Obrigada pela noite
Olho para o relógio as horas esta indicando que a noite se aproxima
Sozinho no meu quarto trancado na minha solidão posso ainda senti lá
Tentando entender porque o amor da lugar para solidão restando saudade e dor
Coisas impossível de um mortal entender quando encontra um grande amor
A noite em breve chegara em lágrimas vejo a cama vazia
Foto sua espalhada sobre a cama imagens marcante de alegria
No chão meia garrafa de vodka no radio tocando a nossa canção
O colchão contínua com o mesmo lençol que testemunhou muitas noites de paixão
O cheiro do seu cabelo esta ainda no travesseiro
Olho para o lado que você dormia bate um desespero
Seu perfume ainda continua no ar
Perfume que o vento insiste não levar
Lembranças que o tempo não pode vencer momentos que não vai se apagar
Sentimentos dentro mim que não vai morrer sentimentos dentro de mim que não vai desistir
Os grandes momento que passei em minha vida foi em seu lado
Bons momentos de uma historia sem fim
Menina você é a pessoa que eu sempre sonhei em existir
E o amor que eu sempre sonhei em sentir
Nada na vida é para sempre porque um dia morreremos
Mas enquanto eu viver sempre te amarei
O resto da vida quero estar em seu lado
Viver como eternos namorado
Todos os dias quero acorda e ver que você real eu não sonhei
E todas as manhas com um beijo te acordar
E ter a certeza que cada manha um novo dia para te amar
Te amarei para sempre para sempre te amarei menina
Cada minuto que passa é uma eternidade nesse quarto
La fora garoa fina indicando a tempestade
Como a separação indica a saudade
Estou usando aquela calça que você me deu a mesma calça desbotada
A suas roupas ainda esta no mesmo lugar dobrada
Nada mudou não é a separação que vai dizer que tudo acabou
Não tem como acreditar que tanto se entregamos em um dia comum tudo mudou
Esqueça as diferenças as brigas tolas e venha em meus braços
Não devemos nada a ninguém a saudade já pagou todas as dívidas
Escute as verdades do coração e ignore mentiras e duvidas
Nada na vida é para sempre porque um dia morreremos
Mas enquanto eu viver sempre te amarei
O resto da vida quero estar em seu lado
Viver como eternos namorado
Todos os dias quero acorda e ver que você real eu não sonhei
E todas as manhas com um beijo te acordar
E ter a certeza que cada manha um novo dia para te amar
Te amarei para sempre para sempre te amarei menina
Nunca esqueça tem alguém que te ama e esta sozinho
Alguém que com palavras sinceras que um dia te pediu em casamento
Em algum lugar nesse momento, você esta vivendo em seu pensamento
Largue tudo menina e salve esse coração que se afoga em lágrimas
Pegue a minha mão e vamos seguir junto o mesmo caminho
Escrever na areia da praia o nosso próprio destino
Porque te amo para sempre e em seu coração continuo presente
Vem sem demora Te amo
"Cara, eu penso nisso toda noite e todo dia
Eu estou viciada e quero pular para dentro do seu amor
Eu não mudaria nada
Estou viciada e não me canso"
A noite do cais
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Vago por minhas ruínas,
não me escondo de minhas memórias.
A noite do cais
permeia entre a irrealidade das estrelas.
A noite do cais
é a agressão do mar negro.
A falta de luz torna tudo descortês.
Torna o mar negro.
Torna-o num carcereiro cruel das angústias
que sufoca as pedras com a maré,
no escárnio da ansiedade.
O mar não ama ninguém.
Nem as pedras, nem o cais, nem a mim.
Como quem não é amado,
o mar destrói a pedra aos poucos,
reduz à areia, manipulável, triste.
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Que fosse assim, mas sem destruir,
Por mais que errei, sei, reconheço,
Dia sem sol, noite sem lua, sombrio.
Torturem-me, comiserem-me, dó.
Moribundo, inebriado com o cálice
Dos estroinianos, casualidade, quiçá.
Se um dia quiseres voltar, esqueças
Da razão que um dia não foi em vão.
Rosa, anjo de lume, airosa, minha ébano.
Sempre indulgente, que se inspira, branda.
Opulenta de bondade, generosidade.
