O Sol e o Vento
Calmaria (Walmir Palma)
Pouco de céu
Quase de sol
Pouco de ventania
Quase de dor
Pouco de mar
Quase que nasce o dia
Meio você
Meio verão
Meio minha cantiga
Pouco de mim
Meio você
Quase de calmaria
"Ela veio a mim com um beijo de serpente
Enquanto o olho do sol surgiu em seus lábios
O luar capta as lágrimas de prata que eu choro
Então nos deitamos em um abraço negro
E a semente está plantada em um lugar sagrado
E eu observei e esperei pelo amanhecer..."
Não consegue enxergar?... por causa do brilho forte do sol...use o óculos de proteção...se o meu brilho está lhe incomodando...não me culpe...se proteja de sua inveja.
E por fim o dia termina,
O sol vai sumindo,deixando uma pontinha de céu iluminando e revelando a paisagem dourada.
A vida vai se desenhando nos detalhes do amanhecer e se moldurando na serenidade do anoitecer.
Deixe que seja agradável,
Deixe -se inserir nas sutilezas da vida,se apegue no simples,no acolhimento,no encantamento da alma.
Abra os olhos pra verdadeira beleza,abrace as grandezas de dentro,preserve os sentimentos.
A vida é tão rara,nosso tempo é ouro,passou não volta mais.
Abrace mais,converse mais,ame mais,esse é o real sentido em viver.
Parábola do Sol e da Lua
Num belo crepúsculo, o sol viu ao longe a lua, e mesmo distante, tentou abordá-la.
- Olá, lua! Você me parece tão triste. Acho que já lhe vi mais radiante um dia.
- É que estou naquela fase em que só aparece uma parte de mim. Estou minguante. Você me conheceu quando estava crescente. Precisava ter me visto em todo o meu esplendor, quando me tornei cheia e plena.
- Acho que posso lhe ajudar.
- Como poderia? Você é o sol! Olhe para si. Tão cheio de vida. Radiante. Sem jamais minguar.
- Deixe-me oferecer minha companhia – suplicou o sol.
- Eu adoraria. Mas já tenho companhia. Estou cercada de estrelas.
- Mas elas parecem tão distantes, indiferentes. Deixe-me oferecer-lhe um pouco da minha alegria.
- Se você vier, eu as perderei. Apesar de estarem tão distantes, foram elas que me ofereceram companhia por uma longa e fria noite. Não seria justo que eu as abandonasse agora.
- Então, deixe-me acompanhá-la por uma única noite. Quero encher sua noite de luz. Oferecer-lhe meus raios. Iluminar toda a sua superfície.
- Sinto-me tentada a aceitar sua proposta. Só não posso garantir que serei sua companheira para sempre.
- Combinado. Sairei ao seu encontro e iluminarei a sua vida. Você não precisa abrir mão de nem uma estrela sequer, nem mesmo de cometas e estrelas cadentes. O sol, então, deixou o céu matutino e embrenhou-se pelo céu noturno, provocando uma espécie de eclipse ao inverso. A ordem natural foi subvertida. Em vez de a lua invadir o dia, e assim, ofuscar o brilho do sol, foi o sol que invadiu a noite e praticamente incendiou a lua.
Nunca se viu a lua brilhando tanto. Por uma noite, ela experimentou todo o esplendor do astro rei. Tudo teria sido perfeito caso não houvesse observado que a chegada inusitada do sol fez desaparecer de uma vez todas as estrelas. A lua, então, experimentou uma sensação jamais sentida. Um misto de felicidade e tristeza, de euforia e melancolia. Se fosse possível, desfrutaria da companhia do sol e das estrelas ao mesmo tempo. Mas isso seria inalcançável. O brilho do sol era tão grande, mas tão grande, que não sobrava espaço para nenhum outro astro. A lua não teve alternativa, senão abrir mão daquele sonho. Mesmo sabendo da saudade que a consumiria, preferiu manter-se leal às estrelas que por tanto tempo ofereceu-lhe companhia sem cobrar-lhe nada.
As lembranças são pétalas de flores,
que com o tempo caem de seu botão,
espalhando-se pelo solo do bosque da minha alma,
expostas a ação do tempo,
secam e se decompõe até que se integrem ao solo,
tornando-o mais rico e fértil,
deixando sua existência material,
sendo apagadas, alimentando as novas que virão.
As lembranças que tenho de você,
formaram uma trilha que corta todo bosque,
e levam ao centro, no meu coração.
A água celestial que brota da nascente dos meus sonhos,
e é bombeada pelo meu coração,
corre por todos os lados,
suprindo a sede da vida que aqui reside,
e faz germinar novas esperanças.
No local mais profundo deste bosque há uma gruta,
nela se guardam os segredos do meu coraÇão.
Agora as pétalas das suas lembranças,
não mais conseguem levar ao meu coração,
pois ele deixou seu lugar no centro,
com medo creio eu,
já o procurei por todos os lados,
e nem na parte mais obscura da gruta ele está.
Lá só encontrei uma pista, que dizia:
Estou no lugar onde sempre deveria ter estado.
Voltei ao centro do bosque e nada.
Então foi que percebi que o lugar dele não era lá.
E sim seu lugar sempre foi ao lado do seu coração,
bombeando alegria em nossas vidas.
