O Ultimo Poema
Reergueram o muro, você não o vê senhora?
Reergueram o muro, você não o vê senhor?
Construíram na madrugada do dia 13
O muro que o mundo separou
Eles reergueram meu Deus
Ele caiu, mas “ele sim” levantou
Eles reergueram o muro meus senhorxs
O muro da divisão voltou!
Ële não mais bloqueia o sol
E as torres mudaram de lugar
Mas o ditador reconstruiu o muro
O muro que vai nos separar
Meus Deus… Não pulem o muro meninas…
Eu tentei avisar que ele voltou
Mas da varanda gourmet não me ouviu gritar
Que o parágrafo 27 ordenou
Você não ouviu as sirenes tocando?
Você não ouviu os soldados gritando?
Mas a moça não os obedeceu
E assistimos todos de casa quando a 101 se restabeleceu
A ciên-cia-a da OMS comprovou
E prefeito que avisa amigo é
Até no muro do cemitério ele pintou
#Fique em casa seu mané
Para o seu bem
Fique-em-casa!
Repito
Fiquem-em-casa!
Pobre moça
Pobre trabalhador
Mas o jornalista do cooper anunciou
Que a ordem 101 voltou!
08.04.2020
A lua em suas fases
Na noite serena e escura ela brilha,
A lua, pérola noturna que cintila.
Um mistério suspenso no céu vasto,
Sua luz prateada, um sonho casto.
Ela observa os segredos da Terra,
Guardiã dos amores e da guerra.
Reflete sonhos e paixões que afloram,
Em seu silêncio, histórias se desdobram.
Lua cheia, redonda e luminosa,
Sua presença é sempre misteriosa.
Lua crescente, fio de prata a brilhar,
Ciclo eterno, a dança do astro a encantar.
Nas noites escuras, és companhia,
Envolves o mundo em melancolia.
Nas noites de festa, és brilho e esplendor,
Lua, musa dos poetas, és amor.
E assim, tu te elevas no firmamento,
A luz noturna de todo o momento.
Oh, lua, poesia escrita no céu,
Teu encanto em nossos olhos é réu.
Na vastidão cósmica, és um farol,
Guiando sonhadores, corações no sol.
Com tua beleza, a noite se enfeita,
Lua, testemunha silente, perfeita.
O conhecimento é ilimitado.
Obtê-lo e aplicá-lo à vida.
Aproveite todas as chances na vida, porque algumas coisas só acontecem uma vez!
Olhando para o futuro....
Tu não só mexes com o mundo como moves mundos e montanhas.
Um dia nós percebemos que as perolas especiais dos oceanos têm instinto caçador inigualável de fazer o mundo sorrir de alegria e felicidade.
O teu olhar cintilante como o céu cheio de estrelas até aos confins do universo!
A tua essência rebelde bela como o jardim de jasmim.
O teu cabelo apaixonante como um vulcão a entrar em erupção de forma esplêndida como o sol.
Nasce um novo dia e nos reparamos com uma rosa rara que nos faz sentir o cheiro da neblina e da natureza e que nos leva até ao seu encanto interior do seu coração. Os seus lábios carnudos e dóceis como o mel a florescer.
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras e sonhos e desejos.
És bela como um poema cheio de letras a cair pelo teu corpo até à tua essência rosa rara.
A natureza
Na natureza tudo é belo e puro
Árvores e animais, um mundo seguro
Morros e rios a fluir
E no céu, o Sol a sorrir
A natureza é nosso lar
É um presente que devemos cuidar
A natureza encanta o coração
Olhe para ela com gratidão!
AQUI E AGORA
Eras em pleno inverno, que então
Da minha poesia, um dia, partiste
E ela, coitada! vazia, fria e triste
Vagueia pela poética com ilusão
Assim nos seus versos a emoção
Suspira, nubla e não mais existe
Quando resiste, como nunca viste
Chora, lamenta, cheia de paixão
Tão louca está, que não conheces
Mais, o rumo do tempo de outrora
Aqueles versos tais doces preces
E, tão ainda viva, a prosa implora
A saudade geme, e não esqueces
Como se fosse hoje, aqui e agora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 19’43” – Araguari, MG
A dança das cadeiras
Ciranda da vida, a dança das cadeiras,
Cada volta um ciclo, destino que desenrola.
