Ódio
No dia em que o mundo discernir todos os ecos implícitos nos teatros do silêncio, o amor e o ódio seguramente voltarão a dialogar!
O amor e o ódio são ingredientes antagônicos na receita que chamamos felicidade. Um sem o outro não subsiste, tal qual a luz e a escuridão. Só reconhecemos a plenitude da luz quando experimentamos as profundezas da escuridão
Quando o ódio se instala no coração de alguém, ocupa todo o espaço: nesse instante só é possível fazer o mal.
“A inveja é um descontentamento doentio do incompetente pela falta de êxito de si, e ódio pelo sucesso ou pela felicidade alheia.”
Mas dá um ódio quando a pessoa chega e fala com a minha mãe com o meu pai com o meu tio com o meu amigo com a minha amiga com a árvore com o chão com o cachorro com o cachorro do vizinho com o gatinho que miou com todo mundo e não fala comigo.
A depressão, a raiva, o amor, a paixão, o ódio, a alegria, a traição, e a decepção, todas essas e outras virtudes, sejam elas positivas ou negativas, são grandes motivos para escrever. A única virtude que as pessoas geralmente escrevem pouco é a felicidade... A não ser aquelas que já passaram por ela, e hoje relatam como foi aquela sensação. Acredito que quem está vivendo o momento da felicidade está ocupado demais, sendo feliz... E se não está ocupado vivendo esse momento, deveria aproveitar. A felicidade é como ondas, ela se forma e chega até as areias da praia, mas depois retorna para o mar, para que outras ondas façam o mesmo...
A diferença do amor e do ódio é que o ódio cresce proporcionalmente em relação à inveja e ao orgulho enquanto o amor, coitado! É uma simples constante invariável.
Fale mal dos que te tratam mal, fale bem dos que te tratam bem, de amor aos que te amam, de ódio aos que te odeiam mas tudo com uma certa dignidade.
