Ossos do Ofício
Os olhos sangra, os ossos rangem, a mente chora lágrimas de vidros. Mas não se preocupe com nada, seu fim está chegando e o céu vai clarear finalmente, e o canto do pessimismo morre como essas nuvens negras que traz consigo toda a tempestade que é você.
Não tem o porque de se entristece, já que não vai adiantar nada, só espera.
A estrada para o inferno está pavimentada com ossos de homens que não sabiam quando parar de lutar.
Mais do que nunca, ele sabia em seus ossos frágeis que era dever dos homens que aspiravam à condição de humanidade proteger as crianças...
Eu quero quebrar esses ossos até eles ficarem melhores. Você estava errado, minha cura precisava mais do que tempo.
a névoa fria tampa os ouvidos os dentes ranjem almentando o eco
os pés tocam o chão com ossos de vidro estou no labirinto.
Um final de tarde cinza...
Ossos gelando, é isso
Ameaça de chuva lá fora
No peito um coração relutante
Enfrento o frio e a chuva
Ou me encolho no medo ?
Obedecer as pernas nem querem
Dão um nó só de pensar
Tantas cobertas na cama
Meu alter ego quer se deitar
Porém no meio do cinza,
Há espaço de sobra pra beleza
Abro a porta, a janela, a vida
E já estou ali fora
Percebo então, decidida
Que em meu mundo há espaço
Pro Sol, pra Lua, pra chuva...
Pra poça d'água na calçada...
Um grande aprendizado que existe na passagem de Ezequiel no Vale de ossos secos.
É que Deus nunca descarta ou enterra tudo aquilo que Ele vai usar de novo no tempo específico para o cumprimento da sua palavra.
O sentimento reprimido de cobiça em possuir algum ou realizar funções alheia, apodrece os ossos e empobrece a alma.
Havia muitos espinhos na flor;
e muito álcool no vinho.
Havia muitos ossos na sopa;
e muito sangue nas espadas.
Haviam muitos caminhos na trilha;
e muitas marcas no mapa.
Haviam muitos rostos na estrada;
e todos eles não tinham nada.
Fosso dos ossos
Neste fosso de ossos
malditas almas vagam
almas que vagam perdidas
no bosque dos ossos...
regavam sangue de moídas
em escuras ruínas,
amordaçados pela dor...
libertem das correntes os desvanecidos
arranque-os dos laços de pavor
desse fosso de cadavéricos ossos,
por que nas torres altas se chora em torpor?
alma que clama esvaída, que não atura essa dor
Você desmaiou e eu te segurei. Foi a primeira vez que apoiei um humano. Você tinha ossos tão pesados. Eu me coloquei entre você e a gravidade.
O caminho para o inferno está pavimentado com ossos de padres e monges, e os crânios dos bispos são postes que iluminam o caminho.
- Relacionados
- Paus e Pedras podem Quebrar meus Ossos
