Ontem foi Voce hoje sou eu

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Eu queria escrever um livro. Mas onde estão as palavras? esgotaram-se os significados. Como surdos e mudos comunicamo-nos com as mãos. Eu queria que me dessem licença para eu escrever ao som harpejado e agreste a sucata da palavra. E prescindir de ser discursivo. Assim: poluição.
Escrevo ou não escrevo?

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu gostava de acreditar que realmente seria pra sempre.

Todo mundo tem suas manias, eu tenho as minhas. Mania de mexer no cabelo de 5 em 5 minutos, falar alto, encarar quem me olha demais. Mania de pensar demais em você, de acreditar em horas iguais, de ficar imaginando as coisas antes de dormir, mania de rir por bobeira e chorar de nervoso, mania de escutar uma música e ficar me imaginando nela, mania de mudar de humor constantemente, mania de ver minha vida como se fosse um filme - como se ainda fosse ter um final feliz -, mania de ter medo de tudo, de falar o que eu sinto e de te perder. Mania de pensar no que já fiz e repetir tudo, mesmo que me arrependa.

Eu estava agora tão maior que já não me via mais. Tão grande como uma paisagem ao longe. Eu era ao longe. Mas perceptível nas minhas mais últimas montanhas e nos meus mais remotos rios: a atualidade simultânea não me assustava mais, e na mais última extremidade de mim eu podia enfim sorrir sem nem ao menos sorrir. Enfim eu me estendia para além de minha sensibilidade.
O mundo independia de mim – esta era a confiança a que eu tinha chegado: o mundo independia de mim, e não estou entendendo o que estou dizendo, nunca! nunca mais compreenderei o que eu disser. Pois como poderia eu dizer sem que a palavra mentisse por mim? como poderei dizer senão timidamente assim: a vida se me é. A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então adoro.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Decidi não esperar as oportunidades e sim eu mesmo buscá-las.

Se eu não posso ter, eu fico imaginando.

A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO

Pode ser que um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas enquanto este dia não chega
Prefiro viver os amores intensos
Irresponsáveis
Coloridos

Por que amor bom é amor que tira o fôlego
Que nos faz perder a cabeça
Que mexe com nossos sentidos

Mas, sim, talvez um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas por hora eu prefiro deixar levar-me
Pelos braços do desconhecido
Por hora eu só espero
Que você venha comigo...

"E eu continuo indo, seguindo meu caminho. Mudando, errando, mas principalmente, aprendendo com o que eu erro. Não me preocupo se minha evolução é lenta, contanto que ela seja pra melhor."

Eu e essa minha mania de reparar nos detalhes mínimos e encontrar coisas inesperadas.

Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa.

Dizem que do mundo todo nada ainda eu descobri, mas de que vale o mundo todo, se todo o meu mundo é aqui ?

Se eu ainda estou aqui é porque suas tentativas de me derrubar não foram suficientes.

Eu não te olho com o teu olho que sabe
Que quase tudo em ti é transitório. Meu olho-liquidez
Descobre uma tarde esvaída, tarde-madrugada
Tempo alongado onde te fizeste em viuvez.
Não perdeste a mulher ou o homem que amavas. Amamos tanto
E a perda é cotidiana e infinita.
Porque sabia deste AGORA,
Que a cadela do Tempo me roia, ia roer, rosnava me roendo
Cadela-tempo, tu e eu... que contorno de nada, que coisa ida
Nossa dúplice aventura, que... que sim, que sim...

Ainda que esteja doendo um pouco,
o que eu mais queria agora
era que aquela mensagem que acabou de chegar no celular
fosse tua...

Eu estava sonhando.
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar".

Eu te entreguei minha alma.

Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir. Mas enquanto eu estava presa, estava contente? ou havia, e havia, aquela coisa sonsa e inquieta em minha feliz rotina de prisioneira?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir...

Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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