O Ultimo Poema
Olhando um hipnótico
pingente feito de Euclase,
A poesia sem retoque
é o meu melhor pertence,
a inspiração o mundo
e você o meu amor profundo;
A liberdade indomável
nos une arrebatadoramente:
encaixamos um com
o outro inquestionavelmente.
Balança o pêndulo
feito de Quartzo Rosa,
A Primavera chegou
poética e chuvosa,
Para mim o quê
realmente importa
é tudo aquilo
que não me tire
dos teus olhos lindos,
do teu coração
e que não exista outro
motivo para ser
a razão do seu sorriso.
Ambicionar ter a mesma
tinta dos grandes poetas
na vida para te encantar,
Ter grossulárias lapidadas
de várias cores para adornar
o nosso jardim interior
para que nunca falte
sedução e muito amor,
Assistir na sua companhia
o Sol nascente como o maior acontecimento e se chover
a gente se deixar molhar
com grande agradecimento:
Não paro de pensar em nós
dois em nenhum momento.
Pedi emprestada
a beleza das musas
porque a vontade
não pode ser represada,
Convicta pedi a audácia
das poetisas porque
nada mais se cala,
Coloquei a minha
pulseira de Sodalita
e com a caneta de ponta
fina escrevi a minha poesia
de entrega, devoção e amor,
para que eu te flutue
e você me leve para onde for.
"Indiferença"
Não é deixando morrer de fome
o pobre moribundo
que se resolve o problema
da fome no mundo .
O verde dos pampas
da memória recordam
que as suas cores
pareciam de Titanita,
O gaúcho sabe que tem
também origem indígena,
A sua cultura surgiu
ainda quando as suas
fronteiras ainda
não eram estabelecidas,
As influências de outros
povos na música e na dança
sempre são reconhecidas,
Nas veias do gaúcho ninguém
desfaz o tropeirismo,
e nada apaga o romantismo
que vibra no peito faça Sol
ou até mesmo a pior chuva,
Porque a coragem é o seu maior
traço e inquebrantável laço,
Não há como negar que
o gaúcho é pela América do Sul completamente apaixonado,
é filho de Sepé Tiaraju devotado.
Uma identidade cultural
é construída ao longo
do tempo com a soma
de erros e acertos dialogando
com a História, com o lendário,
com tudo aquilo que pode vir
a ser por cada um descoberto
e saudando até o Quero-quero.
A Cultura de um povo
deveria ser tratada como sagrada,
e não ser tergiversada
para a finalidade de dominação,
tentar diminuir ou tirar a Cultura
de um povo é deixar ele sem chão,
é furtar o brilho dos olhos,
a ternura do coração e tirar
a esperança perene de construção.
O gaúcho desde o mais pequeno rincão conhece as suas
histórias farroupilhas,
conta os butiás que caem do bolso,
sabe da lenda amorosa de como
nasceu o primeiro gaúcho,
canta e dança para honrar a tradição
e não será ninguém que vai ditar
como o gaúcho deve celebrar ou não.
Poesia
Poesia de ouvir
Poesia para ver
Poesia de falar
Poesia para cantar
poesia de pintar
Poesia para decifrar
Poesia é viver.
Poesia é você.
Quão bela és entre os astros
Tão sublime se faz no universo
Seu sorriso transmuta o caos
Destrói meus fundamentos
E cativa o meu verso
Ainda que falasse a língua dos anjos
Não conseguiria externar tal fascínio
Nos confins da terra e dos céus
Na vida até a morte
Viveria em seu domínio
Admirável o universo foi para mim
Já não me atrai a atenção
Hoje só quero admirá-la
A estrela mais bela avistada
No centro da toda constelação
O teu amor seja
no Céu ou na Terra
é mais valioso
do que ser coberta
por todas as pérolas
dos mares do Sul,
Não deixo nenhum
minuto de pensar
no teu sentir profundo
que coincide com o meu,
Como rito afetivo e lento
tenho ignorado o calendário,
porque o quê sinto optei
preservar e deixar pronto
para quando você chegar.
Te entrego o melhor
de mim como quem
encontra alegremente
a pérola marajoara,
Porque além do tempo
sei que serei a sua amada.
Quando o rio
do destino
se encontrar
com o mar
do nosso amor,
Olharemos
para o alto
e veremos
pérolas arroz
caindo sobre nós.
O notívago e a lua
Madrugada...
ele já estava indo,
pois não imaginava que àquela altura,
despindo-se da nuvem escura,
ofuscando estrelas com sua formosura,
linda, devaneia e cheia,
ela iria pairar no ar
deixando-o louco com razão ,
embriagado e totalmente são.
Cercal
Sabemos de nós,
e dos nós que desenrolamos,
muitos tão emaranhados,
sem sabermos começo e fim,
e continuamos na andança da vida,
quase um ritual, fazendo, às vezes
- mais alguns nós,
pois a vida é um bordado,
não deixamos de tecer,
viver bem é complicado,
mas nós temos que viver !
Navegando com convicção
e a multidão de sonhos
no oceano da Via Láctea
quando a Lua atingir
o esplendor do seu Nácar,
Você vai encontrar
o caminho que irá mostrar
a tenda do meu amor
para buscar abrigo,
porque sem amor na vida
nada mais tem feito sentido.
Sempre quando o Sol
da Terra vai descansar
é para que possamos
com potência observar
a profunda nobreza
da Pérola negra do Universo
que cabe no poema,
para seguir aspirando
a calma e a fortuna poética
da inequívoca inspiração
de manter firme e forte
a indispensável esperança
para o melhor da vida
continuar com toda
a disposição soberana
e persistente de se multiplicar.
Mergulhar entre
pérolas akoya
em busca de tudo
aquilo que nos
mantém profundos,
ligados e amorosos,
Você sabe que
nos pertencemos,
O fio inequívoco
da vida nos une
e a poesia consagra
o sentimento que
ocupa um continente
e o hemisfério regente.
A poesia se aproxima
muito da Abalone
que para existir busca
ser como se fosse uma
orelha para ouvir
o mar que a cerca,
para escrever com exatidão
o quê embeleza o coração
sem se importar com o quê
terá de enfrentar para ser
ouvida no meio da multidão:
(a essência é ser anunciação
concordando com ela ou não).
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