Ontem
O CONTRATO DA INOCÊNCIA
Ontem nossa filha, Sofia, cobrou um passeio que havíamos prometido.
Na hora, a 1ª resposta que os pais normalmente usam, veio a mente e eu disse:
- Hoje não, filha. Estamos cansados.
Dito isso, logo veio a réplica, sem dó nem piedade:
- mas mãe, você jurou de dedinho!!
Pronto!
Um MILHÃO de imagens e lembranças da infância vieram a tona, como que estivessem só esperando a hora da represa ruir, as lembranças da inocência aviltada fluíram, sem possibilidade de ser contida pela frieza do adulto.
Jurar de dedinho
A jura mais importante que há.
A expectativa de um compromisso inadiável, impossível de não ser cumprido.
É absurdo SEQUER cogitar a mais longínqua possibilidade de descumprir uma "jura de dedinho".
A jura de dedinho é a decisão "transitada e julgada" na suprema corte da infância.
É o oficial de justiça da inocência dizendo: CUMPRA-SE
E como não deixar a preguiça de lado e, imediatamente, sem discussão ou diálogo, ir executar o mandado?!
Os adultos não tem a mesma MORAL da criança.
Criamos cartórios, graus de jurisdição, câmaras arbitrais, defensorias públicas , etc etc etc
Tudo isso para que alguém diga para a gente, aquilo que, no fundo, sabemos ser nossa obrigação de fazer.
Quer porque dissemos que faríamos
Quer porque permitimos as expectativas surgirem no coração de outras pessoas.
Diferentemente dos contratos assinados obrigatoriamente por quem assina (como serviços de água e energia), a "juras de dedinho" são opcionais.
Mas uma vez feitas, CUMPRA-SE.
Jurar de dedinho...
Ah, minha filha, que inveja do mundo ordeiro em que vocês vivem.
Cá desse lado do muro, das décadas de mentiras sendo introjetadas na mente e coração do adolescente e depois do adulto, o buraco é mais embaixo.
Hoje em dia, nem decisão judicial se cumpre.
Votos de confiança são quebrados sem a menor hesitação.
Amores são destruídos e a amizade se tornou conveniência.
Ok, minha filha.
Jurei tá jurado.
Vou cumprir de livre e expontânea "obrigação" de vontade.
Porque te amo.
Mas acima de tudo, porque a SUA lei é boa e não merece ser adulterada.
A jura de dedinho é a maior expressão da lei na infância.
Cumpro minha sentença com alegria.
E se um dia eu ousar pensar em descumprir, determine que seu pai velho o faça sob vara.
Com as armas que você conhece:
O cassetete da inocência e as algemas da esperança.
Se tiver de escolher entre o ontem, o hoje, e o depois, então escolha o "Agora". Porque agora ainda vai a tempo de ser hoje, amanhã pode não haver um depois, e tu vais te sentir de novo um "ontem" de novo.
"Vi ontem na televisão
Crianças sem apostilas e um país que prioriza a educação?
Estudando na fábrica de farinha
Sem paredes, cadernos ou canetas
Vai ver é pra aprenderem desde cedo
Que o que querem de seu futuro é que sejam
Trabalhadores conformados
da fábrica de pó.
Que saibam usar as máquinas
E só."
Ontem num momento de conversa com meu Pai, eu estava expondo a ele coisas do meu coração que precisavam de cura.
E então me veio em mente o Salmo 139:8 q diz o seguinte: Se no abismo está minha cama, ali tu estás também.
E só ontem eu pude entender que o abismo do qual se trata essa palavra pode também ser o abismo do nosso coração. As vezes nossa ferida é tão profunda, que nosso coração e mente passam a ser um abismo tão escuro, tão escuro que nos perdemos dentro de nós mesmos.
Deixamos morrer quem somos por não nos encontrarmos na escuridão que a dor nos causou. Mas então, vem o verso 11 e 12 e diz: Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa; e pra terminar me veio este verso aqui em Provérbios 4:18 “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”
Toda Cura passa por um processo, mas o dia perfeito sempre chega!
Então não tenhamos medo, onde há escuridão a luz já está lá pra brilhar, onde há dor amor está lá pra tratar, onde há ferida a cura já está lá e por causa de tanto choro nós outra vez sorriremos pois o PRÓPRIO DEUS ESTÁ EM NÓS.
