O Sol e o Vento
ORDEM
Ordem cronológica
Desordem da vida
Lidar com o tempo
O vento e a lida
Ordem camuflada
Batalha política
Presunção leviana
Ordem paralítica
Ordem econômica
Desordem estabelecida
Subida que é descida
Descida que é subida
Efeito controverso:
Ordem e regresso!
Defeito em versos:
Desordem e progresso!
Poesia extraordinária
Abraço e heresia
Desordem organizada
Veneno que alicia
Às ordens do amor
Corpos se sorvem
Mordem e assopram
Seu desejo é uma desordem!
Morada Certa!
Se eu pertir um dia
Como o vento que não tem morada certa
Eu lhe faço apenas um pedido
Me guarde onde em você,um dia eu fiz morada
Pois o amor verdadeiro é como
Um alicerce bem firme e sustentável
O tempo no corroe e nem apaga da memoria
O coração é o baú da memorizando junto coma alma
E que guarda um amor eternamente na lembrança.
__Eliani Borges.
Não espere a tempestade chegar em sua vida para clamar ao Senhor... clame para que o vento do Espírito Santo de Deus afaste de sua vida toda e qualquer tempestade.
A CARAVANA
Eu sinto o vento a recobrir os passos
da caravana, rumo ao ocidente;
rompe, em seu curso, milenares laços...
Mata o passado... E o amor nele existente.
Desertos, vales... Todos os espaços
são inundados por cantar plangente...
Canto que embala a rosa em sonhos baços...
Outros jardins... Não mais chão imanente.
E há tanta dor nos braços da partida...
Tanta ventura feita vã, perdida...
Como olvidar sentir tamanho, assim?
Onde o refúgio do porto altaneiro,
das ternas mãos do amado jardineiro...
Senhor, responde: o que será de mim?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A ROSA SE DESNUDA
Não há no tempo a poção de magia,
que traga à rosa o seu primeiro encanto.
Foi-se-lhe a vida... Jaz em agonia,
por não mais ter a voz do próprio canto.
A primavera... Deus, que nostalgia...
Que padecer, que dor... É tanto o pranto...
Onde as sementes? Rosa tão vazia...
Rosa desnuda de cor e acalanto!
Misericórdia, céus, ouve-me a prece,
todo o esplendor da rosa, em mim, fenece...
E o desespero é qual o mar... Crescente.
É lua plena de paixão e sangue...
É rosa morta, de tristeza, exangue...
Buscando as sendas do Grande Oriente.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O EXÍLIO
Insensato destino, ao roubar-me a ventura
de ser rosa nos campos do meu florescer.
De furtar-me os mistérios da extrema doçura,
que um profano cultivo não sabe antever.
Exilada a um terreno deserto, de agrura...
O esplendor do meu ser faz, em mim, fenecer!
No mosaico de um chão, sem calor, sem ternura,
me retorno aprendiz... Não mais quero viver!
Jogo ao vento os retalhos banhados de orvalho,
guardo o verde florir e em negror me agasalho...
Dantes, se rosa fui... Hoje sou flor qualquer.
Pois quem foi meu poeta, ficou tão distante...
Pereceu na perfídia do agora inconstante...
E da rosa não resta o perfume, sequer!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O DESABAFO
São todos órfãos, meus poemas, meus sonhares,
morreu de angústia o eterno vate que cantava.
E entre as colunas do meu templo de pesares,
uma saudade, imensa, ardente, faz-me escrava
de mil promessas, votos, juras seculares...
Tudo olvidado. E então, o amor que me alumbrava
tornou-se folha desvalida entregue aos ares
da tempestade hostil, feroz, que a dor agrava.
E as rimas puras, expressão de sentimento,
jazem perdidas num murmúrio de lamento...
Meros retalhos de palavras no papel.
Já não mais sei onde buscar minha poesia,
em meu jardim apenas pó, melancolia...
Onde reencontro, em mim, a rosa menestrel?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A REALIDADE
Já não há como rejeitar esta existência
de reflorir em meio às urzes dos canteiros.
De pouco serve suplicar benevolência,
a quem não ouve a paz cantante nos outeiros,
e desconhece, do luar, os tons primeiros,
que são, do sol, a mais sutil e pura essência.
E traz no olhar intentos vãos e sorrateiros...
E faz da vida desamor e inconsequência.
Onde o bailado do chamejo das fogueiras,
a voz do vento, a sussurrar nas tamareiras...
Neste jardim trabalha a mão da iniquidade.
Sementes negras, de amargura e de saudade,
florescem guerras, desencontros, desencanto...
