O Velho Poema
o amor não é rodovia
mas a estrada que nos põe a viajar
o amor não é passarela
mas a avenida que nos faz atravessar
não é pista de pouso
mas a pista que precisamos para nos guiar
conexões
diagonais
e bifurcações
o caminho e o atalho
que faz a gente sempre se encontrar
e ainda que ajam curvas
e o destino até ele me faça capotar
escolherei você
para sempre me acidentar
Nas mãos uma
Cattleya labiata
em floração,
Para a ponta
da minha caneta
uma declaração
em forma de poema
para que a leve
por onde quer
que você caminhe,
pare, respire,
sorria e lembre
com a bonita certeza
de que todas as vezes
que me importei
com você é porque
sempre acreditei
que há romance
nos teus olhos
e que amar a sua
existência vale a pena.
Quem nesta vida
nos avisa amiga é,
estas palavras não
são frutos das minhas
incontáveis poesias,
saiba quem as falou
não está mais viva:
- O maldito usa todos
como meio para se
segurar no poder
e manter muitos
sob o seu comando,
ele usa, faz e se desfaz
e nunca deixou
ninguém viver em paz.
Só sei que o maldito
além de atropelar
os outros povos,
do próprio povo
nunca teve pena,
da minha parte
jamais é cantilena.
Dúvidas não faltam,
perguntas sobram,
cabeças fechadas,
aeroportos fechados,
muitos ainda calados
e muitos cansados.
O mercenário que
queria fazer História
virou lenda por
avisar da urgência
de fazer ajustes,
e por ter ganho
o coração do povo
modesto que só viveu
a vida inteira e vive
a brutal reprimenda.
Quem tirou a vida
do mercenário
caçou a última utopia
do povo que nunca
teve oportunidade
de viver em liberdade.
A verídica inteligência
não faz pacto com
a intransigência,
Para cada baioneta
apontada revida
sempre com um poema
de cabeça erguida
derrotando o inimigo
dentro da própria casa
sem avançar fronteiras.
Tornar-me a fada que dança
junto com as folhas fascinantes
das carnaúbas maranhenses,
Imaginar me põe viva
com desejos incandescentes
fazendo que eu seja poesia
silenciosa que te inunda
por todo o lugar que você anda,
Desabrochar junto com
as jitiranas da Barra do Corda,
Ser a testemunha apreciando
a tua mão carinhosa espalhando
solanos azuis perfumados
no destino que nos farão plenos indissolúveis e acordados
num pacto de cumplicidade
com a eternidade: indissociáveis.
A ventania desfaz
as esferas do Andirá
místico sobre mim,
Girassóis tocantinenses
estonteantes ondeiam,
A Arara-Canindé
surge presenteando
com a sua acrobacia,
Para que me agracie
com a sublime vista
onde eu possa te ver
e ao mesmo tempo
viajar aqui dentro
em busca do maior
ofertório poético
do amor em surgimento.
Ter a minha orelha
enfeitada por você
com uma fresca
Sorriso-de-Maria,
Ler um livro de poesia
na sua companhia,
Colher castanhas
em terras paraenses,
Dizer olhos nos olhos
que as tuas manhas
fazem a minha cabeça
e embalar a sua rede
até que você adormeça.
Estrelinha branca
nascida no Céu de ouro,
Poesia brotada
no meio da imensidão,
És tu a Flor do meu pendão
e do Capim Dourado
que tem de mim o quê
há eternamente mais apaixonado.
Que eu seja uma ponte de travessia para os bons sentimentos
Que quem por mim passar só encontre a paz,
Que eu jamais seja barreira.
Que eu jamais atravanque o caminho de alguém.
Que eu seja a melhor ponte de passagem, aquela onde a bondade sobressai o rancor;
E quem por mim passar,
Mesmo se a dor carregar,
Só vai sentir amor
Metade de mim é um mar revolto,
Ondas quebrando em desespero,
Em busca de um porto seguro,
Um abrigo para o meu coração incerto.
Metade de mim é um céu estrelado,
Brilhando em meio à escuridão,
Sonhos que voam alto e distante,
Buscando a paz na imensidão.
Metade de mim é um rio calmo,
Fluindo suavemente em seu curso,
Levando consigo lembranças e histórias,
Que se entrelaçam em cada verso.
Metade de mim é um sol radiante,
Iluminando os caminhos que trilho,
Espalhando calor e esperança,
Em cada sorriso que compartilho.
Metade de mim é um jardim florido,
Cores e perfumes que encantam,
Desabrochando a cada estação,
Embelezando a vida que se planta.
Metade de mim é um vento suave,
Sussurrando segredos ao ouvido,
Levando consigo palavras de amor,
Que ecoam no coração ferido.
Metade de mim é um abraço apertado,
Que acolhe e acalma a alma aflita,
Um refúgio seguro e acolhedor,
Que transforma a tristeza em alegria infinita.
Metade de mim é um poema,
Versos que se entrelaçam em melodia,
Expressando sentimentos profundos,
Que transbordam em poesia.
Metade de mim é um eterno aprendizado,
Um constante caminhar em busca de ser,
Um encontro comigo mesmo,
Para me encontrar e me reconhecer.
Metade de mim é um enigma,
Um mistério a ser desvendado,
Uma busca incessante pela completude,
Em cada pedaço que sou fragmentado.
Metade de mim é um todo,
Um ser em constante transformação,
Um reflexo do universo que me habita,
Em cada verso, em cada emoção.
