O Sol e o Vento
A FLOR AMARELA E A ESPADA
A Flor amarela
Entusiasmada e bela
A Espada cortando
O vento uivando
E uma voz murmurando
Atrás da janela
Pedindo por ela
Pra dar liberdade
A Flor amarela.
A Flor amarela nos traz alegria
A Espada é justiça
Que nos contagia
Matando a sede de quem a queria.
A Flor amarela tem grande poder
A Espada cortante
O guerreiro vibrante
De rosto pintado
Com a Espada na mão
Lutando na guerra
Com a Flor amarela
Fazendo aquarela
Em teu coração.
De Espada em punho
No vento uivante
A Flor positiva
Amarela constante
A Flor e a Espada
Na escuridão
Trazendo alegria
Ao teu coração.
A Flor e a Espada
É ação combinada
Levando esperança
Na longa jornada
Fazendo as pazes
Na guerra armada.
Espada de guerra
É justiça na terra
Cortando o vento
Na mão do guerreiro
A Flor no deserto
A Flor no canteiro
A Espada e a Flor
Espalha energia
Justiça e amor.
A Flor que encanta
É a Flor com espinho
A Flor por um dia
Na lata vazia
Trazendo harmonia
Ao corpo cansado
No barro molhado
Espalhando alegria.
A Flor
A Flor amarela se planta no chão
Rachado ou não
Com água irrigada
Ficando espalhada
Em teu coração.
A Flor mais bela
A Flor encantada é aquela
Que nasce na pedra
Na parte rachada
Mostrando que ela
Além de ser bela
É forte igual à Espada
De ponta afiada
Na mão do guerreiro
Na pedra ou no chão
Sem água ou não
Vencendo as batalhas
Do teu coração.
O poder da Espada
E a beleza da Flor
A Espada ofensiva
A Flor decisiva
Celebram a vida
Com paz e amor.
A Espada na cinta
A Flor no outeiro
O vento cantando
A chuva molhando
O soldado arrastando
O teu companheiro.
A Espada é justiça
A justiça usa a espada
Fazendo injustiça
De forma velada
Sorrindo
Zombando
Com a Espada na mão
A Flor na lapela
Mostrando que ela
Leva-te a prisão.
A Espada malhada
Forjada no fogo do céu
A Flor amarela
Colhida
Vendida
Plantada na pedra
Plantada no chão
Resiste ao ódio
Do teu coração.
A Espada é arma de guerra
No céu e na terra
A Flor amarela
É paz na favela
Colhida no beco
Acolhida na mão
Entregue ao vilão
Entregue ao soldado
Que entra armado
No beco apertado
Deixando um rastro
De sangue no chão.
O vento balança a cortina cheia de poeira, sopra as teias de aranha na parede, em uma tarde de tédio, que venha a noite em breve. jsl
PELOURINHO
.
Bate na palmeira o vento
E o negro por um momento
Julga ser a brisa do mar
Mas percebe muito tarde
Que são brancos covardes
Que vieram para lhe buscar.
.
Sem se despedir da família
Sob gritos que o humilham
Vê distanciarem-se os coqueiros
E num barco com outros tantos
Prisioneiros em pleno pranto
É levado ao navio negreiro.
.
São centenas de nativos
Transformados em cativos
Homens, mulheres e crianças
Que no porão do navio
Passam calor, fome e frio
E perdem a noção da distância.
.
Os que se mostram valentes
São presos com correntes
E obrigados a se calar
Pois com crueldade desmedida
Não relutam em lhes tirar a vida
Os lançando ao frio mar.
.
Ao serem tratados feito bichos
Não entendem a razão do sacrifício
Pelo qual estão passando
Será maldição dos orixás
Ou os demônios vieram nos buscar
E para o inferno estão nos levando?
.
Depois da árdua viagem
Os de maior força e coragem
Chegam ao porto estrangeiro
E aquela estranha gente
Falando numa língua diferente
Os troca por algum dinheiro.
.
Vão para lugares variados
Os de sorte se tornam criados
Mas os demais que a elite avassala
Têm como destino os açoites
E as delirantes noites
No duro chão das senzalas.
.
O cepo, o tronco e a peia
Lhes tiram o sangue das veias
E a sua resistente dignidade
Os grilhões e máscaras de flandres
Lhes derrubam o semblante
E eles sucumbem à saudade.
.
Muitos veem nos pelourinhos
A única alternativa e caminho
Para fora da vida trágica
Pois o escravo que é forte
Encontra na própria morte
A chance de voltar à África.
Eu cheiro as páginas dos teus livros como se fossem tua pele.
Quando o vento sopra mais forte, exalando perfume de flor, enche o quarto de amor.
Eu posso tocar tuas marcas, beijar tuas cicatrizes, olhar nos teus olhos, desejar o teu sorriso, tua boca...
Me desperta a vontade de viver!
Te espero sem pressa, te quero sem culpa.
O mundo precisa saber que eu te amo e que a gente existe entre o céu e o inferno de nossas poesias.
(Carla Ramires)
"A vida imita o processo do vento, no sentido de soprar forte e fraco, subir e descer, ir e voltar, em um momento é imprescindível em outro nem tanto; assim, as vicissitudes da realidade atreladas as peculiaridades dos indivíduos, dissociará o importante do fútil, dando continuidade ao processo evolutivo do homem".