Padece o sonho, ora regado por meu pranto!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O DELÍRIO
Não sei quem sou... Sequer sei quem serei,
no vendaval, eu me perdi de mim.
Lembranças vagas, nada certo sei...
Inda sou rosa? Ou quiçá, alecrim?
Talvez areia, da senda onde andei...
Ou penas d’asa de anjo-querubim?
Cegou-me o olhar fogoso do astro rei,
pra que eu não veja mais o meu jardim?
Mas, se ao redor já não há mais canteiros,
só a tristeza vinda dos salgueiros...
Morreu o sonho, a vida se acabou?
Ou eu findei e vago no infinito...
Quem concedeu-me o fado contradito
de, por amor, já não saber quem sou?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
MAKTUB
Quem destinou-me o denso manto do degredo,
na amara ceia, onde o destino foi selado?
Jerusalém... Sepulcro do real segredo...
Aldebaran... Berço distante... Meu passado...
Onde os arcanos que entretecem tal enredo
além memória... No ancestral, plano traçado?
Rosa exilada nas entrâncias do rochedo,
compassa o tempo, até o retorno consumado.
Se estava escrito, cumpra-se o marco imutável,
seja a aprendiz, por fim, a mestra venerável,
a transmutar estéril chão, em firmamento.
Se estava escrito... Olho ao redor... Um recomeço?
Aceito o fado. Se assim é... É o que mereço...
Há um amanhã... Que agora exista o esquecimento.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
REFLEXÃO
Sumum é o vento andante do deserto,
surge do nada e em nada vai-se embora.
As dunas bailam, sem tempo, sem hora,
a senda faz-se um caminhar incerto.
Sumum... Mistério... Futuro encoberto,
a ventania tece o aqui ... E o agora.
Estrelas guiam... No chão de Pandora
não há vontade... Não há longe ou perto.
Destino, fado... Vendaval... Surpresa,
miragens, sonhos... Esperança acesa...
Só no infinito, rota alvissareira.
Pétalas secas, sem viço ou perfume...
Eu sou a rosa que perdeu seu lume,
no exílio imposto... Longe da roseira!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A COMPREENSÃO
De medietate lunae, ao Ocidente...
Tanta distância, silêncio... Ironia...
Ser rosa é o canto de um amor silente,
a perfumar a noite densa e fria!
Ser rosa é a cruz da vida transcendente,
cedro vergado ante a sabedoria...
Está na rosa, o espinho da serpente,
e a suavidade da voz da harmonia.
É ousar supor no sol, seu cavaleiro,
mesmo trajado qual fora um pedreiro...
E florescer bondade e perfeição.
Na rosa, a gota de um olhar fraterno
em permanente súplica ao Eterno,
para que o amor transponha a solidão!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O RETORNO
Embora secas, nas mãos de um grande arquiteto,
pétalas tristes são tecidas qual estrada,
em senda ascensa, a desvendar o que é secreto,
para que a rosa atinja o cume da florada.
Fecha-se o ciclo, por direito, por decreto,
a flor maior ressurge, pura, restaurada;
ao sol dormente, término do seu trajeto,
a entrega é feita. E tudo o mais é resto, é nada!
Além dos véus da inconsciência, o anjo do arcano,
abre o portal do grande mestre soberano...
Em cujo altar a rosa faz-se eternidade.
E em novo rito, ante o olhar dos imortais,
sagra-se a rosa guardiã das catedrais,
dos templos sacros, de justiça e liberdade.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
AD INFINITUM
Ad infinitum, pela eternidade,
Eu Sou a rosa da divina essência.
Eu Sou teu canto de feroz saudade,
na vida além do véu desta existência.
Eu Sou a rosa da tua santidade,
se peregrinas rumo à transcendência;
mas sou espinho, se em ti há veleidade...
E apago o sol da profana imanência.
Eu Sou a rosa de Sarom, de Altai,
Eu Sou o Eu Sou, em ti, e Eu Sou no Pai...
Eu Sou a rosa do Oriente Eterno.
Eu Sou a rosa da mão de Adonai,
Eu Sou a terra... Maria ou Sarai...
Eu Sou o Verbo, por amor, liberto!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
É noite o vento frio bate em meu rosto.
Pela janela vejo o céu com nuvens cinzentas.
Não se parecem comigo.
Fecho os olhos e vejo estrelas a brilhar no céu.
O céu da minha imaginação.
Meus olhos fechados fitam às estrelas a bilhar.
Um convite aos enamorados.
E penso, e penso e penso.
Oh! brisa suave da noite.
Noite dos que amam, dos que sorriem, dos que alegram- se.
Noite de esperanças aos corações solitários.
Ah! como esperam um novo amanhecer.
