Oi tudo bem
Pudera eu lhes contar
sobre tudo o que queima
dentro de mim,
das sensações
que me estilhaçam
os nervos
e que não devem
de maneira
alguma
se tornar um poema,
porque seria demais,
seria demais para
todos nós.
— E agora vamos começar com a ofensiva, começar a tirar tudo deles.
— Por que? pelo amor de Deus, por quê?
—-Por que? Porque nós podemos, porra! E se nós podemos, nós fazemos!
Tudo mudou sem nada mudar. Muito mudei sem nada mudar. E isso nunca foi tão óbvio como agora. Nada começou, e já quero saber como será o fim. Nada terminou, e eu esqueci como foi que eu comecei.
Cuidado ao pisar em alguém. O chão que você pisa é o mesmo que te apoia. Não se esqueça: tudo que vai, volta.
No amor e na guerra, vale tudo, mas algumas batalhas não têm vencedor, só um rastro de corações partidos que nos faz pensar se o preço que pagamos vale a luta.
Tenho pouco pra te falar, mas quando eu acabar de dizer tudo, vou repetir, pra não deixar você ir embora.
A minha taça ergo
A minha taça ergo, em louvor
daquela em que tudo é belo
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo.
A ela, um brinde, E se na terra
outras houvesse a elas iguais,
Seria a vida só poesia
e o tédio um nome e nada mais.
Se você deixasse tudo de lado, por cinco minutos, e escutasse tudo que meus olhos têm a dizer, eu diria tudo em silêncio, sem precisar falar.