E por egoísmo, martirizo-te sem perceber,
sem entender, por amor, amor fugaz, célere.
Bálsamo! Acalenta-me, finda a minha excitação.
Venha vamos curti esta noite maravilhosa
Dançar ao som de nossa velha musica
As estrelas vai ser nossa platéia luminosa
vamos fazer de tudo para não retirar de nossa memória
Desde quando o vi então tudo mudou... Não sei dizer bem ao
certo o que aconteceu, mas depois noite contigo, eu
tive a certeza que não queria ter somente um momento, mas
vários momentos com você. Mesmo não sabendo se haveria
outro, ou sabendo se era o mesmo que você queria.
Eu passei todo esse tempo depois daquela tarde, torcendo para
que existisse outras vezes contigo. Pois aquela noite foi única e
especial para mim, nunca pensei que eu pudesse me enxergar
nos olhos de outra pessoa, nunca pensei que pudesse me sentir
tão bem e segura nós braços de alguém, como senti nos teus.
Então depois daquele curto momento com você, eu senti algo
muito diferente... Comecei a sentir a sua falta, comecei a pensar
demais em você.
E ao mesmo tempo em que sentir isso era uma sensação boa,
dava muito medo, porque de fato, não queria de nenhuma forma
me deixar envolver-me por você. Tentei esquecê-lo, fingir que foi
apenas uma noite comum, por que em meu pensar “gostar
de alguém”, era o mesmo que “sofrer por alguém”! Mas fui fraca
e ingrata.
Procurei proteger-me de todas as formas possíveis desse sentimento
que brotou em mim, ignorei sempre, mas de nada adiantou. Então
meu coração desobedeceu às regras quebrou as barreiras, desde
então esse sentimento estranho tomou conta de mim.
Passei um bom tempo tentando entender o que realmente eu
sentia por você, se era apenas admiração, paixão ou o que para mim
por medo, parecia pior... O que poderia ser amor.
Os dias foram passando, o meu coração gritando cada vez mais por
seu nome, e a saudade cada vez mais apertava. E o desejo de ter
você era cada vez maior.
Chegou uma hora que não dava mais, e eu odiei admitir isso a
mim mesma... Mas então, admiti que realmente estivesse
gostando de você, e bem mais do que deveria.
E hoje então, depois de tantas vezes que fugi, de tantas coisas
que falei, deixei de falar, que fiz ou deixei de fazer... Apesar
de tudo que o aconteceu, eu posso dizer que, Eu amo você!
E toda noite eu sonho com o dia em que eu vou poder te cuidar. O dia em que eu vou poder te guardar em meus braços sem medo, sem tempo e sem hora pra terminar. O dia em que eu vou te proteger, você poderá descansar junto a mim e só isso será o bastante pra nós dois. Então fecharemos os olhos, querendo eternizar aquele momento, mas ao mesmo tempo querendo viver o dia seguinte, um ao lado do outro, com novos sorrisos, novos olhares, abraços, beijos e carinhos, cada vez mais intensos e verdadeiros. E toda noite eu sonho com o dia, o dia que você será só minha, o dia em que eu serei só seu.
E eu quero você, aqui e agora, amanhã e sempre, pra te dar beijo de boa noite, abraço apertado de saudade e beijo desesperado de amor.
A lâmpada do meu abajur mais parece um vagalume: pisca pisca a noite toda e ainda acha que deslumbre.
Às vezes ela me assusta! Parece que se liga a mim: me ofusca quando apaga e me da cor quando reluz.
Num passo fugaz eu me sinto assim: por vezes repentina, acendo e apago minha luz. Me perdendo mundo a dentro, tentando desatar-me dessa luz.
A lâmpada eu posso trocar, mas e enquanto a mim ?
