Oi tudo bem
- Nós viemos para ver Jace - Clary respondeu - ele está bem?
- Eu não sei - Magnus disse - ele normalmente só fica deitado no chão
sem se mover?
Cada um tem a sua essência da vida.
Uns usam para fazer o bem e outros para o mal.
Temos que procurar tratar as pessoas bem, e a cada dia evoluir mais como seres humanos. Neste mundo nós não levaremos nada apenas deixamos nossos bens materiais, que com o passar do tempo vão se desintegrar e virarão pó . Mas a sua essência essa sim ficará guardada na memória e no coração daqueles que conviveram com você.
"O perdão é o dom mais alto a que um ser humano pode aspirar e o único bem que ele pode realmente praticar nesta vida. O resto é presunção."
Um homem que não lê absolutamente nada é mais bem instruído do que um homem que não lê nada além de jornais.
Como não havendo outra opção, sigo aprendendo a usar o escudo, que a vida tão bem, tem talhado para mim.
Saúde mental:
- É estar de bem consigo mesmo e com os outros do seu convívio.
- É saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte do cotidiano.
- É reconhecer suas limitações e buscar ajuda quando for necessário.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada centímetro do teu sorriso que me dá vontade de chutar a porta que dá pra rua e sair correndo, sem saber onde fica a minha casa. Há algo que me priva de usar todas as artimanhas que eu colecionei, que me faz esquecer todas as minhas frases de efeito e que faz com que tudo que eu faça/diga pareça de uma imbecilidade infantil.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada palavra que tu me apontas, que sopra em meu ar essas bolhas de sabão. A trajetória dessas pequenas bolsas de ar é tão imprevisível, tão frágil, que eu fico com medo de tocá-las. E são tantas, essas bolhas, que eu não sei atrás de qual delas eu vou correr. Aí eu fico parado, te não-ouvindo, te não-olhando e, sempre, invariavelmente, não sorrindo.
Eu fico sem saber o que fazer.
Pelo peso de mil mentiras, contadas para o bem, pois mentiras contadas pelo bem, eram mentiras ainda assim.
Sorte tem o homem que te toca quando bem entende, que te mima a qualquer hora e que pode admirar a dança dos teus gestos bem de perto. Sorte tem o homem que te ouve logo pela manhã e te abraça sob o calor matinal das cobertas que retém o teu cheiro. Sorte tem o homem que pode venerar os teus modos mais íntimos, apreciar os teus pecados ocultos e o teu jeito pessoal de escolher entre o sim e o não. Sorte é para poucos, eu sei. Sorte tem o homem que sente amor e ainda tem você sempre por perto.
Sorte tem cada súdito da tua divindade carnal, cada ser capaz de ajoelhar-se diante das tuas maravilhas e chorar de amor. Se até mesmo o miserável que se refestela com as tuas migalhas de descaso tem sorte, que dirá um homem que enriquece imensamente a cada amostra do teu carinho? Sorte tem quem te vê passar e se encanta com teu rastro de beleza e perfume. Sorte daquele que vive, respira e detém a dádiva de poder estar ao teu lado.
Quisera eu que todos os homens pudessem ter a sorte que eu tive de um dia cruzar o teu caminho meramente por acaso e, ainda assim, ser tão feliz. Quisera eu que todos soubessem o quanto vale ter o que eu tenho, o que eu vivo e o que eu sinto todas as vezes que eu seguro com força a tua mão. E esta sorte de ter um amor que vale a vida, me sorri sempre que eu olho nos teus olhos e vejo reciprocidade. Sorte tenho eu de poder confessar o meu amor a quem amo e ouvir de volta, como numa linda canção, que o amor não nasce só de mim.
Sim. Sou eu este homem de sorte que sempre se alegra quando ouve o seu nome. Sou eu esta pessoa que morre de amores todas as vezes que acorda e te vê sorrindo, numa espécie de alvorada particular. Sou eu que vivo garimpando em todas as manhãs outras maneiras de te desejar mais um bom dia ao meu lado. Sou eu o teu homem, o teu companheiro e o teu servo a te carregar no colo sempre que a caminhada virar cansaço.
Sorte minha poder fazer parte deste universo que orbita em torno de ti. Sorte minha fazer parte desta história de amor, onde o amor é o personagem principal. Sorte minha poder estar aqui nos teus braços e não em outra companhia que não me alegrasse tanto. Sorte minha poder sonhar contigo em outros fevereiros e sorrir por saber que o futuro nos trás mais esperanças quando temos alguém a quem amar e compartilhar a sorte de ter um amor que só sabe dizer a verdade.
Ode ao Burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!…
