Olho
Astronalma
"As vezes olho para o céu,
Vejo estrelas tão solitárias
Brilhando no vazio.
E penso...
Solitário talvez seja eu,
Em meus pensamentos,
Onde brilham idéias
No imenso imaginário cósmico do meu cérebro,
Nas insondáveis supernovas de sinapses,
Que fazem conexões no vácuo
Do ser ou não ser.
A vida é como uma noite
Sem fim.
Alguns pontos brilhantes
Podem te indicar um caminho,
Alguns desejos florescem na mente,
Como meteoritos a riscar a alma.
Você sente o vento,
Sente o frio,
Sonha,
Reclama que não há
Um pouco mais de tempo.
Algumas coisas ficam escondidas, Ninguém mais pode ver,
Mas você sabe onde estão
E como são.
As vezes olho para o céu,
É tanta imensidão.
Mas que é a vida
Se não uma noite ?
Estrelada...
Mas que é eu ?
As vezes um planeta solitário,
Um asteróide errante,
Um corpo que explode,
Envolto numa alegria
Que contagia o cosmos,
Um profundo pensador
Que as vezes parece um
Buraco negro,
Sugando tudo ao redor.
Noutras vezes sou Lua
Que reflete um brilho
Não meu
Ou sou só uma alma,
Capturada pela gravidade
De uma eterna rotina,
De sonhar,
Acordar,
Realizar
E depois dormir
Pra ver de novo as estrelas.
Ou ser estrela.
Quem sabe um dia
Eu veja de lá cima
E entenda alguma coisa
Daqui."
Às vezes, olho para minha estante de livros e penso que um dia vou morrer sem nunca ler muitos desses livros. Algum deles poderia mudar a minha vida e eu nunca vou saber.
A verdade e fixada no olhar, quem desvia o olho no olho, foge e sempre tem fama de mentiroso. Ser mentiroso e falta de caráter, falta de amor e cuidado de si mesmo.
Eu olho para as estrelas e penso no quão pequenos somos, como um único átomo é pequeno em relação a um corpo, nós somos átomos em relação ao universo, existem inúmeros planetas e estrelas por aí, nosso sol e nossa terra não são os únicos ou maiores, nem mesmo nossos universo deve ser único, pois deve haver inúmeros outros, um multiverso, então pergunto para você que se acha o centro de tudo, o que você é?
Olho, por olho.
Dente, por dente.
Vingança. Não.
Pagam o mal, com o mal.
Ingratidão. Não.
Pagam o bem, com o mal.
Olho para o lado e vejo alguém que nunca vou me tornar.
Olha para cima e imploro.
Me viro para frente e recuo, desisto e fujo.
Corro para trás, volto para aquilo que nunca vou deixar de ser.
A garota insegura, quebrada e fraca que sei que sou.
NOITE: ARDOR E MELANCOLIA.
Olho em volta pelas ruas aonde ando,
Ouço o silêncio que vem junto com o medo
De encontrar o desespero, de ouvir um grito
Ou ecoar um berro ou escutar tiros de balas
Noite cruel, malina, traz consigo seus estragos.
Ah, negra amarga!
Auspiciosa e voraz
Não baila mais a minha lida
Companheira de tantas outras datas
Agora, fadigo nos fiéis compromissos da vida.
Que saudade de ti, menina...
Lembro de nossa amizade,
Quanta cumplicidade, alegrias, dores e amores.
Carregas comigo um laço que teimas em não desfazer
Porque como a ti, sou negra, obscura, estranha, cruel, malina,
Doce, meiga, afável, bela, serena, acolhedora e encantadora.
Amada escuridade,
Não aguento mais este cativeiro de livros, pdfs e artigos;
Preciso de ti, do teu consolo, do teu abraço, do teu corpo;
Corpo esse que me blinda de romance e longas histórias;
Por isso te quero novamente em minha vida!
Somos mais que amigas...
Pelos locais que encosto, buscando abrigos, sorrisos,
Vejo que tens outros amantes, felizes, e assim,
Embebeda-nos com teus contos, mentiras,
E cheiro fétido de cerveja passada no chão,
Junto a baganas de cigarros mal tragados.
Eu queria poder me separar de ti,
Não te ver mais, não te desejar,
Mas tudo que sei, nesses últimos dias,
É pensar, quão bom seria estar de preto
Sem me preocupar com as horas.
E assim, vou seguindo meus dias...
Imaginando o momento que andarei por tuas ruas,
Dobrarei tuas esquinas, beberei do teu mel,
Sem me preocupar com o fel da ressaca no dia seguinte,
Somente por te amar, por não conseguir te esquecer,
Por te ansiar nesta dura rotina.
Não desista de mim! Espere!
Pois em breve meu corpo vagará por ti,
Desfrutando de cada néctar que emana do teu existir
E continuarei a persistir até que meus dias findem
Ou que haja um significado existencial pra não te querer,
Madrasta noite,
Me tens em ti...
Mesmo levando minha santidade...
Meu resguardo espiritual...
Minh´alma à perdição....
Sou tua refém,
Sem saber como fazer...
Sentindo o enorme amor...
Sem capacidade de administrá-lo...
Sempre acabo me entregando a ti...
O que fazer
Pra não mais
Querer-te assim,
Diante da mania,
Chona, concubina, amada?!
Noite traíra, dissimulada, ácida, pacata, gentil e amiga...
Santa Suellen.
Quando olho em volta, vejo que todos são protagonistas de sua própria história. E nem todas as histórias têm um final feliz. Mas algumas sim.
Para onde eu quero ir
Mesmo perdida,
Ainda olho para trás
Naquele mesmo lugar,
Onde mora uma parte que deixei.
