Olhos
Quem tem olhos, enxergará, quem tem ouvidos, ouvirá, mas o sábio não se pronunciará, porque sabe que imundos não merecem créditos e tem inteligencia artificial.
Arrisco meus olhos no cinza-escarlate do crepúsculo para que a tua lembrança arda até consumir-se. Preciso queimar-te nas brasas do esquecimento antes que amanheça e a saudade acorde. Quem sabe a memória desvista-se da insensatez da paixão e, por fim, jogue as tuas cinzas ao vento.
Muito além do decote, existe um coração entre sentimento e pele...
Muito além de pernas, existe um caminhar esguio, por vezes sofrido, tantas vezes cansado...
Além de tanta necessidade mundana, existe um grito ensurdecedor que, roga uma simples precisão, em querer apenas olhos nos olhos...
Tinha uma chuva lá fora que, se escondia todos os dias dentro de mim...
Têm dias, como hoje, que permito que ela transborde, depois de lavar aqui dentro e deixar as pupilas clarinhas e viçosas!
E pensar que não já se vai um dia, e em um piscar de olhos uma semana e nisso,você ainda tá ai querendo mudar tua vida,ou pelo menos alegra-la um pouco mais,sair da rotina,encontrar mais motivos pra sorrir,um futuro melhor, são planos,medos que crescem,alguns somem,outros se transformam,e você ai esperando,querendo,desejando,sonhando desesperadamente que tudo melhore,que tudo se renove,que tudo se resolva,que tudo fique bem.
“Se conseguisses ver, abraçar ou sentir os meus olhos, de certeza que irias perceber o autêntico significado deste pensamento”
Olhos amendoados
Tento decifrar os segredos da resplandecente
E encantadora magia, vertente
Em teus belos olhos amendoados.
Teu olhar penetrante invade minh'alma,
Tornei-me refém do fascínio que espalma
O universo dos meus sonhos dourados.
Ah!... Teu olhar rutilante, revestido de pejo...
Emana a pureza que encobre os desejos
Contidos na barra da saia rodada.
__INCÊNDIO
O rastro da tempestade
Rasgada na face, adormece
À beira das cobertas.
O sorriso torto permeia os olhos,
Inflama as pupilas descobertas,
Tonalizando o afã da pele.
Um suspiro de hortelã
Desperta aos trancos...
Pulverizando o silêncio.
Minha alma hospeda a tua,
Nossos corpos gritam: -Incêndio!!!
Talvez se eu fechar os olhos agora, e só abri-los amanhã, saberei se tudo foi um sonho ou um grande pesadelo... Ou eu esteja apenas vivendo minha realidade.
ESTRANHA(MENTE) CONHECIDOS!...
Tem muito dele e tanto dela na matiz
Desses olhos perscrutadores...
Carregam ternura aconchegante
e o dolo angustiante;
Um conflito deveras enlouquecedor!
São dotados de tom único, tão envolventes...
Claros no molde escuro.
Projetam um magnetismo incomensurável,
Indizível, inefável... Arrebatador!
Esse olhar assustadoramente instigante,
Possui um mistério intimidador
E o brilho cativante do fulgor da paixão.
Inaugura cores em minhas vistas!
Esse olhar inédito a olho nu...
É conhecido do coração.
Tão conhecido... Tão conhecido!...
Estranhamente conhecido...
Desafia a lei da razão.
“Um dia eu achei que poderia ter em minhas mãos o teu rosto, ser dono dos teus olhos, da tua boca; mas agora que me afastei atendendo ao seu pedido e mesmo tendo ido com a sua cara, preciso então devolvê-la, e junto devolver os teus olhos que nunca foram meus e a tua boca que nunca beijei porque esta também nunca chegou a ser minha. Não quero levar nada de ninguém que nada entendeu e que em razão disso nada me deu, e que assim sendo nada é meu. Sigo meu caminho com as mãos no bolso, com o coração livre e aberto em busca daquilo que vale a pena ter e dizer que é meu, só meu!”
Já me perdi na frieza de seus olhos perdidos e mortos, me iludindo e vendo amor onde não existia, daí, iludido, amei demais, me entreguei demais, e em até num certo momento, seus olhos brilharam. Fez brotar vida. Mais durou pouco. No pesar de uma balança, sua frieza se destacava em peso, qualquer vacilo ou erro era julgado severas e arquivado na linha de frente antes mesmo dos sentimentos bons que, mesmo poucos, ainda existiam em você. Depois de tanto tempo, vejo; que perca de tempo! Cada dia me surpreendo mais e mais, não com você, mais com a minha possibilidade de felicidade longe. Cada singularidade de cada nova alma que se permite entrar de mansinho na minha vida é unica. Marca e faz eu enxergar que você não era tão especial assim, que eu idealizei uma coisa inexistente, e foi isso que eu amei e me apaixonei, um ideal, um objetivo, que nem cabia a você. Tento não sentir raiva quando penso em tudo, sem entrar em cada detalhe, somente descrevo como, "foi desagradável". Na balança me agarrava ao minimo quase flutuando lá em cima no contra peso, onde raiva quase transpassava o chão de tão pesado. Hoje, depois de cada nova experiencia, de cada troca de energia, de cada olhar vivo, de cada sorriso , de cada beijo, e de cada paixão, tá tudo tão fácil, passando aquela saudadezinha da dor q eu sentia da batalha travada para conquistar um pouco de atenção e reciprocidade de amor. Mais não valia a pena. Não valeu a pena. Daqui um tempo, a balança entre as coisas boas novas e os rancores velhos, vai pender mais pelo amor e felicidade. Pode parecer que é recalque, que em você isso passou a muito tempo, e que em mim ainda você cria muito efeito. Sim, pode ser, eu sempre tive sentimentos, muito alias, e como te disse no inicio, eu me perdi na frieza dos seus olhos.
O brilho
dos seus olhos...
Há de me iluminar,
por todos os cantos
que eu passar.
Sei!
Eles jamais
me deixarão
na escuridão.
Nessa solidão
que por fim...
Teve fim!
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