O Ultimo Poema

O silêncio fala,
A boca contradiz,
O coração não cala,
Sem palavras diz,
Quem manda quando
a mente é contrária?!

O símbolo do infinito,
destorcido, é um círculo.
O universo é infinito.
É um verso único.

Desde que comecei a escrever,
Deixei de ser escravo,
Daquilo que não podia entender.

Escrevo como quem lê.
Descrevo, tento entender,
Se é dever ou sina,
Ou como funciona,
essa conexão que prevê
uma rima entre eu e você.

Pares ímpares,
Peças que não se encaixam,
Quebra cabeça quebrado,
Almas que não se acham.

Colaborar é a minha intenção.
Agradecer é a minha obrigação.
Pedir ajuda é um momento de aflição.
Viver minha vida é a maior satisfação.
Ter sua Amizade é a minha pretensão.
Gentileza faz parte da minha educação.
Amor é viver em paz e ter Deus no coração.

Sou sonhador,
Imaginador,
Desafiado
A escrever esta
Poesia que me apresenta.
Sem imagem e sem cor,
Sou só sonho
E você leitor
Seja bem-vindo
Ao Pensador.

Entender é saber
onde começa
e onde termina.

Respeite as palavras
e elas te darão o entender.
Não tenha pressa
respeite as paradas.
Aprenda com as conversas
Com o tempo
você intendo o verso.
E sem perceber
aprende sem saber.

Fiz por mim.
Vi que tinha gente olhando,
Parei, olhei a volta,
Vi gente interessada.
Coloquei mais milho na fogueira,
Pois tinha gente de olho na palha assada.

Esta poesia,
nunca envelhecerá.
Assim como o poeta,
Permanece jovem.
Contém sonhos,
e a fé de Jó.
Mesmo que jogos do tempo,
envelheçam o homem.

A éssa altura da caminhada,
com a visão experimentada.
O coração salta,
e treme as pálpebras.
Mas a postura confeccionada,
ao longo da estrada,
Continua intacta.

É bom aprender,
antes de entender.
Pra entender que,
aprender é questão
de ser e não ter.

É assim que me livro
doque não me esqueço,
Escrevo poesia
e escrevo texto,
Testo a paciência
empresto o trevo
e desejo sorte,
Depois me atrevo
na ciência das palavras
que dizem oque não vejo.

Oração!
As vezes parece uma conversa de espelhos
Reflexos respondendo a si mesmo
Tem conversa que vira verso
E tem conversa de joelhos.

Leio coisas que não escrevo
me atrevo a escrever verdades
meio a variedades de escritas variáveis
letras contaminaveis
e palavras confortáveis.
Desconfiáveis.
Poesia indomável
Protegida e autosustentavel
Te contaria tudo
se fosse confiável.

Tem gente orando
Tem gente chorando,
Tem gente chorando e orando,
Mas sempre tem alguém sorrindo e olhando.

Anciedade da véspera.
Parece uma calma inversa,
espera que nunca acaba,
amanhã que não chega.
Parece verso feito com pressa,
meu passatempo perfeito.

Geometria da poesia.
Tem gente subindo descida,
Tem gente descendo subida,
Tem quem tá parado em reta,
Tem quem anda em círculos,
Tem gente enquadrada
enviando currículos
e contando moedas.
Tem gente livre aplicando tempo
em poesia pra receber em séculos.

Amor
e o mar
Gigantes.
Um habita em nós
outro habita a terra.
Semelhantes
quando a idéia
é transformar.

Cara de começo
mudança não de endereço.
O fim que mereço
sem pretexto.
Sei que pareço
equivocado,
Mas é que você
não tem notado
o parentesco
da nova poesia
com o velho ditado.
O tempo não para.