O que Falar para Pessoa Mentirosa
Hoje o ignorante não é só aquele que ignora a verdade. Na maioria dos casos é aquele que não quer ver.
Saiba escolher entre o certo e o errado
Se será inocente ou culpado
Em cada história contada
Aprenda em cada dúvida
E em cada certeza
Ponha as cartas certas sobre a mesa
E tire sabedoria a cada decisão tomada
A cada resposta correta preserve o ensinamento
A cada errada aprenda com o sofrimento
E não faça do viver, passatempo
A vida é coleção das decisões que a gente toma
Das palavras doces que a gente fala
Das coisas boas que a gente escuta
Das palavras duras que a gente engasga
E das porcarias que a gente guarda
Engolindo em seco
Esquecendo no tempo
Retribuindo na mesma moeda
A vida é o que a gente leva
É o que a gente deixa pra trás
E não volta jamais
A vida é cada dia frio
É cada calafrio
Em cada noite quente
A vida é flecha disparada
Com toda força puxada
Sem saber que o alvo é a gente
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
O Leão jamais anda com Hienas, porque ele sabe que quem muito ri, vive em festa e anda em bando, só quer sua carne
Eu já chamei pessoas perversas de amigos, eu já chamei pessoas ruíns de meu amor quando na verdade elas me odiavam, eu já chorei por quem não valia minhas lágrimas, hoje eu percebi que tudo isso foi importante para minha evolução, de certa forma isso nós faz crescer, por outro lado nos machuca, porém é melhor ferir e aprender a lição agora do que viver em um mundo de mentiras e ilusões amanhã.
Ela veio em mais uma noite, essa mistura de tristeza e frustração por tentar alcançar o inexistente, uma perfeição encontrada nas mais belas ficções. Eu insistia em dizer o quanto eu as odiava, toda a sua facilidade em lidar com as mais complicadas questões me enojava. Era mentira, apenas sentia inveja por não poder viver algo tão encantador. Eu nunca abraçaria alguém em uma plantação de trigos dançantes ao vento. Ninguém prometeria ficar.
Todo mundo mente, e mesmo sem querer às vezes a mentira é necessária, mas todos mentem, e é claro, de alguma forma irão mentir todos os dias.
As vezes é melhor ficar em silencio do que ouvir: Não foi isso que eu quis dizer, você esta ficando doida.
Ao dizer que não nasceu para tal, mas com a bandeira da verdade transformará o País em uma grande nação, devolvendo-nos o orgulho de ser honesto e a dignidade de cidadão.
Revoltam-se os viventes no mundo da ilusão, pois continuam manipulados, pelos estocadores de vento e saudadores da mandioca, que se alimentam de mentiras e corrupção.
Cumprir ordens deve ir apenas no limite da fronteira onde temos que escolher entre a obediência e dignidade.
PECADO CRUEL
Ei brother, ta tudo bem aí?
E com ela, sabe dizer?
Ei brother, eu te vi sair
Mas ela parece não saber
Você parece se divertir, mas...
Quanto custa o seu prazer?
Tá viciado em se omitir
E se ela fizesse o mesmo com você?
Ontem ela chorou sozinha
Mas tu não sabe, adivinha!
Hoje acordou (so)rrindo
E que baita sorriso lindo!
Qual foi a última vez que tu reparou
No jeito, no olhar, no cabelo, no sorriso...
Com amor, sem julgamento, sem ser crítico?
Que pecado cruel esse teu desperdício
Mas olha só, eu só queria te falar
Que pra cada outra mulher que tu notar
Incontáveis outros homens a notarão
E aí mermão, já era tua chance, vacilão!
Que sorte você teve
Que azar agora tem
A mulher que cê desvalorizou
Hoje me chama de meu bem.
(23/03/2019)
Qual o sentido de sentir o que não quero dar sentido? Confuso e incerto, já não sei mais se me jogo ou se jogo, me alimento de mentiras pra matar a fome de verdades.
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