Inácio Filho (Mauro)
O amor é como uma vela ao sabor do vento. Quanto mais fortes são as brisas, mais desesperada é a vontade da chama agarrar-se ao pavio.
Vou lhe falar uma verdade: tem dias que a tristeza insiste em vir como o vento....
E, como o vento, ela bate, mas não consegue entrar. Bate na porta, acena, sorri, pede licença, e até me convence a abrir a porta, mas, como eu sei que a tristeza é torta, não a deixo entrar.
Nem com a porta trancada ela deixa de estar aqui... Pertinho... Sedutora... Insistente... dá até um sorriso pra gente, tentando tomar conta dessa casa, que é o meu ser.
Nessas horas, peço a Deus que olhe pelo seu filho e chamo a felicidade, que mora dentro de mim, para conversar com ela, pela janela...
Peço que ofereça-lhe até uma café, mas nunca perco a fé que, nessa casa quem manda não é quem tem vontade, quem manda é a mais forte, e a mais forte é a felicidade.
Uma vez estivemos só,o vento e eu ,ele era barulhento ,um barulho bom , mas ao mesmo tempo sombrio , ele era frio e doía na pele ,me fazia pensar em qualquer lugar que eu poderia estar ,menos ali; Eu quis me cobrir de areia para me esconder , mas a areia Tmb era gelada ,o vento me castigou ,para eu nunca mais voltar a procurá-lo a noite ......
Tapas nas costas vindos de cones e não ícones é como pó a passar pelo vento momentâneo para ir menos ainda do que a idealização cordial, são os dos movimentos de demostrar mais que da prática são exilados ajudadadores esses sim merecem nosso respeito.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
chorosos como cuatros,
o tempo não levou
a bondade do velho pai
que sofreu na pele
a perversidade e injustiça
contra o honrado filho.
Passaram mais de três
anos e o velho pai
pela força do destino
foi levado desta vida
sem ver o sol da justiça
para o filho perseguido
e injustamente preso
por um atroz enredo.
Como a testemunha
da janela vendo sempre
a maldade dos homens
só sei que tudo que
vejo tem me dado medo;
sigo mesmo assim
despedindo-me do velho
pai que se foi sem
ter visto para o filho
o raiar do sol da justiça.
Com o chapéu no peito
como o bom vaqueiro
e prece sonora erguida
misturada a Alma Llanera,
nas linhas a despedida
tão distante e próxima,
que por cada um esta
minha letra também chora.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
em notas desmanchadas
deste meu cuatro triste,
só sei que por este filho
em memória deste Pai
agora mais do que nunca
não desistirei de rogar
pela liberdade porque
tenho quero acreditar
que a bondade ainda existe.
(In Memoriam a Don Jorge)
como é gostoso poder sentir o vento gelado batendo no meu rosto, ao me balançar sobre as águas...nunca perdi minha essência de criança.
Quando os animais vestem ternura, abraçam o vento e falam com os humanos - é de poesia que falam!
© Ana Cachide
Realmente me tornei aqueles passos na área, o vento veio e me levou ! Das outras vezes os bom dia era para te fazer sorrir, mas dessa vez e para mim! Que seja feliz, e continuei com essa luz, as vezes o mundo quer apagar ela mais não deixe!
Meus passos já são lentos
sigo ao sabor do vento
o céu já não é tão azul
mas ainda me encanta o cruzeiro do sul
aferi
A moral está na pessoa de palavra que não joga palavras ao vento, só para ter argumento em arrumar desculpa por não poder cumprir com as palavras.
O Deus que acredito.
Que o impossível para o homem comum.
Simplesmente é sopro ao vento.
Move as águas, o sol com pensamento.
Já retrocedeu, pela graça de uma oração o tempo.
Colocaste uma geração vindoura em uma arca.
Colocou o pecado do mundo, no coração de amor profundo, a cruz, a marca.
Tudo e mais o infinito.
Sem limite, confesso, creio e não minto.
Até os oceanos podem ficar doce.
Pode sim, tampar as narinas dos canhões.
São minúsculas teclas.
Desde a energia de tesla.
Aquietar as ondas violentas.
A arte malígna que o perverso tenta.
A teia invisivel, a grande gravidade.
A maldade sobre a humanidade.
Artes de perversidadades.
És tu Senhor, o antes e pós.
Entrelaçado, povo, Brasil amarrado, acorrentado, aprisionado.
Pedimos em súplicas, esta humilde rima.
Nos ensina, o que faremos.
Desate Senhor, este emaranhado de nós.
A tribulação chegou em nós.
Nos colocaram em mau lençóis.
Desate, liberte nos.
Livre nos das mãos destes algozes, ferozes.
Tuas humildes ovelhas, os lobos estão em matilhas.
Socorre, és tu Senhor que disseste receber o clamor, busquemos, suplicamos.
Fizeram do Brasil uma grande ilha, uma armadilha.
Pequeninos e frágeis.
Estas crianças confessas.
Que não cansa e a ti peças.
Tome nosso fôlego.
Giovane Silva Santos
Como não amar a tempestade..se eu me vejo nela ... sou vento forte , revirando tudo .. sou chuva barulhenta ... que por onde passa faz estrago ... sou eu e minha mente inquieta ...sou assim por dentro ... feito caos , feito turbulência...
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