Opção
opção
feliz pelo que sou
contento-me com o que tenho
conquistei com muito empenho
e dedicar eu vou
rabisco de uma história
limito-me ao aceitar os riscos teus
sem ao menos vivenciar os meus
desejos da memória
está em pauta
relações e nossas particularidades
contentar-me com as realidades
que me farás falta
coração inquieto
angústia-me o longe e incerto
desejá-la sempre por perto
farás-me completo
pergunto-me agora
seguir o que foi-me traçado
lutar e mesmo cansado
alegrar-me na aurora
opção aceitar
a imposta regrada condição
não desistir e só seguir o coração
de me deleitar
Não Irei desistir
só persistir
pois, preceitos vivi
preciso assim
vencer em mim
O caminho que você julga
ser o certo, pode ser o certo
só pra você... Não imponha
a sua opinião a ninguém,
como sendo a única opção
correta a se seguir...
Cada qual, com a sua estrada...
A mesma estrada que abre o
horizonte pra um, pode ser sem saída
para outro.
A capacidade de cada um se difere. Uns farão o recomendado outros irão além, deixarão legados aqui, eu escolhi a segunda opção, pelo amor.
Sem pretender complicar as coisas, devo, no entanto, admitir que o ser humano tem necessidade de atribuir sentido à sua existência.
Ao que eu saiba, gato, cachorro, cavalo, macaco, não têm necessidade disso. Começa que, ao contrário do bicho-homem, não sabem que vão morrer. E aí está todo o problema: se vamos morrer, para que existimos?, perguntamos nós, sejamos filósofos ou não. Aliás, é por essa razão que surgem os filósofos, para responder a essa pergunta de difícil resposta.
Em busca de soluções, o homem inventou Deus, que é a resposta às perguntas sem resposta. Por isso mesmo, e não por acaso, todas as civilizações criaram religiões, diferentes modos de inventar Deus e de dar sentido à vida. Há, porém, quem não acredita em Deus e busca outra maneira de dar sentido à existência, à sua e a do próprio universo.
Esses são os filósofos. Mas há também os que, em vez de tentar explicar a realidade, inventam-na e reinventam-na por meio da música, da pintura, da poesia, enfim, das diversas possibilidades de responder à perplexidade com o deslumbramento e a beleza.
Há, porém, quem dê sentido à vida empenhando-se nas pesquisas científicas, nas realizações tecnológicas e nas produções agrícola, industrial ou comercial. Também existem os que encontram esse sentido na ajuda aos outros ou na dedicação à família.
Qualquer uma dessas opções exige do indivíduo maior ou menor empenho, conforme as características de sua personalidade e as implicações da opção feita. Por exemplo, se a opção é no campo da arte, os problemas que surgem podem conduzir a um empenho que às vezes implica numa entrega limite, que tanto pode levar à realização plena como à frustração do projeto.
Diversamente, no plano político, por envolver um número considerável de indivíduos, o sectarismo ideológico tem consequências graves, às vezes trágicas. O exemplo mais notório é o nazismo de Adolfo Hitler, que levou ao massacre de milhões de judeus e a uma desastrosa guerra mundial. Mas houve outros exemplos de sectarismo ideológico, como o stalinismo e o maoismo, de lamentáveis consequências.
No plano da religião, então, por adotar muitas vezes a convicção de que ali está a verdade revelada, tanto se pode alcançar a plenitude espiritual como render-se ao fanatismo intolerante, a exemplo do que ocorreu, no século 13, com a Inquisição, quando a Igreja Católica criou tribunais para julgar e condenar os chamados hereges. Eles eram queimados vivos na fogueira, já que teriam entregue suas almas ao Diabo. A religião é, certamente, o campo propício ao surgimento da intolerância intelectual, precisamente porque ela se supõe detentora da verdade absoluta, da palavra de Deus. Hoje, temos, nesse campo, a atuação fanática do Estado Islâmico.
Mas voltemos à necessidade que temos todos de dar sentido à nossa vida. Generalizando, pode-se dizer que o bicho humano, para ser feliz, necessita de uma utopia. No século 20, para muita gente, essa utopia foi a busca da sociedade fraterna e justa, concebida por Marx e que, sem se realizar plenamente, extinguiu-se. A consequência disso é que, hoje, vivemos sem utopia, o que atinge particularmente os mais jovens.
Sem dúvida, a maioria deles, de uma maneira ou de outra, encontra seu caminho, um sentido para sua vida. Mas há os que, por uma razão ou por outra, tornam-se presas fáceis de uma opção radical, como a do fanatismo islâmico que, além de lhes oferecer um rumo –uma espécie de missão redentora–, atende a seus ressentimentos. A isso se somam muitos outros fatores, como as raízes étnicas, a descriminação, a frustração social e, sobretudo, um grave distúrbio mental.
Goste do que quiser, mas por favor, leve em consideração o meu direito de não aceitar o que não quero.
A escolha de um caminho de vida requer muito mais que a opção por uma determinada profissão. Profissão tem a ver com preparação técnica, competência, eficiência produtiva, ganha-pão, função social, status, reconhecimento externo. Tudo isso pressupõe decisão pessoal, realização, chamado interior, paixão, amor e gosto pelo que se faz, ou seja, pressupõe vocação.
Minha opção pela minoria,
faz-me incompreendido pela maioria,
sendo que minha opção é o bem da maioria.
Cada um vê o que gosta. Quem alega ser a programação da Globo um lixo tem a opção de ver a TV Cultura que é um luxo, mas não exercem essa opção. Enquanto a Globo exibe grande índice de audiência, a TV Cultura, que não é uma emissora comercial, exibe um modesto índice. Isso reforça a ideia de que a maioria é burra e não sabe escolher. Por outro lado, todo esse protesto de artistas em favor da manutenção do Ministério da Cultura, é em benefício próprio, visto que no exemplo das TVs a programação da Cultura é amplamente cultural até mesmo em seus telejornais, e não desperta a atenção da massa que volta sua atenção para aquela que, sendo comercial, precisa vender seu produto e está no seu papel.
Mesmo quando o fim se prostrar diante de ti, sabe-se que ainda assim estás lá, com teu corpo, com tua alma; não deixe de ter medo, no caminho incerto da vida, os obstáculos só enxergam ele. O medo é inconsequente, mas fugir é opção.
Às vezes, não se tem outra opção, só nos resta a vingança. Quando o vingador cai do céu, não haverá mais calamidade, pois, ela será exterminada. Alianças são necessárias, e quando não protegermos quem amamos, somos culpados pelo desencadeamento de mais calamidade.
"Não gosto da falta de opção que o amor me concede.
Ao mesmo tempo, me pergunto:
'E havia outra escolha?'"
Qualquer pessoa que queira ser um LÍDER entre nós, deve ser o primeiro a SERVIR.
Lembremos-nos: Se optarmos por LIDERAR, devemos começando a primeiro a servir.
By Jesus Cristo