A música soa, novos ritmos, novas brincadeiras,
E à cada parada, permanecer na dança, nos consola.
Na orquestra do tempo, novas melodias incluídas,
Cada reinício, um novo interesse, uma nova paixão,
Novos rostos, de velhas presenças desapercebidas.
Neste jogo de estar, uns ficam, outros se vão.
A cada parada, um adeus, uma despedida,
Como folhas que ao vento partem, vida após vida.
Mas há o encontro, na pausa, uma nova mão estendida,
Em cada assento vazio, uma história nova, uma ferida reaberta, uma ferida esquecida.
Assim gira a roda, na aproximação da distância,
A cada ciclo, a vida nos ensina a resiliência, a importância,
De saber dançar mesmo quando a música parece incerta,
Pois a cada volta, novo desafio, uma nova descoberta.
E quando a música finalmente parar, o que nos resta?
O eco dos passos, as memórias desta Festa.
Com suas perdas e ganhos, cada momento, uma chegada.
Na dança das cadeiras, da vida, o prêmio maior é a jornada.
"Haverão dias cinzas, nublados e pode até cair uma chuva
Mas como o sol uma luz continuará a brilhar em algum lugar
Para enxergá-la, entretanto
É necessário mover o olhar das poças e focar no que está no alto
O sol continua brilhando em dias nublados"
Sobre escrever
Por vezes, ela (a escrita)
foi minha maior companhia
Em cada traço, um sentimento
A cada rascunho uma energia
palavra por palavra,
um sorriso no rosto,
uma lágrima no papel,
um teclado engordurado
preso a cada dedilhado
de infinitas histórias,
derrotas e glórias
do futuro, presente e passado.
18/03/2024
Vejo você
Às vezes tão longe
Às vezes tão perto
Às vezes te cheiro
Às vezes te beijo
Às vezes, às vezes…
Quantas vezes Eu precisarei
Para tê-la comigo?
O Cavaleiro da Triste Figura
Dom Quixote, o cavaleiro sonhador. Nas páginas de Cervantes, ganhou vida, com armadura e lança; ele partiu em busca de aventuras - coragem renascida.
Dulcineia, sua musa imaginária, inspiração para lutas e desafios. Sancho Pança, fiel escudeiro, acompanha-o com sonhos nos olhos.
Moinhos de vento, gigantes se tornam, ovelhas, exércitos em sua mente. Quixote, o “Cavaleiro da Triste Figura”, persiste, mesmo quando a derrota é iminente.
Louco ou visionário? A linha é tênue, entre realidade e fantasia. Dom Quixote, símbolo de liberdade, nos ensina a valorizar o que realmente importa, dia após dia.
Seu legado transcende as páginas, pinturas, poesias, emoções e canções. Dom Quixote, eterno e imortal, voa além dos moinhos, em nossos corações.
Leve & Breve
E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.
E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.
Quando vejo o céu estrelado
sei que não vivo mais só
estou mais seguro agora
agora que penso em nós
me abrace !
me abrace
quando eu estiver
inquieta
mas não deixe de
suspeitar de meu silêncio
quando meus
olhos marejarem
e eu não possuir mais o
controle de minhas águas
quando meus olhos
estiverem cansados de
não se sabe o quê
e ainda quando você
sentir que meu nariz ardeu
quando eu não puder me
sustentar devido à certas
avalanches ;
quando eu reclamar
de dor externa , pra não
falar daquela que
corrói nos ossos
quando eu não souber
sorrir
quando não aguentar
falar
e a respiração passar a
ser controlada
na verdade
não meça esforços
nem deixe que
surjam razões
apenas me abrace
me abrace por abraçar
por estar feliz
me abrace por nada
apenas me abrace ,
eu suplico !
nem que tu cries o
motivo mais sem nexo
na face da terra
a ponto de que
minha estranheza
se assimile à tua
e eu não tenha medo
de te pedir um abraço
mesmo que seja porque
tu sorriste pra mim
ou porque gostei
de tuas falas
de tua alma
mas …
me abrace
te suplico !
