O Viajante e sua Sombra
I. Entre a luz que revela e a sombra que protege
Nem toda luz é revelação. Há claridades tão intensas que cegam. Desnudam o que ainda não está pronto, queimam o que germinava em silêncio. E há sombras que não escondem, apenas resguardam. Guardam o que é semente, não o que é ruína.
Vivemos entre clarões e penumbras, mas o medo nos ensinou a preferir a luz mesmo quando ela fere. Aprendemos a temer a escuridão como se fosse sempre ameaça, mas esquecemos que nela repousa o mistério, e é no mistério que a alma respira. A noite, quando acolhe, não sufoca. Ela sussurra verdades que o dia, apressado, ignora.
A luz exterior muitas vezes ofusca a centelha interior. E a escuridão, por vezes, é o caminho necessário para reencontrá-la. Há silêncios que só se escutam no escuro. Há encontros que só acontecem longe da luz pública, no íntimo do não dito, do não visto, do que permanece em suspensão.
A sabedoria não mora na claridade constante, mas na dança entre os polos. Saber acender a própria luz sem negar a sombra é o princípio da lucidez. Reconciliar-se com o escuro é devolver à alma sua capacidade de habitar o tempo sem medo do invisível.
“A sombra da lua reflete o mar nos teus olhos”
Explicação:
A sombra não reflete.
Mas aqui, nem o mar é real — ele é um reflexo no vazio, um eco na ausência.
O olhar está escuro, distante, sem vida própria, como se o único brilho que nele houvesse viesse de uma ilusão — da lua encoberta, do mar não tocado.
Um reflexo no escuro... de algo que nunca foi seu.
Cada passo em direção à sombra sob a ponte da maldade faz com que as coisas boas da vida comecem a se apagar. Um movimento aqui, uma escolha ali, e, de repente, você pode acabar perdendo tudo o que realmente importa.
Saia para apreciar uma árvore; seja para olhar ou, se a sombra permitir, até brincar em volta dela. Sinta o privilégio da água, observe os pássaros voando, caminhe pela rua e perceba as mudanças de cada estação. O escultor da vida compreende o quão maravilhoso é vivenciar cada momento e contemplar a beleza da existência, celebrando a riqueza da vida.
Do infinito surgiu o princípio. A luz e a sombra dançavam sem forma, enquanto o tempo começava a traçar seu caminho. O homem e a mulher nasceram sem saber de onde vieram, sem compreender o propósito da existência. Tudo era passagem, transformação, mas ninguém se dava conta.
As estrelas brilhavam no céu, cumprindo silenciosamente seu papel. A lua observava, testemunha dos ciclos que nunca se interrompem. O vento sussurrava verdades esquecidas, enquanto o mar, imenso e profundo, guardava mistérios que ninguém ousava decifrar.
Pensaram que sabiam. Construíram certezas onde só havia dúvidas, repetiram ensinamentos que nunca foram completos. O que terminava, na verdade, não acabava, e o fim era apenas uma ilusão. Tudo se movia em uma dança que poucos percebiam. Mas agora, algo muda.
A fase racional chega, como um novo horizonte que se abre para aqueles que desejam enxergar. O que antes era vazio se torna compreensão. O universo, antes desencantado, começa a revelar seu brilho real. As portas se abrem para quem busca, para quem entende que nada está perdido, apenas oculto, esperando ser revelado.
Agora é o momento. O chamado ecoa no tempo. É para já, é para agora. Aqueles que despertam sabem que não existem verdades absolutas, apenas caminhos, apenas pistas. E quem as segue, finalmente, começa a ver.
A melancolia mora em mim… chega com a dor, se agarra aos meus pensamentos como sombra sem fim. A esperança vem… breve, estranha,
quase incômoda… antes de a escuridão tomar tudo de volta.
Às vezes, desejo sair do meu corpo e ser só sombra, livre da dor que insiste em ficar. Mas este corpo pulsa, me chama a resistir. E mesmo na escuridão, nasce uma luz pequena, promessa de que a aurora sempre pode voltar.
Às vezes, crescer
é romper com raízes que te prendem,
é sair da sombra que te esconde,
e buscar o sol que te amadurece.
O pecado não tratado se torna uma sombra sobre a mesa da comunhão. Ele apaga a alegria do pão e esvazia o sentido do cálice. Não por causa do pecado em si, mas por causa do orgulho que se recusa a trazê-lo à luz.
A comunhão verdadeira só é possível onde há luz. E a luz, quando chega, expõe, mas também cura.
Agora conheço a perda de grandes amores, e conheço o esforço de voltar das cinzas, à sombra do que antes era importante.
Velha Amiga
Não corro da morte,
não tremo ao seu nome.
Ela não é sombra,
é apenas silêncio que chega sem alarde.
A vejo como uma velha amiga,
de passos lentos,
que caminha à margem da estrada,
esperando o dia em que nos sentaremos
para conversar,
como quem reencontra alguém
depois de uma longa jornada.
Ela não me assusta.
Me ensina.
Me lembra que cada nascer do sol é raro,
que o riso de hoje não volta,
e que amar vale mais do que temer.
E quando chegar o momento,
não haverá luta.
Apenas um aceno leve,
como quem parte de casa,
mas sabe que foi inteiro
enquanto esteve.
A exclusão segue na sombra da indiferença e os velhos pioneiros do descaso construtores dos muros e escaladores de trincheiras das guerras sociais não assumem suas culpas e crimes às lançando as futuras gerações que arcam com as consequências de um passado escravista e preconceituoso a luz das suas prisões e sombras que assombram o futuro comprometido com os prejuízos de um passado horrendo
E o futuro jovem e também aquele que limpará o lixo acumulado pelo antigo velho e "concervador" passado que passou deixou somente seu pior...
O passado e sua futura culpa
CONSEQUÊNCIAS
A maior força mora no silêncio das batalhas invisíveis, guerras travadas na sombra do coração, onde o grito se converte em segredo guardado, e o triunfo, quão um pássaro alado, que insiste e entoa suave e eterno,
planando oculto entre as folhas do tempo, feito um conto antigo sussurrado pelo vento.
O escuro só existe para que a luz alcance seu milagre, é o contraste secreto da alma, a sombra que, como um véu antigo, realça o ouro escondido na essência da verdade.
Quem recebeu o privilégio
de compartilhar a sombra
de uma arvore durante
a infância jamais esquece,
A árvore emprestou o galho
para pendurar o balanço,
os gravetos para as brincadeiras,
o fruto ingenuamente "furtado"
e mora até hoje no coração
da nossa criança interior sempre
naquele sonho de fugir de tudo
para construir a sua casa na árvore
quando tudo estiver por um fio,
alguns até tiveram a sorte
de ter a sua casinha na árvore,
Eu mesma não tive uma casa
na árvore e o fato de existir uma
árvore por onde eu passasse
sempre me fez feliz e não mudei;
Quem não percebe o quanto
ela foi importante, ela é e seguirá
sendo não caiu em si que temos
que fazer tudo pelas florestas
se quisermos continuar vivendo,
Sei que ninguém nasceu sabendo,
sei também que não diferente
de uma árvore todos merecemos
continuar se desenvolvendo,
Porém, sei que sem florestas ou
sem a sombra de uma única árvore
estamos fadados a acabar morrendo.
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