Odeio Ex
Odeio gente que precisa ser o centro do universo o tempo todo, gente que não consegue ver o outro brilhar sem se incomodar, gente que quer toda a atenção mesmo que a força.. mas o triste é que elas também se odeiam..
Eu odeio deixar as pessoas tristes com algo que eu tenha falado, elas acabam sentindo a fúria dos meus problemas que nem se quer sabem qual é.
Bom sono
Odeio contar carneirinho
Quando estou cheio de sono
Fico no canto quietinho
Esperando me perder em sonho
Em muito perco a noção do tempo
Na esperança de cair no sono
Maravilhoso é cada momento
Ao abrir a boca bocejando
No raiar de um novo dia
Espreguiço meu corpo pra valer
Faço tudo - E com muita alegria...
Depois de uma noite bem dormida
Nada mais vai conseguir me deter
Nem a vontade desta bendita preguiça.
Papel. Papel. Papel. Papel... Papel!
Papel? Papéis.
Pastéis.
Odeio burocracia!!!
Deus me livre morrer BURROcrata.
Soneto do Amor Platônico
Te odeio de tanto amar
Fecho os olhos e começo a imaginar
Teu lindo rosto a luz do luar
Os teus lábios, os meus querem abraçar
Amo-te de tanto falar
Amo o teu cantar
Canto por ti ao luar
Esperando que tu iras escutar
Amo o teu olhar
Teus olhos castanhos a me olhar
Quando estávamos naquela cama a deitar
Posso não ser aquele que tu irás amar
Mas posso ajudar a encontrar
Já que com ele, tu iras se alegrar
Tem dias que te odeio, porém tem dias que
o que mais quero é te ver, observar teu andar, teu jeito de falar, de rir, de se expressar. Tudo que te compõe e que de, incompreensível maneira, me integra, me faz animar. O teu olhar fala pouco, mas fala o essencial. O que talvez eu precisasse ouvir depois de um dia cansativo e sem sonhos a se idealizar. Apenas te avistar ao longe é um alívio, é amparo, é abrigo. Tua voz, às vezes esganiçada, às vezes firme, às vezes confusa, ou mimada, é tudo o que preciso escutar depois de ruídos que me colocam para baixo e me deixam sem rumo para caminhar. E tudo em ti é bom, é bagunçado, me deixa bagunçado. A cabeça conversa com o coração, mas não entram em consenso, só me faz entrar em um estado meio tolo só em te enxergar.
Eu odeio, essa gente que se faz de coitada e carente. Veja bem, você não é o primeiro e tampouco será o último a sofrer. Dê meia volta e volta pro colinho da mamãe.
Há momentos, como no dia em que ficamos na chuva, em que eu odeio tudo e quero desesperadamente ir para casa, mas há outros dias como hoje em que as luzes brilham, as pessoas sorriem, uma música eletrônica toca e há uma sensação de liberdade inimaginável pairando no ar, Nesses momentos, as luzes e as pessoas rodopiam como num ringue de patinação e Vancouver brilha como se fosse uma enorme estrela cadente.
Adoro quando chove,
Odeio me molhar.
Sou fã do sol,
Detesto suar.
Corro na praia,
Não gosto de areia.
Adoro usar tênis,
Irrita-me usar meias.
Compro muitos livros,
Não gosto de ler.
Odeio engordar,
Adoro comer.
Sou assim mesmo,
Cheio de manias.
Adoro ser contraditório,
Toda noite durante o dia.
Odeio despedidas. Nunca é fácil ter que abrir mão de alguém que você aprendeu a gostar. Não sei dizer adeus para alguém que eu desejo que fique.
Mas é inevitável o nosso término.
Aliás, nem chegou a ter um começo, por que me apegar ao fim?
Como sustentar algo que nunca existiu?
Como salvar aquele amor que de você nunca partiu?
Não sou madura o suficiente para lidar com a amizade quando eu queria algo a mais de você. Lamentável!
Poderíamos ter sido felizes juntos se você se permitisse a viver o novo.
Teríamos nos encontrado um no olhar do outro.
Mas preferi deixar você partir e viver o seu "estável" relacionamento velho.
Eu te odeio!
Odeio tua doçura escondida pelos teus óculos escuros
Odeio teu sorriso aberto pra me receber
Odeio tua cara severa e tua inquietude
Odeio teu abraço-casa, teu peito acalorado, teu semblante vivo. Odeio!
Odeio tanto que já não te esqueço
Odeio tanto que até me inquieto
Afirmo, no entanto, que o sentimento que aqui declamo não seja raiz, não seja verdadeiro...
E sendo controverso,
Em cada verso e canto
desse poema todo
o que era ódio puro,
Na verdade
É puro Amor.