Nas vastidões celestes, onde o firmamento se abre,
Reside um coração que busca o que é verdadeiro e cabe.
Entre astros e mistérios, ele encontra um tesouro raro,
Um amor que transcende o espaço, algo que nunca foi tão claro.
Na imensidão do deserto, sob o fulgor das estrelas,
Nasce um sentimento puro, que não conhece vãs querelas.
É um amor que floresce como a rosa em seu pequeno mundo,
E se torna mais radiante a cada novo segundo.
Nesse reino de areia e vento, onde a solidão é lei,
Do encontro de duas almas surge uma sábia fé.
É um amor que não se mede em palavras ou gestos vãos,
Mas na conexão profunda entre dois corações sãos.
E assim, entre o brilho dos astros e o mistério do além,
Cresce um amor etéreo, que transcende o próprio além.
É a essência da vida, a razão de toda jornada,
Um laço que une dois seres em uma única estrada.
Que perdure para sempre esse amor, tão puro e tão sincero,
Como a luz que ilumina o caminho do viajante verdadeiro.
E que nos lembre, em cada estrela que brilha no céu,
Que o verdadeiro amor é eterno e fiel.
Trilhas do Despertar
Na alvorada, meu caminho se ergue,
Cada aurora uma página, um verbo que aflora.
Não persigas os trilhos que escolhi,
Meu destino vagueia, sem rumo definido.
Não gravarei meus passos na terra,
Sou a brisa que dança, a chuva que não molha.
Em cada partida, sou o desconhecido,
Entre sombras e luz, sou o eco perdido.
Meu caminho é uma melodia sem partitura,
Uma dança sem coreografia, uma aventura.
Não busques razões onde só há mistério,
Sou o verso que flui, o sonho sincero.
Na aurora de cada dia, eu renasço,
Um viajante do tempo, um eterno laço.
Não me prendas ao chão, pois sou o voo,
Em direção ao infinito, sou o próprio eu.
Uma jornada de amor
No pó dos dias, além dos beijos e abraços,
Nas entrelinhas das brincadeiras e brigas,
Sob a vastidão da distância que nos separa,
Descobri um amor que transcende o tempo.
Entre risos e lágrimas, entre idas e vindas,
Cresceu silencioso, como um broto no deserto,
Um sentimento tão puro, tão profundo,
Que me consome e me enlaça em teu mundo.
Foi depois das noites insones e dos dias vazios,
Depois de perder-me em labirintos de saudade,
Que entendi o quanto és essencial em minha vida,
E como tua presença preenche cada parte de mim.
Assim, nesta jornada de descobertas e redenção,
Amar-te tornou-se minha mais doce obsessão,
E a cada instante, a cada batida do coração,
Sinto-me mais próximo de ti, em completa comunhão.
Que sejamos então dois viajantes do destino,
Caminhando juntos nesta estrada de amor sem fim,
Onde cada curva, cada desafio, nos fortalece,
E onde o nosso amor, eterno, jamais perece.
Não era amor
Em sombras veladas, trilhamos caminhos,
Não era amor, eram enganos mesquinhos.
Na teia ardilosa, um jogo de ilusão,
Não era amor, era cilada em ação.
Promessas vazias, como vento a soprar,
Não era amor, era um ardil no ar.
Em laços frouxos, a confiança se desfaz,
Não era amor, era cilada que se faz.
Sob o manto da sedução disfarçada,
Não era amor, era armadilha armada.
Em palavras doces, mentiras tecidas,
Não era amor, era ilusão, eram feridas.
Na dança perigosa, corações na mira,
Não era amor, era a trama que conspira.
Um jogo traiçoeiro, paixão simulada,
Não era amor, era cilada, era farsa encenada.
Assim, no labirinto de enganos traçados,
Não era amor, era o fio dos dias cortados.
Desvendando a miragem, a verdade se revela,
Não era amor, era cilada, uma história que se degela.
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