O Valor do ser Humano Rubem Alves
As vezes cansamos de ser fortes. As pernas começam a fraquejar e não conseguimos mais caminhar. Ser forte dói. Dói muito. É um rasgar de pele. Uma tempestade devastadora. Temos que rastejar muito e rastejar num tempo turbulento desses, sangra. Às vezes, só queremos ficar quietinhos esperando a tempestade passar, noutras preferimos sair em busca de soluções imediatas. O crescimento é assim, dolorido, sangrento, tempestivo, mas necessário para encontrarmos o nosso verdadeiro Eu.
Podemos ser o que quisermos. Para isto é necessário dar oportunidade para ser quem somos de verdade.
Às vezes precisamos ser fortes. Fortes como uma rocha. Não porque precisamos provar para alguém, mas para não cair e se ferir. A alma precisa estar bem alimentada e embalada. O corpo não, ele morre com o tempo. A alma transcende.
Que a vida me ensine a ser melhor do que já sou. Ensine-me a buscar a essência que vive nas profundezas do além e me liberte das correntes que eu mesma criei.
Mãe pode ser de todas as formas, independente de sexo ou idade. Mãe é aquela que abre os braços e acolhe o filho, pois eles são as âncoras da vida.
Sonhos
Estamos sempre caminhando na direção que achamos ser a correta. Quando nos deparamos com alguma situação inusitada nos apavoramos. Isto acontece porque vivemos com a ideia de que encontraremos lá na frente aquilo que sonhávamos. Que nosso sonho estaria logo ali. Caminhamos, caminhamos, caminhamos e chega um determinado momento em que nos vemos sem saída. Vemo-nos numa encruzilhada. Que aqueles sonhos que achávamos que poríamos a mão, não existe. Sonhos são o nosso hoje. O nosso caminhar. O nosso momento. Sonhos são momentos vividos intensamente no presente e não no futuro.
Quando o silêncio passa a ser prioridade, ao invés de necessidade, é preciso rever alguns conceitos.
Depois que surgiu a impressão digital, impressão digital passou a ser confundida com impressão digital. A que borra o dedo e carimba o documento ou fica em tudo que é tocado pelos dedos, mesmo invisível ao olho nu, agora tem homônimo: Aquela que a impressora de alta resolução deixa no papel, que também pode ser um documento a ganhar credibilidade com a outra impressão digital, a do borrão.
Tenho impressão que esta conversa nada impressionante chega em má hora. E será sempre má hora para isto. Mas quis assim mesmo trocar impressões a respeito de certas impressões que tenho, digitais ou não, somente para puxar assunto. Espero não causar má impressão. Tão má quanto a tal de quando o dedo treme, ou então a outra de quando a impressora está com algum problema.
Como falo sozinho e já imagino impresso em seus olhos o enfado inevitável, ficarei por aqui para não dar impressão de que sou chato, embora seja. Como tudo acabou em crônica, providenciarei uma impressão digital e guardarei de lembrança, com impressão digital e tudo. Assinatura a rogo. Rogo, inclusive, que me perdoe por tomar seu tempo com minhas impressões. Aliás: É impressão minha ou você nem leu esta porcaria?
Ser poeta é sempre não ter falado para ninguém, depois da nítida impressão de ter falado para todo o mundo.
O educar até passa pelo ensino... Apenas passa. Mas está centrado mesmo é no ser. Bem mais que reflexão, educação é reflexo.
A preguiça é uma praga. Ela devora o que há de melhor na sociedade: A vergonha de ser miserável, parasita ou bandido.
