O Velho Poema
O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?
Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?
Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?
Um dia te falei
Aonde me encontrar
Indiquei o caminho
E todas as jogadas
As páginas de um livro
O filme que me tocava
Mas foi a música que disse
Tudo ... mas você não ouviu nada.
Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.
Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas
Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore
O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.
Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.
Um dia você vai dizer que me ama
Mas quando este dia chegar
Eu vou estar dizendo adeus a este mundo.
Será meu último adeus
Minha última alegria
Minha despedida
Pensei que o velho homem tinha morrido nas águas do batismo, mas descobri que o infeliz sabia nadar. Agora tenho que matá-lo todos os dias.
Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, quando a sorte chegar, estarei preparado.
"Qualquer um que parar de aprender é velho, seja aos 20 ou aos 80 anos. Qualquer pessoa que mantém a aprendizagem continua jovem. A coisa mais importante da vida é manter sua mente jovem”.
Quando o assunto é família, no fundo ainda somos crianças, não importa o quão velho ficamos sempre precisamos de um lar para chamar de lar. Porque sem as pessoas que você mais ama, você não pode evitar em se sentir sozinho do mundo.
A alma nasce velha e se torna jovem. Eis a comédia da vida. O corpo nasce jovem e se torna velho. Eis a tragédia da alma.
A jovem raposa sempre sabe as regras para que possa quebrá-las. Um animal mais velho e sábio aprende as exceções para as regras.
Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo.
Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo velho e cansado, que já não tem futuro algum.
A gente cresce, fica alto, mais velho... Mas, na maioria dos casos, a gente ainda é um bando de crianças correndo no parquinho desesperados para entrar num grupo.
Amo tudo o que é velho: velhos amigos, velhos tempos, velhas maneiras, velhos livros, velhos vinhos.
Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas.
Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo - é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que podemos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que há algumas poucas coisas que valem a pena guardar com a gente.
Como quando se tira um vestido velho do baú, um vestido que não é para usar, só para olhar. Só para ver como ele era. Depois a gente dobra de novo e guarda mas não se cogita em jogar fora ou dar. Acho que saudade é isso.
