, então pelo menos terei criado bem os meus filhos.
Realidade não é alienada a "achismos" ou, "ouvi falar", ela é simplesmente verdade vivida... Pronto... Quem não viu com os próprios olhos e não ouviu com os próprios ouvidos não pronuncie o que não sabe...
A frase mais pudica que jamais ouvi: “Dans le véritable amour, c’est l’âme qui enveloppe le corps” [No verdadeiro amor, é a alma que envolve o corpo].
(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )
" O amor é equilíbrio "
Um dia ouvi a seguinte frase:
Eu me amo antes de tudo.
Esta pessoa estava coberta de razão,
Nossa vida é única e preciosa, nosso tempo é como ganhar todo dia 24 oportunidades pra ser feliz.
Podemos escolher o que fazer com este tempo, este presente.
Entre tantas escolhas sempre haverá uma coisa chamada poeticamente de AMOR.
Todos nós precisamos de amor, esse é o nosso combustível .
Sem amor a vida fica cinza e sem gosto .
Existem várias formas de amar , amamos uma profissão, filhos, amigos, um homem ou uma mulher, uma flor, um por do sol ou o nascer dele.
O amor é equilíbrio.
Se está na corda bamba tem que saber que até mesmo a brisa mais leve e insignificante terá o poder de te derrubar, tem que saber que você pode ser forte e cair sete, oito, ou sabe se lá quantas vezes.
Se for amor você vai se levantar todas elas, sacudir a poeira e começar a se equilibrar novamente naquela corda bamba.
O amor é equilíbrio .
Que equilíbrio existe em ser sempre o que tolera, o que aceita, que perdoa e que entende?
Relacionamento são duas pessoas imperfeitas buscando uma forma de se completarem .
Se você está em uma balança o lado mais pesado cairá e o outro ficará acima, lá no alto, sentindo a brisa leve que a facilidade trás .
Amor é doar , é se comprometer, é saber o que quer , é vencer desafios.
Ninguém faz um relacionamento sozinho, é preciso duas pessoas nesta caminhada .
Maturidade é entender que a criatura amada nem sempre vai fazer tudo como a gente quer, mas acima de tudo, maturidade é entender que o amor não é fácil e nem tão pouco perfeito, porém existem coisas que não são defeitos, são escolhas, e se a criatura amada não pode evitar suas dores, então talvez só quem tem amor pra oferecer seja você!
Não espere o tempo do outro se você sabe que os ponteiros do relógio não andam por você, chegou a hora de se amar mais.
É hora de continuar o melhor e mais duradouro relacionamento da sua vida.
Você !
Se ame antes de tudo, ninguém fará isso melhor que você .
Amar também é dizer não.
Precisamos saber a hora de parar.
Existe um mundo inteiro lá fora.
Procure alguém que não colecione passado, alguém que venha de malas vazias.
Não adianta transbordar amor em uma mala cheia de saudades.
Stella Baetta
Prometeu:
“Ouvi o resto, e ainda mais admirareis o valor das artes e indústrias que dei aos mortais. Antes de mim, - e esse foi meu maior benefício – quando atacados por qualquer enfermidade, nenhum socorro para eles havia, quer em alimento, quer em poções, bálsamos ou medicamentos: eles pereciam. Hoje, graças às salutares composições que lhes ensinei, todos os males são curáveis. Elucidei-lhes todos os gêneros de adivinhações; fui o primeiro a distinguir, entre os sonhos, as visões reveladoras da verdade; expliquei-lhes os prognósticos difíceis, bem como os prognósticos fortuitos ou transitórios. Interpretei precisamente o vôo das aves de rapina, bem como os augúrios, felizes ou sinistros, que provêm de outros animais; fiz ver quando reina entre eles o ódio, ou a concórdia e a união; enfim, o que pode haver nas entranhas das vitimas, de agradável aos deuses, no aspecto e na cor; na beleza das formas do fel e do fígado. Estendendo sobre o fogo, num envoltório de gordura, as partes internas e os membros dos animais, iniciei os mortais numa ciência difícil, dando-lhes a conhecer signos até entã ignotos. E não é tudo: a prata e o ouro, quem se orgulhará de os ter descoberto, antes de mim? Ninguém, a menos que se trate de um impostor. Em suma: todas as artes e conhecimentos que os homens possuem são devidos a Prometeu.
(Prometeu Acorrentado)
Quer falar de mim? Sou a melhor pessoa pra te ouvi, pois conheço os meus segredos e conheço minha história, porque eu vivi cada segundo, se não deu certo foi em mim que doeu. O mundo seria bem melhor se cada um vivesse sua própria história, cumprisse suas metas, realizasse os seus próprios sonhos, e se cuidasse com mais intensidade. Nem sempre um sorriso estampado ou um brilho no olhar significa que tudo está no lugar certo.
A vida da gente é da gente, e carregamos dores invisíveis que não merecem ser compartilhada com outros, as minhas lágrimas não vistas e que as vezes até eu mesmo desconheço, por isso não merecem ser julgadas e sim respeitadas por mim e por aqueles que pensam que conhece minha história.
Dorme, ruazinha...
É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos.
Dorme...
Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha...
Não há nada...
Só os meus passos...
Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração...
Falar a verdade a quem não quer ouvi-la é não levar em consideração a outra pessoa, logo, é uma atividade do ego onde há busca de exposição, e não amor.
Ao contrário do que ouvi quando criança
Aquela história da bonança
Aprendi que depois da tempestade
É melhor consertar as goteiras
Porque pode vir outra
E se te pega desavisado,
Ah...coitado!
Sai arrastado no meio de tudo
E nada entende
Porque não há tempo de entender
Se ao contrário,
Está preparado
Fica forte
Não teme o vento, não teme a gota
Dá até pra dizer:
-Nada como uma tempestade depois da outra!
Puxei um pequeno pedaço de papel
e o brilho, dispo-se a mim, ouvi um forte
tilintar que atravessou minha alma e minhas caras
começaram a tecer um breve poema.
Um suspiro, os sons, milhares de restingues me devolviam
as origens e eu insistia em buscar os meus restos, os rastros
do que não fui ou pelo menos não pude ser.
Quando já me encontrava voltado ao velho mundo de meus deuses
bastou apenas um vulto de consciência para as reais virtudes humanas
me trouxessem bruscamente ao meu eu, quando me vi...
pobre diabo, réu, vestindo a mesma mortalha, fruto de mim mesmo
que tive tudo, mas nunca encontrei um breve instante para me devolver
ao mundo de onde vim.
Ouvi ofensas e poemas de terceiros, em segundos poderia ter me irritado, mas logo vejo que em primeiro lugar, deve se levar a vida se dedicando a quem te deu amor.
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