Suavemente sinto tuas mãos nas minhas. Naquela noite com estrelas nos olhando, trouxemos nossa atenção a nós, nossos corações ficaram sorrindo. Teu abraço em um segundo me acalmou, a chuva parou, ficamos assistindo os pingos caírem. Desejamos até à morte que nossas vidas não acabassem ali, a respiração por um instante preferiu não sair, esperávamos ser invisíveis, não queríamos palavras, ouvir nada, não precisavámos de nossos corpos. Sonhávamos parados, lemos nossos rostos, tão amarelos, verdes, azuis, vermelhos. Era muito mais que pudéssemos suportar, aprendemos em momentos a felicidade, nossos inimigos continuavam se movimentando, mas para nós estavam intactos. Éramos apenas seres frágeis, findados, tão fáceis. Nosso respirar se misturava com a luz, a invasão de nosso mundo era o que nos amendontrava. Ele estava morto. Enfrentamos o frio, mas não deixavámos que ele nos gelasse por dentro. Vimos arco-íris, o sol nos queimou, o céu era mais azul que de costume, os bancos vazios, as vidas se esvaziavam bem na nossa frente. Éramos pequenos ao mundo, tinhámos nossa folga, indagávamos, pensando tanto, se aquilo acabaria, se era um sonho claro, olhos nos olhos estávamos unidos, o relógio parara, o tempo já nos isolava. Cheios de remorso, hesitamos andar um pouco, mudar e desistir de parar. Você fumou dois a três cigarros, me ofereceu, mas meu vício já me tinha parado, mas eu aproveitava aquelas pausas como chances de eu te observar se mover, em frente à fumaça, olhando o nada, com aquele gosto, o seu braço em mim. Foram dias que ficamos sentados, enquanto aquele meu sonho se realizava (eu nem ao menos acreditava), não nos deslocávamos, não estávamos prontos, preparados pra cada murmúrio, ao mundo que nos feriria e nos mostraria o caminho árduo e somente de continuar. Preferimos sentar, nos abrir pra cada um. Uma vez ou outra, alguém nos encontrou, nos chamou, mas não era nenhuma obrigação os seguir. Éramos constantes, contavámos nossas histórias de redenção, parecidas, e nossas aventuras até então eram como melodias. Até que por tempos ficamos calados, olhando, pupila a pupila, experimentando tudo aquilo, entrelaçando nossas mãos, passando os dedos em nossas bochechas, olhares fixados ao nosso relento, tão simples, fundo e secreto. Éramos criaturas em um filme, coadjuvantes, pedintes. Nosso riso era alimento pra alma, nossos corações como cordas. Houve um dia em que não havia ninguém na rua, numa noite calorenta, e nos abraçamos como duas crianças carentes, solitárias, e eu já não podia mais me soltar de você, aquilo significou mais do que um banal afeto. Eu senti seu palpitar mais rápido, esqueci todo e possível ser humano, eu te olhava com deslumbre, me aquietava, e, por fim, nos desprendemos num impulso tão leve. Não sabiámos se já tinhámos sentido tal abraço, você me aquecia, era o que necessitavámos. Eu passava a mão no seu cabelo, e, sem perceber, a sua boca já era minha, o cheiro da sua pele já tinha entrado na minha, eu te apertava cada vez mais forte, tudo a nossa volta era tão vago, custavámos a nos mover um passo, marchávamos lentamente, nos abraçavámos com um ritmo mais quente, nossos corpos se entendiam como um grupo perfeito, como a música mais bela, a primaveira mais limpa. Nosso beijo nos cegou por várias vezes, eu não tinha pressa, as sombras não mais nos refletia, seus traços eram apenas tocados pelas minhas mãos, olhavámos resignados, como na primeira vez, um ao outro, como num passo à liberdade. Às vezes paravámos, na pausa do estranhamento, dos sonhos que ainda não tínhamos criado pra nós mesmos, e conversávamos qualquer asneira, mas sempre não aguentavámos a pressão daquelas conversas. Nossos gestos já eram interpretados como vindos daquele mesmo momento, o tempo não era nada, as ligações já não mais eram atendidas. Estávamos tão sóbrios e saudáveis ao mesmo tempo! Começamos tarde, vimos na nossa apreciação a saudade. Estavámos altos, drogados com nossos próprios rostos e atos. Nos enxergamos ao máximo. Tínhamos toda aquela cor nova, viva, a beleza não cedia seu encantamento a nós, eu começava a te sentir como nunca. Como nunca senti alguém, como nunca acreditei.
