Olho
Diante do campo olho obcecadamente o jardim.
Ainda tenho barro entre as unhas e duas farpas que não consegui tirar.
Meus olhos estão satisfeitos com o suor do meu trabalho, até que os repousassem nos sacos pretos mais ao canto, cheios e lacrados.
O trabalho do qual me orgulho agora é também desconforto.
Não sou jardineiro. Aprendi com as mãos na terra que lá moram as larvas, queimei-me.
Puxei um mato bravo com as mãos descobertas, tornei-me a queimar. Essa mais que a outra, interrompeu um dia de trabalho.
Reguei mais do que devia. Deixei de aguar o necessário. Quanta dor há até que se ache o equilíbrio!
Reconheço em você meus dias no jardim.
O sol e as estrelas podem ate ser brilhantes, mas n tão brilhantes quando meus olhos quando olho pra vc...
Em meus traços fiz um amor abstrato que faça o delinear dos meus sentimentos;
Não olho para traz nem me arrependo do que ficou, mas aprendo com minhas batalhas;
Compenso minhas limitações com as devidas atenções para que eu enxergue o meu caminho sem ofuscar o meu futuro;
Pois amar é sobrepor um coração ao outro mesmo sem chão para guardar no interior;
Olho para trás e só o que eu consigo ver são pedaços de mim mesmo sendo arrastados pela força do tempo.
Olho por olho, dente por dente. As vezes devemos deixar ao lado as leis da justiça para praticarmos a justiça natural.
"Já não lhe olho mais..."
Eu não lhe procuro mais, eu admito é verdade
Você destruiu em mim toda a vontade
Já não lhe olho mais como outrora
Eu tinha tanta necessidade de lhe ver
Sentia saudades a toda hora
Em versos uma vez o meu amor por você,
eu tentei descrever
E ao lhe mostrar os meus singelos rabiscos,
você foi tão insensível, me deu as costas e não quis ler
Matou o meu desejo e não deixou florescer
Você não destruiu só o meu amor...
o meu céu também escureceu e perdeu a cor
Muitas das vezes que os meus olhos desejavam os seus, você de mim se desviava
Agora você vive a procurar o meu olhar,
até parece que se esqueceu que não me amava!
Eu não sei para onde foi aquele amor absurdo
que eu sentia, porque hoje eu me sinto tão vazia
Eu tinha uma paixão ardente
e para você inteira eu me abria
Um amor tão carente,
que lhe desejava noite e de dia
Um amor tão quente que se esfriou,
pois estupidamente você jogou nele
um balde de água fria!
E agora os meus passos estão tão incertos
a saudade já não habita o meu coração
A minha vida ficou sem um por que!
Diga-me então, para aonde foi a minha emoção?
O que houve com aquele amor
que tanto clamava dentro mim ?
Morreu a míngua suplicando por um pouco atenção!
Eu sinto muito, mas a nossa estrada chegou ao fim!
Deus fez as mulher tudo pro mundo, na moral, fez sim
Mas quando fez você, olho pro alto pensando em MiM
Se inspiro, deu uma risadinha, direcionou minha vidinha
» ♫ ♪ «
Pra ta coladinha com a sua, na rua dando a mãozinha
Eu veno os vídeo de balet, juntinho em frente a telinha
Meia dúzia de beijo desse e as vontade dela vira minha ...
Quero te beijar, te abraçar, te dar atenção, te fazer carinho, te dar xerin no olho, te fazer feliz; Quero te chamar de "Mor".
"Abre teu olho menina, parece que não está vendo que gosto de você, que quero ficar contigo, que quero você pra mim."
E se abro a janela olho diretamente para a linha do horizonte, lá enxergo seu nome, e até lá eu tento chegar!
"Sabe quando eu te olho ? Na verdade não queria olhar! Queria beijar, abraçar, dizer a você que está tudo bem, pois estou contigo"
As batidas do som ecoam as memórias de você, como ondas do mar cristalino que vi fixado em seus olhos.
olho para tudo passou
minha mente pirou,
de tanto olhar para seus olhos
imagine o tempo parar o mundo
para você seja parte do meu mundo,
quero sentir o sabor do teu corpo
quero beber teu amor em teu sangue
minha vida esta como um sonho que bebi.