me lembro como se fosse ontem meados da primeira quinzena de fevereiro de 2002 estava chovendo na quele dia, foi meu primeiro dia na escola no (pré) ainda era muito pequeno não entendia muito bem as coisas fiquei triste quando minha mãe me deixou lá .. minutos depois eu estava na fila para entra na sala de aula ... lembro de você estava com capa de chuva amarela se não me engano, quando te olhei tudo aquela tristeza que estava em min sumiu com um simples sorriso seu... anos depois a gente voltou a estudar junto na 3° e 4° serie o único momento de proximidade que tive de ti foi na festa junina da 4° serie foi organizado uma apresentaçãozinha padrão... por destino ou sorte não sei ... você era meu par na metade da apresentação.. fiquei muito feliz quando soube ... mas eu via sua indiferença no olhar foi uns dos melhores dias da minha infância pena que não foi registrado esse momento, mas vou levar para sempre na minha memória, se 12 anos não foram suficiente para te esquecer nen 100 nen 1000 será ... sigo a vida tendo consciência de que nen tudo posso alcançar tive outras paixões mas você é unica não me pergunte o pôr que disso .. mas acho que amor é um só e não existe outro a ultima vez que vi você foi na formatura da 8° serie você continuava linda mas o seu olhar de indiferença predominava como sempre sinto muito se essa declaração venha lhe irritar mas... essas são as mais sinceras palavras de alguém que nunca vai te esquecer ... e digo mais... sua felicidade pra min é o que importa mesmo que a gente nunca mais se fale/ ou fique junto seja com quem você estiver namorando casando desejo que você seja feliz, só te peço uma coisa .... lembre-se de min e lembre-se que meu amor por você é incondicional
Ontem a noite, por volta das 20h, estive num shopping de "grã-finos" (onde costumo ir para comer e não para comprar, claro) e algo ali me deixou muito, muito, mas muito chateada e ao mesmo tempo intrigada...
Reparei uma senhorinha bem velhinha e delicada, sozinha, que vez em quando passava por minha mesa andando devagarinho e depois se sentava numa mesa atrás de mim, última fileira de mesas bem afastadas da parte central da praça de alimentação, isolada, de uma forma que somente alguém observador pudesse notá-la. Eu, observadora nata, com olhos na nuca e curiosidade extrema, me atentei nessa senhora e meu jantar não foi mais o mesmo...
Mais uns minutinhos e lá vinha ela, devagar, cabelos totalmente brancos, rosto bonito e tranquilo. Forte, nem parecia que o tempo a havia maltratado. Pessoas andando ao redor sem notá-la. Ela se fazia invisível até o momento que alguém, com a pressa da juventude, esbarrou em seu andar cansado de pressa.
Meus olhos a seguiam admirados. O que tanto essa velhinha busca? Estaria perdida? Estaria aguardando alguém? Não, ninguém a estava procurando. Ninguém dava falta dela naquele universo de madames, empresários, playboys, patricinhas e crianças mimadas. Mas eu estava ali reparando-a. Não sou porcaria nenhuma nem melhor do que ninguém, mas dali, certamente, eu era a única que naquele momento não estava preocupada comigo mesma.
Por culpa da minha curiosidade, notei a mais "infeliz" situação que jamais poderia imaginar daquela senhorinha... Ela estava ali pegando latinhas que as pessoas acabavam de jogar nos lixos. Ia, pegava o que as mãos poderiam segurar (e com sorte era mais de duas) e voltava a se sentar. Olhava atenta as latinhas das mesas ocupadas e aguardava uma nova oportunidade para, devagar, se levantar e ir buscar seu "tesouro".
Eu, que bebia um suco de lata, não pensei duas vezes: não vou fazê-la buscar minha lata consumida no lixo. Vou levar até ela, é o mínimo que posso fazer. E pra minha surpresa a gratidão desse gesto medíocre meu foi imediata! Que sorriso lindo era o dela! E ainda tive que escutar um "Deus te abençoe minha filha". Nessa hora só consegui perguntar o nome dela, que baixinho confessou: Teresinha. Me despedi e não contive minhas lágrimas! Dane-se que as madames me olhavam chorando!
Pensei: ela deveria estar numa casa quentinha, com sua família lhe dando atenção e retribuição.
Minha revolta: não poder fazer nada mais do que levar uma latinha vazia para ela e, chorando, pedir a Deus que a ajudasse.
(13/06/2013)
ONTEM eu sonhava, hoje eu TENTEI, ontem achava que não conseguiria, hoje estou feliz porque REALIZEI...
Ontem eu chorava por ti. Hoje sorrio. E você que ontem sorria, hoje chora por ver o trouxa que foi e o que perdeu.
Ontem, fui feliz!
Sentado no banco
de um campo de futebol
contemplei as estrelas,
de mäos dadas
caminhei a beira mar,
deitei-me na areia da praia,
debaixo de uma mafureira,
vivi beijos de novela,
aqueles de tirar o fólego,
Por ela,
inventei viagem
pra conhecer
onde eu,
ja conheci,
e vezes sem conta,
vi a meia noite
regressando a casa
depois de um jato
de felicidade,
Mas a distância foi cruel,
arrancou-me
a metáde da felicidade,
dilacerando em pedaços
este meu nobre,
mas agora,
pobre coraçäo,
que entäo vive
feito catavento,
seguindo o vento,
sem saber
quando vai
mudar de direcçäo
ai, coitada!
coitada das cebernaútas,
que veem em mim,
alguém pra sonhar junto
Pois näo sabem
que em mim
näo mais vive o coraçäo
que mora nele
um vazio medonho,
um
vazio de afugentar
aos que o descobrem,
Pois coraçäo
ja forá,
pela distäncia,
dilacerado em pedaços
e pedaços ninguem abraça.
Ontem a noite olhei pro céu e percebi que o brilho mais lindo não estava em nenhuma estrela distante, mas sim no seu olhar.
Ontem dormi acreditando que eu era o Sol e quando despertei pela manhã... descobri assustado que sou apenas um mosquito, sem asas.
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