E sempre lembro-me de um sábado distante; sentamos em um banco, conversamos. Aquela conversa me disse tanto, me encantou, despertou. Nada pareceu real, ainda não parece real. Embaixo de um céu escuro, fitavámos a nós, você sussurrava, pareciam palavras ensaiadas, disse que estava viciado em mim, não tinha mais jeito, e eu, no coração dizia o mesmo. Em um outro dia, sentimos um ar fresco, novo, diferente, doce e marginal ao mesmo tempo. A velocidade aumentou, nossos corpos se uniram como nunca, olhamos todas aquelas estrelas, você discordou da sua melancolia, falamos de livros, comunismo e outros ismos, história, amigos; rimos como nunca nos vimos rir. Eu já não mais acreditava no seu rosto nem na sua presença. Vivíamos com as palavras tarjadas, lúcidas porém tão linfáticas. Impugnavámos em nossa própria impureza, nossas incertezas eram nossa histeria momentânea, grandiosa e envolvente. Às vezes atreviámos a colocar nossos corações à prova, perplexos e com medo de nosso marejar, com um temor de amar, doídos, éramos um ultraje a esses medos. Lúgubres vimos tudo, sempre submissos àqueles instantes.
Mas no último dia, encontramos as minhas fraquezas. Você foi embora. Não partiu; demorou um pouco a se despedir, soltou um "até mais". Acreditei que não tinhámos nos acabado. Você disse que ligaria, e por tantos dias, senti o seu desapego, o seu corpo já não era mais meu, seus olhos tinham ido embora de mim, a sua saudade a mim era tranqüila, e aquilo tornou-se minha fadiga. Sinto que parte foi culpa minha, não corri ao lado do que devia, fingia que tinha-me esquecido, eu não falava mais contigo, e você idem; e então você surgiu novamente e repentino na coragem com a novidade que fincou em mim. Ante à ligação, ao "...tá bom." que pareceu tão fácil, na superficialidade daqueles segundos, minha resposta, com desprezo, não sei se ficou contigo, ou apenas em mim, ou em nada significou. Sua falta de importância foi o resultado de eu soltar minhas lágrimas por no máximo dois ou 5 minutos. Me levantei, admiti entristecida que me feri e me doí mais uma vez, com mais uma chance, não tive a coragem de olhar no espelho, meus olhos estavam arrependidos e cansados. Meu fardo me deixou, ele se foi, por meu simples e sofrêgo pedido. Me recômpus, me venci, saí de casa, andei e a vida não parou. Penso ainda hoje, de cada dia, minuto, com esses meus sofismos agudos a este ode que lhe faço. Nas entrelinhas ainda nos entendemos, reconhececemos o que devemos um ao outro, desde o primeiro dia que vi seu rosto, infinito, me encarando. Ainda tento descobrir se te aproveitei por completo.
Nunca mais teriámos dias como aqueles. Pelas nossas escolhas, nunca nos tivemos mais. Apenas nossas esperanças nos devorara, nossa escuridão tinha sido criada, evidente no nosso necrológio. Depois daquela última ligação nos falamos raramente, apenas simpáticos, envergonhados ou não. Já nos éramos inúteis. Parei de te procurar, não te parabenizei por nada, entretanto sempre te achara (e eu te acharei). Em mim as lembranças continuaram correndo, só a mim elas restam, nessas nossas noites escurecendo. E achei que meus inimigos nunca mais nos encontraria. Me encontraram. Eu nunca pensei que eu seria tua. Meu engano do pensamento foi meu pagamento.
Estamos perto, longe, distantes, amantes. E que minha calma, desespero e alegria, seu tédio e nossa melancolia estejam presentes no nós irreconciliável. Até mais, até o dia que nos virmos outra vez; entre o mistério desses dias que nos passaram, atropelaram, nas ruas do tempo e do sentimento, da escassez da ternura que vivemos, as lembranças me têm, perdidas, sem censura, nosso momento único e feliz; você.
Idílio IX
Os sonhos vão, pela noite das planícies,
procurando o sentido das tuas palavras:
bem altaneiros, sem alcance, ausentes,
no igual anacronismo que não te acabas...
A noite ainda carrega o teu sorriso,
e carrega teu rosto tão tristemente!
E a lágrima que chorastes também...
Tudo de ti vai no vento dos orientes,
só minha memória é que te mantém.
Chama-se amor ausente nesta noite fria de
Amor como eu posso te queimar,como
Meu sangue que escala o caminho
De alguém que agora eu sei.
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