Soberana Vitória-régia
dos igarapés amazonenses
És filha da Vitória-régia
do poético igarapé místico
do Hemisfério Austral,
Regente-mor dos igarapés
amazônicos mais profundos,
És o signo de todos os sonhos
que tem orientado do Norte
ao Sul em todos os cinco pontos
que comigo os tenho guardado
com votos sempre renovados
e toda a poesia que embalo
para que ninguém obtenha
nenhum êxito de tirar tudo
aquilo que mantém o amor
infinito e o coração coexistindo.
Não quero e nem que eu quisesse, conseguiria disfarçar a minha necessidade às vezes inconsciente de de sempre que possível, aprofundar, já que a superficialidade constante decerto não é suficiente para me saciar.
E o teu apreço sem dúvida é uma dádiva, pois tamanha é a tua sensibilidade intensaque te faz enxergar além das palavras de um simples poema, assim, permite que ele toque a tua alma e o teu coração aqueça.
Uma forma poética de fazer diferença nos teus dias mesmo à distância, dando a sensação de que estamos próximos, desfrutando de uma constância de abraços quentes e, talvez, beijos demorados e profundos.
Que não seja algo desrespeitoso, cansativo e sim que tenha o belo equilíbrio de gestos afetuosos de um amor intenso com sentimentos atrevidos que fazem parar o tempo de um jeito muito aprazível.
Acaba sendo bem compatível com a tua intensidade desperta que está numa contínua atividade, a qual enaltece a tua beleza, que fica atraente e calorosa como um reluzente pôr do sol em um fim de tarde.
A ventania espalha
as sementes da Chichá,
Floresce o Maracujá
a Bromélia e a poética
orgulhosa rondoniense,
Tenho preparado todo
dia para nós uma festa,
O quê farei contigo
só confesso mesmo
ao pé do teu ouvido,
O quê nos interessa
é o sigilo romântico
despido de toda a pressa.
Caminho até o final
do seringal espiritual
em busca da presença
que há de ser o meu
o mais doce transe.
Aprecio a revoada
da Arara-Vermelha,
penso no próximo
poema de amor
como se encontra
a real Costus d'alma.
Neste trajeto acriano
primeiro e derradeiro
no mesmo instante
como quem leu de estalo
o próprio romance,
e sem ter nenhum medo
de se entregar por inteiro:
(Celebra o sentir verdadeiro).
A Choca-do-Acre
cantando no galho
da árvore frondosa
trouxe a inspiração
poética e amorosa
para dar o coração
na palma da sua mão,
E como prêmio sei
que vou receber
o seu em retribuição.
Yasmin, amiga querida, com amor vou te dizer,
Tuas palavras tocaram fundo, fizeram-me entender,
O quanto amas tua mãe, um amor sem fim,
Um abraço desejado, que chegue até o fim.
Que esse dia chegue logo, meu desejo é sincero,
Que possas abraçar tua mãe, sentir seu calor verdadeiro,
Pois o amor de uma mãe é um tesouro sem igual,
É como um abraço apertado, que nos faz sentir especial.
Que esse abraço seja tão doce quanto a brisa do mar,
Que traga consigo toda a felicidade a te inundar,
E que nesse momento único, possas sentir a conexão,
Entre mãe e filha, um laço eterno de emoção.
Que esse desejo se realize, minha amiga Yasmin,
E que o amor entre vocês seja sempre assim,
Um abraço tão forte e cheio de afeto,
Que transborde amor e traga consigo paz e respeito.
Yasmin, és uma filha incrível e especial,
E tenho certeza de que tua mãe sente-se igual,
Que essa poesia possa expressar todo o meu carinho,
E que possas compartilhá-la com ela, num abraço divino.
Terrena e etérea amapaense
cúmplice poética igual
ao do Beija-flor-brilho-de fogo
assumo que me comporto,
Cada sinal teu tem servido
de algum afetuoso conforto.
Desabrochando com a sutileza
de uma Lepanthes Suelipinii
mesmo sem ter certeza
se faz um ou nenhum sentido,
ainda obedeço o curso do rio
sem temer qualquer desafio.
Habitando nas entrelinhas
ribeirinhas deste mistério
e busca devota tremenda
como se estivesse o tempo
todo diante sua presença
sendo maís de um poema.
Porque algo secretamente
diz para continuar insistir
em buscar heroicamente
as frutas, o leite fresco
do fascinante amapazeiro
e ser o teu amor derradeiro.
Não deu para esconder o sorriso
E das palavras que falei sem pensar
Admirei com atenção seu sorriso
E sua boca, só queria beijar
Doce, pura e muito peculiar
Séria, madura e cheia de atenção
Disciplinada, centrada e donairosa
A doce moça que conquistou meu coração
Se eu pudesse voltar no tempo
Queria novamente te dizer
Que foi muito especial e legal
Conversar, brincar e sorrir com você
Como um exímio amante do saber
Queria em pequenos versos te definir
Mesmo não sendo literal ou figurado
Mas juro com dedos juntos, que ia amar ouvir
Voando contra os ventos
fugindo do mau tempo,
não desisto de ser arauto
porque sei o quê procuro.
Onde tudo coopera para que
percamos a nossa essência,
a minh'alma de Jandaia
cultiva sempre o melhor
com toda a persistência.
Sementes de delicadezas
e castanhas das ideias
para serem abertas
por todos a qualquer hora.
Urge nos concentrar naquilo
que direto do pé frutifica
poesia para que a harmonia
se torne a inequívoca Soberania.
Se quiser aprender
o quê é união é ser
como as estrelas
do adágio popular,
Na terra brasileira
é somente observar
a convivência no mesmo
lugar dos Sabiás do campo
e das companheiras Emas,
Ser sempre um alguém
que nesta vida aprende
observando a Natureza.
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