O Silencio de uma Tela em Branco
Ressignificar dores emocionais requer autorresponsabilidade, ou seja, se implicar em todo o processo psicoterapêutico.
Perdoar não é ter amnésia. Perdoar é lembrar sem ressentir; é conceder misericórdia a quem te feriu; é dissipar a causa e atenuar as consequências presentes e vindouras. Perdoar é reerguer as pontes derrubadas pelo orgulho.
QUERIA SER...
Leonildo Alves de Sousa
Eu, queria ser o tempo!
Acolhedor e interminável!
Para em todos os momentos
Ser como ele, criança inabalável!
Queria ser o belo e eterno amor!...
Pois é no amor, que estar a vida longa
Que varre do mundo todas as ira e dor
Produz afetos e a felicidade prolonga!
Queria ser o infinito prazer!...
Pra viver num estado de graça!
Gozando com todo o bem querer
O teu amor, sem nenhuma ameaça!
Queria ser a ternura de verdade
Pra te envolver todinha, no amor!
Com a paz, a alegria e a divindade
Que o tempo poderá nos propor!
Queria ser tudo de bom e melhor
Nessa vida, aqui mesmo na terra!
A energia do amor cada vez maior
Pra te fazer sempre feliz e eterna!!!
Mas, na impossibilidade de ser o tempo
Ser duradouro, sempre jovem e eterno...
Vivo, infinitamente, todos os momentos
Te amando, do jeito que eu tanto quero!
Quanto menos um homem é apto a enxergar o mundo, mais assanhado fica de transformá-lo – de transformá-lo à imagem e semelhança de sua própria escuridão interior.
A única obra que vale realmente a pena de criar é a PERSONALIDADE. Os escritos são muito menos importantes.
Essa será a campanha eleitoral do ovo. Não no contexto do carro a passar ecoando sua vinheta, mas no ambiente dos palanques e quem nele estiver recebendo uma fragorosa ovada.
A paz não se mantem sem a constância da ameaça de iminente guerra.
Quem fragiliza suas defesas está propenso ao revés da vida.
Se toda a sobrevivência do ser humano fosse valida pela Aparência o que seriam daqueles que teem a face desfigurada por cicatrizes da vida?
INSENSATEZ
Saudade de Deus!
Outrora o meu pastor.
Faltou-me tanto
E nada me faltaria
Eu andaria com Ele
Pelos vales dos ossos secos
E levantaria homens fortes,
(Um grande exército),
Mas não posso nem a mim
Mesma reviver.
Eu cantaria após lançar
A semente e ver os brotos
Mas não pisei a terra prometida
Fui infiel, fui réu do pecar.
Destemida, andei pelas montanhas a sós
E por vários sóis vivi ausente,
Descrente.
Saudade de Deus...
Se eu andasse com Ele
Os vales estariam vazios de ossos
E na terra haveria brotos
E eu não apenas olharia de longe.
E a canção estaria para sempre
Em minha boca.
Eu nunca enlouqueceria
Na minha insensatez
CAMINHOS
Bendito é o caminho por onde tive que passar.
maldita a estrada por onde nunca pude os pés colocar.
Maldita, porque como em um convés, ressuscitou-me a ira
de não poder me trasladar, sentir o ar, o vento batendo...
o vento da liberdade de voar ou caminhar nas veredas da vida,
arremessar-me enquanto posso, devagar ou a passos lentos,
ou voar na velocidade da luz que me conduz ao infinito, a um lugar indefinido! Caminho meu, aqui vou eu. Bendito és porque por ti passei, não me declinei.
"Se você pudesse ver o futuro e soubesse o quanto sofreria no final... Você viveria um grande amor?"
Conta quantos contos tens, quanto mais tiver ainda assim não serás ninguém, não há riqueza que possa acrescentar um dia a mais em seu viver, quando a morte ao encontro vem.
“Todos nós somos diferentes e idênticos, dependendo do que se trata. Temos desejos e angústias parecidas, e desejos e angústias únicas. Uns são mais iguais que outros, uns são mais estranhos que os demais, e essa saudável miscelânea é que dá graça à vida.”
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