Olhar Vazio
Perante o Adeus Definitivo. Resta somente o silêncio... O mais profundo silêncio...
São nestes momentos que faltam palavras para dar um mínimo de conforto aos que ficaram. Faltam maneiras e formas para dar algum tipo de clareza para um dia como o de hoje, pois do espaço antes preenchido restou apenas um vazio. É difícil encontrar palavras para estas horas.
Gostaria de poder dizer algo para acabar com as tristezas, mas não é possível, pois a dor da perda é provavelmente a dor mais inexplicável que existe. É importante sabermos compreender os desígnios de Deus, que sempre nos cuida e certamente irá cuidar de todos neste momento, se entreguem a Ele e recebam Seu abraço.
Aceitem os pesares para este momento tão dificultoso. Sintam-se fortemente abraçados!
Não aguento o silêncio. Sempre preciso de música tocando na minha cabeça. Ela equilibra as coisas. Preenche o vazio. Quanto mais música no mundo, menos vazio.
O blues ajuda você a levantar da cama pela manhã. Você levanta sabendo que não está só. Tem algo mais no mundo. Alguma coisa que a música adiciona. O mundo seria vazio sem o blues. Eu pego esse vazio e o preencho com alguma coisa.
Ser atento ao ouvir alguém abrir o coração, admirar os mais simples atos de amor, elogiar sem segundas intenções e amar sem querer nada em troca, se é que é possível amar esperando algo. Dê valor ao que realmente merece sua atenção e o seu gastar de energia pois a vida é curta demais para terminar em palavras vazias.
a saudade é um barco velho
trazido desde longe pelo leito do rio
quando encalha na margem da memória
faz chorar quem desembarca o vazio
Algumas pessoas irão precisar de você apenas por um pequeno espaço de tempo, e será apenas para suprir o pequeno espaço vazio que alguém deixou.
Podem precisar de você, mas não querem você.
Quando me reconstruir
quero ter janelas enormes
Pra que nenhum canto em mim permaneça tanto tempo no escuro
Pra que algo consiga ser maior que minha solidão
Mas não cobrirei minhas rachaduras
Nem disfarçarei minhas angústias
Carrego comigo cada mulher que eu já fui nas minhas frestas
Usarei esses vazios como respiro e não como ruínas
Endurecer.
Eu endureci. Meu coração se fechou a qualquer esperança no mundo. Enquanto meu corpo é sufocado por ondas de medo, ansiedade e vergonha, minha mente torna a me mostrar como tudo perdeu o seu valor e nada mais é como era antes. Eu trocaria muitas coisas, senão tudo, para voltar a ver o mundo da mesma forma quando era apenas uma criança ingênua: Quando os despontares de um novo dia, ainda de madrugada, eram como primavera para o meu coração, e eram mais lindos que qualquer pintura que está no louvre. Mas hoje, nada são mais que apenas a luz do sol, apenas o início de uma rotina, e que nem sequer me dou mais ao prazer de observar.
Ó manhãs de domingo, porque te tornates escuras e tenebrosas?
Ó entardecer, onde estão seus céus pintados pelos mais belos tons laranja-rosado?
Montes! Onde estão suas paisagens, donas dos mais belos quadros?
E a resposta para isso, é o mais completo e inquietante, vazio.
E se esta noite fosse a minha última? E se eu partisse, como seriam suas lágrimas? E se o eco do silêncio batesse à sua porta, clamando por redenção? E no vazio da ausência, sentiria o eco da minha presença? Bem, talvez não.
Fantasma que amei
Nos toques vazios, abraço as memórias,
mesmo depois de tanto tempo
as lágrimas ainda escorrem sob os contornos de um coração que um dia fora completo,
agora estilhaçado pelo sabor agridoce do amor.
Entre a dança das estações,
e o balanço do tempo,
eu tenho querido ouvir-te
e silêncio é o que tenho mais ouvido!
Nos sonhos, somente neles
você é uma melodia suave que toca,
uma assustadora e doce mania do amor.
Cada amanhecer traz um balde de oceano de saudade,
Enquanto eu náufrago em um mundo sem você.
Você foi o amor da minha vida,
guiou meus passos em noites escuras.
Lamento que o manto cruel do destino tenha nos afastado.
Deixando para sempre uma dor no meu coração.
No entanto, em meio à dor, um lampejo de esperança,
pois embora você tenha partido, nosso amor ainda vive,
talvez nas memórias que compartilhamos, nas cartas que guardei, nas fotos que tenho e nos ecos que isso dá no peito!
Sinto que estaremos sempre entrelaçados,
através do espaço vazio e do tempo que se passa veloz.
Mesmo que de longe
nossas almas permanecem entrelaçadas
e enquanto eu viver te amarei de cá!
Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio
Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.
Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.
E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.
Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.
Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.
Saudade, saudade Eterna.
Saudade que aperta, que não quer cessar,
Presença ausente que insiste em ficar,
No tempo que passa, mas nunca carrega,
Essa dor silenciosa, que a alma carrega.
É como um eco no peito a vibrar,
Quanto mais distante, mais forte a pulsar.
Memória gravada, lembrança que arde,
Uma dor que é doce, mas nunca me parte.
O tempo não cura, só faz transbordar,
Saudade eterna, que só faz aumentar.
É ausência sentida em cada manhã,
Na noite vazia, que nunca tem fim.
Saudade que cresce, que toma lugar,
No fundo da alma, não dá pra apagar.
E mesmo que o tempo me faça seguir,
Levo comigo o eterno sentir.
ABISMO
Boa sensação a de estar à beira do abismo, não vou negar: o frio na barriga, a vivificante adrenalina, a curiosidade aguçada e o eminente esforço para discernir o vazio. Se um abismo chama outro abismo, sou decerto abismal e me permiti cair em sua profunda sedução.
Espero que essa atração seja fugaz, pois ,à moda de Nietzsche, se fitarmos o abismo por um longo tempo, o mesmo nos olhará de volta. Se bem que a queda não é o fim, mas a gênese, já que, no início de tudo, havia trevas na face do abismo.
Estou correndo intensamente nos corredores infinitos da neutralidade, buscando encontrar uma porta que me deixe ficar um pouco mais de tempo, do lado de dentro, dentro de mim, fora do vazio que me preenche, afogando a minha existência, me provocando a correr, atrás de portas, que me deixem entrar, só um pouco mais, antes de ser consumido novamente.
Atualmente a minha existência se define perante os seus olhos sonolentos enquanto mergulho profundamente no vazio existencial da realidade tão cheia de vida, e assim se define os meus olhos despertos e atentos, focados em chegar do outro lado da porta, após esse infinito mergulho no vazio enquanto seus olhos dormem, dormem para não me ver mergulhar, no vazio, atrás da porta, do meu quarto quadrado, mais quadrado do que os teus pensamentos.
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