Ontem foi Voce hoje sou eu

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Nada de se culpar agora. Não te culpa. Não me culpa. A gente não tem culpa. Eu e você fizemos o certo. Ou o que parecia ser o certo naquela hora. Depois, bem depois, vem o tempo e nos mostra a verdade como se fosse um passo de dança. Suave, intenso, inteiro. Ele vem e mostra. E aí a gente olha para trás e pergunta: por que não agi diferente? Porque você não tinha o conhecimento que tem hoje. Não tinha a maturidade deste momento. Não te culpa. Não me culpa. A gente não tem culpa.

você
não sente a minha falta

e eu
sem ti

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Sabe, eu me pergunto até que ponto você é aquilo que eu vejo em você ou apenas aquilo que eu quero ver em você. Eu queria saber até que ponto você não é apenas uma projeção daquilo que eu sinto, e se é assim, até quando eu conseguirei ver em você todas essas coisas que me fascinam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas.

Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Eu nao pertenço à você, não é me dominando assim que você vai me entender.

Muitos perguntam: - E amar vale a pena? Pois eu digo que vale. Vale se for AMOR de verdade, se você tiver FÉ, se você ACREDITAR, se te fizer FELIZ de verdade, então vale.

Pela primeira vez na vida você disse e eu acreditei, pela primeira vez na vida eu disse e não se você acreditou...

Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar.

Acho que eu viveria bem sem você. Acho que até seria muito feliz. Mas ainda bem que não precisei viver sem ti!

Eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, (...) longe de você e de mim.

você teria ido sem mim
mesmo que eu não me atrasasse

você teria dito tudo aquilo
mesmo que eu não te ofendesse

você teria me deixado
mesmo que eu não propusesse

você faz tudo o que quer
mas sou eu que deixo tudo preparado

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Só que as coisas têm a hora certa de chegar, eu sei que você sabe.

Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu.

Eu acho graça e penso em como você também acharia graça se soubesse como eles repetem que você não existe. Depois eu paro de achar graça e fico olhando a porta por onde não entra o telefone por onde você não fala e me lembro do pedaço apodrecido daquela maçã e então penso que talvez eles tenham razão, que talvez você não venha mais, e com dificuldade consigo até pensar que talvez você não exista mesmo. Mas não é possível, eu sei que não é possível: se estou escrevendo para você é porque você existe.

Porque sempre acredito que não há nada que eu precise mais além de você. Tendo você eu tenho tudo. Só isso.

Seja lá o que eu tiver sentindo, espero que você corresponda.

E se eu não falei ainda é por medo que você se afaste de mim. Entendeu?

Acho que se eu tivesse você aqui 24 horas por dia, seria pouco.

Eu quero sim te matar, porque você tem uma mania surda de me chamar de brava, de chata, e eu quero te socar porque você já descobriu tudo o que me irrita e gosta de me ver assim.

E eu te anulo o tempo todo dizendo para mim, repetindo para mim, o quanto você falha, o quanto você fraqueja, o quanto você se engana. E fazendo isso, eu só consigo te amar mais ainda. Porque você enterrou meu sonho aprisionado pela perfeição e me libertou para vivê-lo.