Olhando Devagar para elas
Caminho das Flores
Não tenha tanta pressa, vá devagar,
Sinta o aroma das flores a exalar,
Cada pétala traz um sonho a flutuar,
Um instante, uma pausa, um novo olhar.
O sol brilha suave, o vento a dançar,
Na trilha serena, tudo pode esperar.
Deixe o coração leve, permita-se amar,
A vida é um poema que se escreve no ar.
SimoneCruvinel
Horizonte
No limite do olhar, onde o céu beija o mar,
Um risco de luz se desfaz devagar.
O sol despede, em rubro e alaranjado,
Pincela o oceano em tom delicado.
As gaivotas, em voos serenos e leves,
Deslizam no ar, como quem nada deve.
O vento murmura canções ancestrais,
Segredos guardados nas ondas e cais.
Horizonte distante, promessa e mistério,
Esconde no fim o eterno refrigério.
E o mar, sereno, abraça a saudade,
Emoldura a beleza e a imensidade.
Bom dia!
Simbora devagar e sempre...
A pressa em querer entender tudo pode nos cegar para os sinais que Deus nos dá ao longo do percurso.
Feliz dia!
O sol se despede devagar,
tingindo o céu de ouro velho e sonho.
As nuvens, douradas, flutuam no horizonte,
e as sombras se esticam, preguiçosas.
O vento sussurra histórias antigas,
o dia se inclina, entregando-se à noite.
Tudo se banha em luz morna,
como um abraço que aquece a alma.
E ali, parado, contemplo o milagre,
uma obra que não pede aplausos.
Só o silêncio basta,
porque o ouro velho fala por si.
Rosa em Marcha
No início era semente,
sonho oculto no cimento;
brotou devagar, silente,
rosa viva em nascimento.
Cresceu entre concreto e vento,
com raiz de resistência;
cada espinho um argumento,
cada folha uma vivência.
Abriu pétalas ousadas,
não pra enfeite ou romance;
fez do asfalto as jornadas,
da coragem seu alcance.
Ao meio-dia brilhou forte,
no calor amadurecia;
transformando sua sorte,
suor virou poesia.
E ao vento que soprava,
ela nunca se rendeu;
quanto mais se balançava,
mais segura floresceu.
Hoje segue sem temores,
aprendendo a cada espinho;
vai colhendo suas dores,
tecendo seu próprio caminho.
Ao final, sob luar,
segue em marcha, florescendo;
não há fim ao desdobrar,
sempre cresce, renascendo.
Na cama, lágrimas deslizam, devagar,
Ouvindo música, perdido a divagar.
Pensamentos voam, profundos e sem fim,
Refletindo na vida, do que já vivi.
Notas suaves acariciam minha alma,
Como um abraço em meio à calma.
Entre as músicas, encontro abrigo,
No silêncio da noite, no meu próprio abrigo.
Chorar ao som das canções,
É encontrar força em emoções.
Assim sigo, nesta jornada,
Deitado, pensando na vida que me é dada.
O Mundo gira devagar,
A morte vem a passear,
Contamos mentiras um pro outro,
Vejo você brilhando como ouro,
A verdade é que eu desistir,
Faz falta você não estar aqui,
Desculpa não me despedir,
Mas já está na hora de partir.
Tem situações em nossa vida na qual achamos que o tempo passa devagar, mas na verdade não passa. O tempo passa muito rápido e são raras as vezes que notamos isso. Aproveite sempre que der o momento, não importa qual seja ele.
Nuvem que passa devagar em céu azul, azulzinho... Aqui em baixo eu tenho um rio que corre também de mansinho.
Dezembro, é você de novo.
Chegou devagar, como quem não quer nada, mas eu já esperava. Você sempre vem, com esse jeito meio manso, meio cruel, trazendo memórias que eu tento esquecer e esperanças que mal sei onde guardar. Tipo um amigo que senta do seu lado e pergunta: "E aí, como foi?" Foi um ano pesado, sabe? Não vou mentir. Tropecei em mim mesma mais vezes do que consigo contar. Teve dias em que levantar parecia inútil, porque tudo doía. A alma, o corpo, até o silêncio.
Eu perdi pessoas que pensei que seriam eternas. Perdi sonhos que eram meu chão. Perdi partes de mim que eu achava fundamentais. E, no meio de tudo isso, descobri uma coisa: perder é também um jeito de encontrar. O que sobrou é mais forte, mais vivo. Sobrou o essencial.
E agora você vem, dezembro, me encarando como se esperasse respostas. Eu não tenho. Tenho cicatrizes, tenho histórias, tenho um cansaço bonito que me lembra que sobreviver é, em si, uma conquista. Não quero grandes coisas de você. Não quero promessas, pedidos de desculpas, nem luzes piscando, nem palavras vazias. Quero o que é real. Quero viver cada dia como se fosse um ensaio desajeitado pra algo maior.
Quero sentar no chão da sala com quem importa e sentir o peso das risadas verdadeiras. Quero andar descalça pelo que resta de mim, descobrir se ainda há espaço pra algo novo. E, principalmente, quero parar de segurar o que já não cabe mais. Mágoas, medos, esses fantasmas insistentes que não pagam aluguel... Vou abrir as janelas, dezembro. Eles que saiam.
Você é o fim, mas também é um começo disfarçado. Me dá coragem pra abrir as portas certas, fechar as erradas e trancar bem. Me dá a chance de existir com menos pressa, de sentir sem medo, de ser sem pedir desculpas.
Então vem, dezembro. Não corri atrás de você nem te esperei de braços cruzados. Estou pronta pra fechar essa página com dignidade, com aprendizado, e com o coração mais cheio de mim mesma.
Encarar 2024 de cabeça erguida foi o gesto mais corajoso que consegui entregar a mim mesma.
Só saudades
Tô com saudade de você,
Faz falta não te ver.
Agora vivo devagar,
Porque sozinha, não me acostumei a andar .
É difícil respirar,
Sinto-me a falir,
Ao saber que te amar
É, principalmente, te ver partir.
Estou acabada por dentro,
E por fora, mais ainda,
Eu tô perdida no centro
Dessa loucura infinda.
Tô tentando sobreviver,
Mas não dá pra viver de choro.
Tô tentando esquecer,
Mas sua voz em mim faz coro.
Tô tentando,
Porque conseguir é impossível;
E amando,
Continuo sofrendo pelo inadmissível.
- Elinha Poetisa
O trem passa devagar
E alguma coisa no meu coração acorda lentamente
Eu acho que é a calma
A vida passa vagarosamente mas vivemos querendo pegar tudo ao mesmo tempo e esquecemos que cada coisa existe o seu tempo
A vida é como uma passagem de trem que vai em direção ao início de tudo, desse modo, calme o seu coração e viva cada momento.
Enxergue os prazeres da vida
Passe de devagar
Olhe com paixão
Sorria iluminado
Abrace com coração
Não passe vontade
Beije com calma
Curte a música
Viver é de alma
Agradeça por tudo
Ame com intensidade
Se errar reconheça
Sempre fica a saudade
E apesar dos pesares
Nao perca sua valentia
Coluna ereta, cabeça erguida
E invente um novo dia
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/01/2024 às 23:15 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
As pressões do mundo
Devagar e com o tempo
Sentiremos, somos parte do planeta.
Tudo na vida depende de como absorvemos as
Respostas positivas e negativas que são
Interiormente, obstáculos da saúde mental.
Nossa mente com o aperto do presente
Ganha estresse, com o passado Infelizmente depressão e
Receoso com o futuro, ligamos a ansiedade.
