Onde Termina um Começa o outro
É só na madrugada.
Que meu coração ataca
Que minha falta de ar me mata,
Começa a tremedeira, o coração começa a socar meu peito
Isso é ansiedade ou um infarto em meu leito?
Medo de morrer constante
A vontade de sair correndo é enorme
Mas me encontro sem destino,
Ninguém consegue me ajudar,
Eu digo que é como a morte mas acredito eu
Que a morte é rápida
Mas a ansiedade que me mata se encontra sem previsão
Para ir embora.
Eu bebo água, sinto ela descer e gelar meu corpo
Mas a ansiedade já me congelou por inteira
O choro vem, é como uma queda de pressão
Mas não, está tudo normal.
E quando pensares em dizer que o pânico e a ansiedade é frescura, procure quem tem hipertensão
Ou quem já sofreu um infarto
Os sintomas são iguais .
Está tudo errado? Olha pra dentro, conecta com teu bem. Começa de novo.
Impossível seguir com o que não nos faz feliz.
Ingrato é quem começa viver a esperança de comer manjares e reclama pelas saudades das cebolas da escravidão!
Quando se desperta a perspectiva,
Começa a se questionar e procurar.
No fim de tanto pensar, sabe-se que ter consciência entristece qualquer alma.
E de repente você encontra uma pessoa que nunca viu antes, mas quando começa a conversar parece que se conhecem há anos e essa pessoa parece que já fazia parte da sua vida de alguma forma. E o sentimento de carinho e amor que já existem, fazem tornarem realidade os beijos e abraços que nunca aconteceram.
Relacionamento hoje começa em clique digital e acaba em um apaga meu número ai, bloqueia e seguimos. Então é possível em um clique bloquear qualquer sentimento? Apaga as lembranças ?
Que façamos coração digital para suportar toda calhalice que nos fizeram e não foi digital.
Zélia Gamel 💞
Outro dia que começa abre os olhos e não esqueça de dobrar os seus joelhos e agradecer. Ter essa conexão faz você ir na contramão de quem conversa com Deus pra reclamar, sem ter gratidão. Ter ciência do que plantar nos deixa a par do que virá e nos trás felicidade difícil de explicar.
A redução da ansiedade começa quando aprendemos a não nos importar com a opinião alheia. Desapegue-se.
HOMEM DO CAMPO
Suas mãos calejadas
Sua pele ardida
É no cabo da enxada
Que leva a vida.
Começa de madrugada
Joga uma água no rosto
Sai no meio da invernada
De bem com a vida, sem desgosto.
Cuida da terra por amor
Semeia a felicidade
Só conhece a dor
Quando fala em morar na cidade.
Onde o sonho não é possível,
começa o território do vazio,
o oco do ser, o chão do nada,
a despercepção e a desmemória.
Quer-nos parecer que começa a ser tempo de o intelectual ou o artista irem perguntando a si próprios por que motivo o público que lhes falta esgota lotações dos estádios, num país subdesenvolvido do Ocidente ou numa república popular, pelo maduro prazer de assistir, durante noventa minutos, às aparentemente loucas correrias de um punhado de homens atrás de uma caprichosa bola de couro.
