Odeio Ex
Odeio o meio-termo,
sentimentos mornos,
indecisões,
assunto maltratado,
caminho meio andado,
pessoa de meia cara...
Odeio quando me diziam coisas certas da maneira errada e coisas erradas da maneira certa, preenchendo de brilho e cor o caminho da tentação. Eu sou humana, afinal. E todos essas pequenas coisas irritantes chamadas sentimentos eu tenho aos lotes. Eu amo, eu odeio, eu desprezo, eu guardo silêncio. Eu sinto medo, insônia e finjo que está tudo bem para não falar porcarias por aí. E claro, finjo que entendo quando não entendi nada. Finjo que não foi nada quando estou fervendo por dentro. E explodo - e como explodo - nas horas mais impróprias.
Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás.
Eu queria amar completamente,
amar o mundo,
mas é impossível
o odeio
Aqueles que o habitam
não me permitem
outra coisa.
Em infravermelho posso ver, como odeio a noite.
Dez coisas que odeio em você ...
Odeio olhar para sua cara e ver esse sorriso lindo...
Odeio os teus olhos que brilham quando você fala da sua paixão...
Odeio o que sai da sua boca e que me desconcerta...
Odeio a sua voz melodiosa que me faz perder a concentração...
Odeio as tuas mãos que tocam com o coração...
Odeio essa distância que o torna mais longe ainda...
Odeio seu jeito responsável que é o mais encantador em você...
Odeio sua gentileza a qualquer tempo...
Odeio essa sua alegria contagiante ao fazer o que gosta...
Mas,
O que mais odeio mesmo...
É não conseguir odiar você.
Odeio ter que acreditar que o futuro é incerto
Sinto-me mal, por viver
E ser essa tal incerteza
Me calo pensando
Será que vale a pena chorar?
Estou tentando abrir os olhos
Quero poder ver o sol
Quero sorrir pra ele
E deixar a luz entrar
Quero que ele brilhe em mim
Quero sorrir mesmo que uma lagrima esteja por cair
Mesmo que o mundo acabe
Por mais que chova
Por mais que a chuva lave e leve tudo embora
Quero poder cantar e saber que logo o sol vai brilhar
E o céu continuará azul
E tudo estará ali
Nada pode mudar
A não ser meus pensamentos
A não ser as coisas que não quero lembrar
As coisas que pedi para esquecer
Quero que a chuva leve
Leve pra sempre
Lave minha alma
E purifique o meu viver
Logo o sol voltará
E dessa vez será pra sempre
O sol voltara e trará de volta minha alegria
Trará meu ser e brilhará em mim.
Odeio quando isso acontece, está tudo bem, até que um certo dia você decide voltar para bagunçar novamente, tudo que eu tinha arrumado, quando você se foi.
Odeio qualquer tipo preconceito. Mas acredito por sendo um, que os homossexuais em grande maioria, tem preconceito de si mesmo e dos outros do mesmo gueto.
Sempre escolhi ficar. Sempre. Odeio despedidas e odeio ser a pessoa quem fica. Mas por incrível que pareça, não consigo deixar absolutamente ninguém. A palavra Adeus me dá arrepio . A palavra Até logo, consegue me acalmar mas não por muito tempo. Então, quem nasceu para ser abandonada, nunca será a pessoa que abandona. Infelizmente, a ideologia do abandono é essa. Tudo bem, acabei de criar essa ideologia para tentar amenizar um pouco para quem já foi abandonada. Grandes garotas abandonam, não, grandes garotas são abandonadas. Porque elas sim, elas conseguem. Mas não quero ser repetitiva em realação a grandes garotas. Odeio a palavra Abandono. Porque se abandonada é difícil, perder algo nesse abandono é pior ainda
Que seja ódio, que seja amor, afeto, momento, minuto, segundo, semanas... Odeio o fato de não estar aqui. Odiaria mais ainda se tivesse. Odeio o aperto que sinto agora. Odeio o palpitar descompassado, odeio o arder do meu coração machucado...
Me odeio por não ter fechado os meus olhos para os seus.
Não odeio o cigarro,juro. Ele só ta fazendo o papel dele, matando os fumantes oras. Já os fumantes...
Gravado em mim
Eu odeio esse seu jeito de ser tudo que eu sempre quis.
Odeio esse seu jeito de se vestir, porque ele é exatamente como eu queria que fosse. Odeio seu jeito de falar, de andar, de mentir. Odeio o sorriso dos teus olhos e o som da tua risada. Odeio cada palavra que me lembra você. Odeio as músicas que você escuta, porque eu as tinha feito como nossas. Odeio essa sua mania de sorrir sem jeito quando me pede desculpas. Odeio quando você me faz acreditar em cada palavra que sai da sua boca. Odeio o caramelo que preenche seus olhos. Odeio me perder nesse seu sorriso e não saber me encontrar no final.
Odeio esse seu jeito de ser tudo que eu sempre quis, e não te ter só pra mim. E o maior problema é que tudo isso que me faz te odiar é exatamente a mesma coisa que me faz te amar. Essa tua cara de sono, que fala sem nem saber o que diz; essa tua mania de insistir no que já não tem mais jeito; esse seu jeito de saber me usar, de me conhecer, de me convencer... Parece até que você tinha o meu manual de instruções, porque você sabe me decifrar em cada palavra e pensamento meu.
Mas o que eu mais detesto é quando você desfaz o nó que nos amarrava e vai embora. Me deixa aqui, sem ter nem sequer um porquê. Você vai e eu fico em vão... É como se você levasse junto tudo o que faz parte de mim. Você não pensa nada, só em você mesmo; esquece de tudo e simplesmente vai-se embora... E me deixa aqui, com o coração estendido no varal, secando as feridas e com a esperança já no fim. A esperança vai acabando e você ainda não voltou. O relógio marca os minutos, os minutos vão formando horas, as horas formam dias e você não volta.
É quando, antes que o vento pudesse secar o resto de uma gota de esperança, você chega. Chega com o sorriso que eu mais gosto estampado na cara e com palavras que sempre me convencem. E eu odeio quando você faz isso, porque você sabe que independente de quando chegasse, meu coração ia continuar lá no varal, estendido, só esperando você voltar; você sabe que meu coração está impregnado de você, e que por mais que eu queira, não consigo tirar seu cheiro de lá... Tornou-se permanente em mim.
Eu odeio quando você chega e, tão facilmente, me pega de volta. Odeio saber que não te tenho do mesmo jeito que você me tem. Odeio quando você mistura as palavras e me faz acreditar que seu coração é de todo meu. Odeio o barulho que o silêncio faz quando você some. Odeio esse teu jeito inteiro; da cabeça aos pés, em cada pedaço teu... Odeio teu tudo e teu todo, porque ele ainda me faz te amar como eu já não devia.
Odeio não conseguir te arrancar de mim, desde o dia em que você me mostrou a freqüência que era só nossa... Desde o dia em que eu te transformei numa canção, e te gravei em mim, de um jeito pra nunca mais te perder.