E depois de tanto tempo escondida,
Acredito que é hora de voltar.
Apenas quero sentir que me encontrei,
Dentro daquilo que nunca deveria me afastar.
Quando a chegada foi um recomeço
Algo dentro de mim invade,
Como faíscas que no peito ardem,
Trazendo de volta as sensações que conheço.
Então é aí que descubro,
Que há caminhos que não se esquece,
Ainda mais quando se trata de tudo
Aquilo que me pertence.
Em frente eu sigo,
Me recuperando em cada traço.
Dessas direções eu não me perco,
Pois ainda sei de todos os passos.
Neste retorno, caminho em sintonia com o recomeço,
Como também em meus erros reconheço.
E quando as pazes vieram ao meu encontro,
Em forma de um abraço único e duradouro,
Pude declarar com todas as letras
De que não sou mais a mesma.
E com novas mudanças prazerosas
Traçarei novas rotas!
E de volta naquele lugar,
Vejo o meu melhor se restaurar.
Como se iluminasse cada parte,
Que reflete quem eu sou de verdade.
Desde então decidi
Que quero ficar ali.
E, se um dia eu partir
Que seja para seguir.
Não importa o quão novo será o rumo,
Contanto que eu esteja junto
A tudo aquilo que me favorece,
Pois se o encanto me fortalece
Para mostrar tudo o que sou,
Então não pensarei duas vezes
E vou.
TU VENS...
Olho os pássaros a voarem,
Quem me dera ter asas,
Voaria ao teu encontro todos os dias,
Receberia teus doces beijos e carícias,
Sei que você me ama,
Nós não nos encontramos do nada
Apenas o olhar nos apresentou, sintonizou,
Estava escrito nas estrelas, você falou,
As mais belas e iluminadas da noite,
Nós conhecemos de outras vidas,
Basta a sintonia do nosso olhar.
As estrelas nos guiam passo a passo
Invadem meu quarto quando não vens
Eu te espero como se fosse adolescente,
Posso te tocar sempre, porque sei que vens,
Há momentos que temos que ficar longe,
A saudade aumenta o amor,
Quando nos vemos a loucura aflora,
Para amar, falar, acarinhar, sonhar...
Quero viver o momento único…
Viver o presente, nada mais…
Cemitério de lágrimas
Olho para todos os lados
Mas só consigo ver
Um cemitério de lágrimas
Que continua a crescer.
Rostos pálidos e abatidos
Como se estivessem de luto,
A doença de todos é a solidão
Isso parte meu coração.
Todos destruídos
Com o corpo machucado
Nem o melhor profissional do mundo
Consegue curar esses machucados.
Ninguém pode curar
Por que a ferida é na alma
Se fosse superficial
Existiria um resultado.
Mas infelizmente não é assim
Estão todos com a alma quebrada,
Inclusive eu
Que faço parte desse triste cenário.
Eu sei que para você poder ser diferente, mas para mim, a cada que olho para você, você parece ficar mais bonita, conversando com você consigo sentir segurança o suficiente para poder ser eu mesmo, uma coisa que esse mundo não proporciona, é essa troca de carinho, valorização, amizade, paixão. E quanto mais eu exploro esses fragmentos, mais eu consigo compreender a sua beleza.
A Grande Batalha
Olho ao redor e vejo que estou cercado, onde o menor ato realizado me levará a ruína, percebo que esta é uma das maiores batalhas que estou enfrentando em meio a uma guerra imensurável, és um período complexo.
Os bombardeios são lançados de todas as regiões, dos lugares mais inesperados. Refúgio não é encontrado, a não ser quando olho para o céu, pois é de lá que vem a minha sustentação. Olho para o lado e não vejo ninguém, sinto estar só, lutando contra forças terríveis e famintas por destruição.
Os ataques são feitos incessantemente e muitas vezes são lançadas bombas de gases letais, que nos matam de dentro para fora, eliminando toda a Vida, trazendo destruição e escuridão, e, por isso, aos poucos somos levados a tomar atitudes primitivas até que então sejamos mais um corpo lançado no chão deste campo de guerra.
O cansaço e a exaustão são constantemente presentes, infelizmente. O que mais me preocupa e ver que o término deste confronto está longe de chegar, e com isso é quase inevitável não enxergar que a fadiga se intensificará.
Analiso o perímetro e as circunstâncias e penso em me render, mas não posso, considero recuar e desistir desta grande batalha, até mesmo, cogito em esconder-me e fugir, porém o meu Superior me deu ordens e pelo juramento que fiz a Ele não tomarei estas escolhas como minhas.
Estou só, alguns de meus companheiros parecem estar envoltos pelas ideias da força inimiga, tem àqueles que sem perceber estão colaborando com o bombardeio inimigo, outros por poupá-los prefiro que não tentem ir no lugar onde estou deste combate, pois temo que sejam feridos assim como estou sendo.
Mesmo com tantas situações em uma única batalha sou mantido vivo e fortalecido por Aquele que me enviou, para que a vitória seja conquistada.
Eu percebi que uma careta é apenas um sorriso de cabeça para baixo. E agora eu olho para tudo dessa forma.
As vezes eu me olho, e vejo partes do meu passado que deveriam ter sido esquecidas;
O problema, é que todas elas me tornaram o que eu sou hoje, e eu sou muito grata a tudo isso.
Antes quando eu olhava o mar a minha mente se expandia e ele cabia em mim, mas agora quando eu olho o mar nem eu mesmo caibo nele.
Quando abro os olhos às belezas visíveis são sombras, pois a luz do meu dia se revela quando olho para meu coração, assim tudo fica... ...felicidade!
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