Então sinto um leve toque do Divino no meu coração.
Levanta-te e andas,suave voz suave a mumrmurar.
Vai e segues a estrada da vida.
Ainda que tudo de pareça apenas um sonho,um sonho lindo que sempre irá existir.
Hoje minha banda sai...
sai levando gente, sai levando coisas, sai levando o vento...
Hoje vou botar meu nariz na rua.
Vou brincar na lua,
vou fazer bolhas de sabão...
Hoje minha banda sai...
sai um e depois o outro,
sai um bando de palavras da minha boca
Soltando pipa
Hoje a banda sai...
e sai fazendo propaganda,
sai arrastando multidão.
Hoje ela sai.
Não podia deixar de passar por a que, em forma de uma mesagem ou de um vento leve que vai sussurar no seu ouvido somente pra desejar te bons sonhos. saudades.
Vento
Vento tu arrastas contigo as folhas
Que nelas estão sentimentos
Tu trouxeste-me esta folha folha
Que me lembra um grande sentimento
Vento.
Deste-me o maior desgosto que alguma vez passei
Ao dar-me esta folha passaste o sentimento para mim
Dando cabo da minha alma
Isto e o chamamento da morte
Pois a minha alma esta a cair aos bocados.
Vento
A minha alma pode estar aos bocados
Por causa da morte, mas o meu coração esta inteiro
Com um sentimento mais puro
Com ele pretendo
Erguer a minha alma e derrotar a morte para viver
Do meu amor.
Vento
Agora devolver-te esta folha e irei atrás
Do meu amor,porque tu ensinaste-me
Que mesmo que esteja a cair do céu
Sempre posso voar se não desistir.
Nossa vida é como um barco a vela em alto mar, se não tiver sintonia entre o vento e as velas o mesmo não chegará ao seu destino.
Pensamentos vem e vão, da minha mente saem pensamentos jamais ditos, são como folhas ao vento lançadas sem direção!
Desejo que a direção seja a tua mente, quero adentrar e fazer dela meu pouso e morar no teu coração!
Quero sem demora, tomar de assalto, os melhores sentimentos misturados com prazeres que saem de ti!
Tudo que vem de ti, seu olhar, seu sorriso, as doces lembranças, é bom e sei que também queres o mesmo!
Posso te sentir de longe, sentir tua respiração, imaginar seu cheiro, seu toque em minha pele, seus beijos em minha boca!
Posso tudo porque sou dona de meus sentimentos, quero e desejo, sou a única capaz de realizar qualquer coisa que eu quiser!
Pensamento
por que fala, por que dizer, pro vento leva, dizendo, e nao querendo,
acredita,acredita sem pensa, deixa se leva,querendo algo melhor,
a vida fluindo, como uma casca de ovo, um veu fragil,caminhando em uma estrada de pedra,
tentando cria ,algo forte ,e concreto,,tao fragil, a brisa bateu,saudade ,dor ,sem cor, palido,
seu nome em tudo,seu rosto, enigmas da vida,surpresas dolorosas,sem brilho, sem cor,vasio,
solitario, um pedaço faltando,pensamentos cigarro, cigarro, um trago, dois,mais pensamentos,
me tira daqui...
Memórias perdidas ao vento
onde oiço o som das estrelas
no silêncio da noite sai a dor
como uma flor, dor de um verso
onde a harpa torna-se fuga das memórias.!
O GRANDE ARQUITETO
Ouvi na voz do vento
Uma melodia a sussurrar
Ouvi na voz dos pássaros
Linda canção de ninar
Eu ouvi, eu juro que ouvi
A natureza a exaltar
Toda a criação Divina
A Amar, Amar e Amar
Sonhei que eu estava
Num mundo bem diferente
Onde o Amor e a Verdade
Se encontrava Esculpida
No amago da minha mente
Que a musica Celeste
No ar estava presente
Da Orquestra Universal
Deus era o grande Regente.
Hoje acordei muito cedo, chuvinha fria, vento gostoso tenho uma necessidade de me sentir assim, numa serenidade que abrande e transcende todos os meus sentimentos. Abri a janela, recebi de presente uma paisagem linda. Num fluxo de tempo percebi em que sou levada para adiante?
A presente tranquilidade dessa descoberta, de minha capacidade em superar os aspectos da vida menos felizes. Igualmente emocionada agradeci a DEUS pelas sutis mudanças no meu mundo.
Então, lentamente caminhei ate a copa. Olhei o relógio marcava cinco horas e dez minutos, preparei a mesa, seguido coando o café pude desfrutar de seu sabor extraordinário. Um aroma que somente poucos conseguem nos trazer.
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