Olhos Vendados
Eu te procurei de olhos vendados dentro de um labirinto. Passei ao seu lado várias e várias vezes; vaguei pela escuridão por tanto tempo que quase esqueci de mim mesmo e pensei já não haver mais esperanças para te encontrar, apesar de você estar sempre ali, nos cruzamentos dos corredores onde me perdi. Mas, um dia desses, já atordoado, tropecei bem diante de seus pés, e quando a venda caiu, me vi do lado de fora do que mais parecia ser uma prisão e me deparei com minha felicidade, pensei, enfim, ter te encontrado, porém, logo percebi que você, sem querer, sempre esteve guiando-me até a luz para que eu pudesse ver que já havia encontrado o que tanto procurava. Obrigado por existir
Conto os alicerces da caminhada de olhos vendados para não perder o gosto de ser teleguiado pelo som da sua paixão.
Contra os ponteiros do relógio
Mergulho em um mar de ilusões, olhos vendados
E não podemos ver a realidade, e vai passando a hora...Tic tac,tic tac, contra os ponteiros do relógio..E o sino toca, o acordar é chocante.
"De que adianta seguir em frente de olhos vendados..talvez ficar parado você não corre o risco de machucar-se..se resolver desvendar os olhos, não esqueça de abrir e focar um olho a um passo e outro alem do horizonte."
Estar apaixonado é;
Como se estivesse no pico da montanha mais alta,
Com os olhos vendados.
A cada passo é incerto, uma aventura de grande risco.
Sem os olhos para te guiar, nos resta confiar no coração.
Para que ele tenha cuidado, pois é muito fácil despencar no abismo do esquecimento, de onde precisa de muitas forças para sair.
Lágrimas se acumulam aos montes,
Palavras enchem as paredes cobertas com orvalho,
Flores pelo chão amargurado.
No ar paira uma fina camada de poeira,
De um coração que foi reduzido a pó.
Amar é pular de olhos vendados um penhasco sabendo que haverá alguém de braços abertos para te segurar!
Sergio Fornasari
Nobres anzóis
Com os olhos vendados eu posso ver
Minha carne pendurada em arpões
Como anzóis que brilham no escuro
Cortejando bocas de dragões
É um sofrer que castiga e que dói
Rasgando lentamente o que se foi
Quero o colo de minha mãe para me deitar
Quero o abraço de meu pai para me abraçar
Já que não tenho teus lábios
Tua boca
Tua língua louca
Para me beijar
Talvez eu desça desses arpões
E volte a andar
O que me espera depois?
Talvez um novo amor
Para amar
Com meus pés descalços.
Eu sigo em vão.
As varias pegadas.
Cravadas no chão.
Com olhos vendados.
Correntes nas mãos.
E a mente no espaço.
Contemplando a solidão.
O céu que ilumina.
Reflete a dor.
De estar em um deserto.
Sem nenhuma flor.
Com asas quebradas.
E em meio a um furacão.
Rodando pros lados.
E sem direção.
Eu insisto em voar.
Ao teu lado e encontrar.
O caminho que irá me salvar.
Alguem ai me ajude a nadar.
Por esse rio que afoggou minha alma.
Alguem ai salve mais uma vida.
Que se afunda em suas próprias lágrimas.
Alguem ai me ajude a aceitar.
Esse martirio que meus olhos podem ver.
Alguem ai me dê forças pra buscar.
Curar um pobre coração P.N.E.
As ondas levam os sonhos.
Vivendo um naufrágio.
Buscando uma ilha.
E ser livre dos pecados.
O vento rasga o rosto.
No alto de um penhasco.
O corpo quer impedir.
E a vida dá um passo.
E eu insisto em cair.
Sem saber se no fim.
Você vai virar as costas.
Pra mim?.
Alguem ai me ajude a nadar.
Por esse rio que afundou minha alma.
Alguem ai salve mais uma vida.
Que se afunda em suas próprias lágrimas.
Alguem ai me ajude a aceitar.
Esse martirio que meus olhos podem ver.
Alguem ai me dê forças pra buscar.
Curar meu fragil coração P.N.E.
"Coração P.N.E." (Portador de necessidades especiais)"
Não sei como pude ficar tanto tempo de olhos vendados para o mundo, preso na linha do limite da minha ignorância. Enfim, pude ultrapassa-la pra nunca mais voltar. Obrigado, livros!
As vezes penso que poderia ter sido uma estátua com os olhos vendados, com uma balança na mão e uma espada na outra. Nasci humano por engano!
Domínio publico
Letras, palavras,
Pensamentos proibidos!
Diante dos olhos vendados
Chove realidade em forma de caos.
No sistema de faz de contas
Tanto o povo, quanto a estrutura,
Não conseguem esconder a rachadura.
Que existe na mente, na sociedade que finge,
Na realidade coexistente.
Reflexão diária 24/10
Nossa fé é como marchar de olhos vendados, tem que acreditar que conhece o caminho, se não confiar tropeçará.
MERGULHO
Mergulho
em águas bravias
de misteriosas incertezas.
Mergulho
de olhos vendados,
descobertos...
fechados, abertos...
mergulho.
Banho o corpo dos meus versos
no magnetismo refletido
em outro olhar.
A imagem do verbo
no espelho das águas ocular
atrevidamente me chama...
e eu vou!
Poeta:
misto de benção e maldição!
Por que amamos com tanta intensidade...
com tanta entrega?
Por que nos deixamos levar em ondas de delírios que vem e vão...
que vão e vem...
vem e vão em vão... ou não?! Porque essa necessidade louca,
quase mórbida,
de ser, sentir...?
Se amar é sofrer...
então, me sinto viva na dor?
Eu quero é ser feliz!
Mergulho em sinônimos
antônimos
antagônicos plurais.
Perco o fôlego, quase morro...
Reavivo no boca-à-boca da vida,
retorno e me corto entre corais...
Sobrevivo.
Insisto!
E novamente mergulho!
Sim... eu mergulho.
A alma de um homem
é o meu Oceano!
Janaína da Cunha
Não preciso ver o teu rosto
Te sinto na pele
no corpo e na alma
... E de olhos vendados
vejo transladar milhares de constelações
no prazer que tuas mãos e tua boca despertam em mim.
Amo-te cegamente
no alfa e no ômega
do âmago do amor que fazemos.
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