Vida de Lembranças
Eu não olho mais pela janela, não te vejo mais passando na rua de terra, em tua bicicleta de cestinha, levando o pão pra sua mãezinha. Hoje tudo mudou, nada é mais tão simples, quando tenho um segundo do meu tempo olho de soslaio a imensidão da cidade grande pela janela, não vejo mais aquela simplicidade, porque tudo é grande, tudo é cheio de pessoas retraídas, é algo complexo, impossível de tentar entender. Antes tudo era tão simples, o de mais imenso que podia se imaginar naquela época era o céu e seus deuses, as estrelas e seus mundos, os seres inteligentes de outros planetas com suas lendas. Mas também se tinha a temerosa floresta de árvores grandes e altas, uma perto da outra como se fizessem companhia, alem de seus frutos e animais encantados e seres magníficos, que hoje nunca mais os vi, pois o verde ficou cinza e o mistério e delicadeza se transformaram em maquinas brutas e barulhentas, grandes e sem sentindo.
E tu se tornaste só mais uma lembrança, pobres lembranças de um tempo que parece ser antigo, num momento retrasado, atrasado e simples, numa época de alegria, mas isso tudo se transformou em passado, se transformou em pó. O pó que cobre meus moveis e meu piano caro, o mesmo pó que esfarela os meus próprios livros, que já perderam a muito sua verdadeira estirpe.
Seria medíocre pedir pra voltar ao começo de toda essa historia? Reviver toda a fome e sede novamente? Ver de perto toda a miséria e a podridão dos homens mais uma vez? Mas olhar-te da janela todo santo dia? Pois então, uma verdadeira paixão pode ser coberta pelo pó, ser esquecida e amarelar de tal forma que ninguém pode mais tocá-la?
Minhas miseráveis duvidas me consome aos poucos, como se o fim chegasse cada vez mais próximo e mais perto do que já esta, pois me questiono todo dia e minha resposta sempre é a mesma covardia de sempre; sei muito bem o que posso, tudo está ao meu alcance nessa nova etapa da minha vida, mas tenho que assumir meu medo do tal tudo, medo da resposta que posso receber se um dia eu voltar a olhar para os teus grande olhos negros, como naquela minha ultima tarde de verdade: minhas malas já estavam prontas ao lado do banco em que me sentava na varanda de casa, o sol morno brilhava e tocava minha pele, o céu azul cintilava lindamente e as flores coloridas desabrochavam, quando senti o pesar do teu olhar em mim e pude ver a rispidez e no fundo a quente paixão que ali ainda podia se esconder, não tive tempo de retribuir o olhar, nem mesmo tentei uma suplica de desculpa com a boca...
Não saberia o que dizer a ti se tentasse se despedir, nunca soube em momento algum; poderíamos de novo e somente isso ter a mesma companhia mútua pela ultima vez, ver o teu olhar brando que tu tinhas pra mim e não o teu furor ou receio. Nada mais que a simplicidade da paz que se tinha entre nós, entre nossos abraços desajeitados, entre nossos beijos improvisados, nos nossos anseios e nos sorrisos envergonhados e descontraídos; tudo que ainda peço é um pouco dessa paz, mas tudo que recebo é o silencio da vida, o meu silencio e isso me sufoca inquietantemente.
-Isabela Leite
acordo em momentos na madrugada
sinto gosto da tua boca amarga,
olho para os céus sinto que estou vivo,
olho para espelho sinto desespero da eternidade,
toco meu coração não sinto tua mão...
minha vaidade deixa meus pesadelos,
entro em teus sonhos vejo tuas magoas
sinto desespero quando olho teus olhos
vejo gosto de crime sem perdão
somos vitimas de uma noite de amor
encontramos nessa noite o gosto da paixão.
Quando eu olho para trás e relembro daqueles falsos amores que eu tive no passado, o motivo deles nao terem dado certo era que você era o verdadeiro pra mim.
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