Agora preciso de sua permissão para entrar na sua alma,
e pegar meu coração de volta,
para que ele volte a bombear o fluído essencial,
que sacia a sede de minha alma.
Minha alma tem cede de você.
Vamos unir nossas almas em um único bosque,
assim você saciará minha sede de viver,
e eu saciarei sua sede de ser amada.
Quero plantar em nosso bosque, com sua ajuda,
as mais belas flores,
que nos renderá as mais belas lembranças.
O pôr-do-sol não nos conta como foi o dia, mas sabemos que podemos contar com ele para poetizar um dia que se foi
Sou aquela que sonha acordada
Que nem dorme de madrugada
Com dó de abandonar a lua
Deixá-la solitária
Na grande escuridão da rua
Sou aquela que chora por tudo
Que tenta mudar o mundo
Com gritos de decepção
Que luta, grita
Que nunca aceita um não
Sou aquela que voa livre
Sobre a cidade de pedra
Que o sonho aprisionado
Busca escondido e liberta
Sou aquela que com um sorriso
Vai mudar o rumo da vida
Construir aquilo que não vejo
Mas que com força almejo
E sei que verei ainda
Amigo é o horizonte mais sereno ao amanhecer.
é o sol que se põe brilhante, ao anoitecer.
É ternura, entusiasmo, é renascer a cada dia,
ser fiel a quem se quer na amizade que principia!
É aconchego, descanso, é porto seguro, sempre futuro.
é guarida, a sinceridade que a alma sustenta,
é um ombro a mais que debruça, que ampara e alimenta!
Amigo é o vinho que não embriaga, mas que anima.
é o calor que não queima, aquece!
é o amparo e o sossego. Em tudo combina!
Alguém que silencia, mas nunca emudece.
É o remédio pra todos os males.
É o degrau mais alto de uma escada infinda!
Alguém que sempre bate à porta.
Quando? a qualquer hora! não importa!
Amigo é o melhor caminho pra ir e voltar,
pra sorrir e saborear em todos os momentos:
no silêncio, na alegria...
E num olhar sorrateiro, há sempre um amigo a desejar!
Mais do que ser brisa.
E ondular searas e flores.
Mais do que ser sol.
E inebriar o mundo de mil cores.
Acima do que já houve.
Do de que há e ainda houver.
Está a benção insuperável.
Extasiante e inigualável.
De ser tão somente MULHER!...
Fábula A Lamparina
Uma lamparina cheia de óleo gabava-se de ter um brilho superior ao do Sol. Um assobio, uma rajada de vento e ela apagou-se. Acenderam-na de novo e lhe disseram:
- Ilumina e cala-te. O brilho dos astros não conhece o eclipse.
MORAL DA HISTÓRIA:
A história ensina que a arrogância e a presunção podem levar ao fracasso. E que é importante ser humilde.
A lamparina se gabava de seu brilho, mas quando confrontada com uma força maior, como a rajada de vento, sua luz foi apagada. Por outro lado, os astros, como o Sol, mantêm seu brilho constante e não são afetados por eventos temporários, como eclipses.
O teu olhar reflete o brilho que acende as estrelas
O teu sorriso chama o sol para clarear minha manhã
O toque de tuas mãos traz a luz que desperta o amanhecer
A cada caminho, um segredo a ser desvendado,
A cada passo é um passo alcançado
todo momento é único e eterno
Aproveitá-lo é saber fazê-lo grandioso!
Com você não temo medo algum
O que parece estranho pra mim já é comum
Com você me sinto protegida
Quero ter você por toda a minha vida.
Eu sou a lua.. Amada do sol
Eu sou as gostas da chuva
Eu sou a brisa mas leve
Eu sou os primeiros raios do sol
Eu fui quente, ao ponto de queimar de prazer
Hj sou fria como gelo, chego a queimar mas de dor
Assim como o sol retorna com o seu brilho após a tempestade, você encontrará sua luz após a escuridão.
"Enquanto isso, no mundo real:
O sol se põe lá no horizonte,
A flor embeleza o jardim,
Os pássaros cantam suaves melodias,
Crianças brincam na praça,
Estrelas brilham no céu,
Mas ninguém para pra ver."
SAUDADE
Saudade! o teu olhar longo e macio
Derramando doçura em meu olhar...
Um bocado de sol sentindo frio,
Uma estrela vestida de luar...
Saudade! pobre beijo fugidio
Que tanto quis e não cheguei a dar...
A mansidão inédita de um rio
Na volúpia satânica do mar...
Saudade! o nosso amor... o teu afago...
O meu carinho... o teu olhar tão lindo...
Um pedaço de céu dentro de um lago...
Saudade! um lenço branco me acenando...
Uma vontade de chorar sorrindo,
Uma vontade de sorrir chorando...
Não busco diversão ou distração, nem o prazer fulgurante do sol ou o brilho cintilante das águas que agradam os mais jovens e bem-humorados. Não sou mais jovem e meu coração, após exaustivos anos de luto pelos mortos, não pulsa mais com alegria. Os muros do meu castelo estão destruídos, vivo cercado por múltiplas sombras e o vento sopra gélido pelas ameias e janelas quebradas. Gosto da penumbra, gosto da atmosfera sombria e desejo, sempre que possível, ficar a sós com os meus pensamentos.
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