O que eu sou
Eu sou um livro,
Complexo,
Uma poesia minha sobre a existência,
Um ser sem lógica,
Mesmo com essa idade cronológica,
Onde a vida é uma cadeia,
Na centelha do pensamento que aprisiona a alma,
Enquanto a ignorância se torna dádiva,
Das caixinhas pré-moldadas de alegria,
Sigo no autoconhecimento,
Dado o momento,
Que o consciente se expande,
Mediante o conhecer do subconsciente,
Sigo voraz,
Insaciável,
Saber eu quero mais,
Mesmo sabendo o preço que se paga,
O incômodo que isso trás,
Como um animal que não cabe mais,
Troco de pele,
O trabalho que se dá para reconstruir,
Me entendo como uma semente,
Onde o pensamento é a fonte que me rega através da compreensão,
Com a expectativa de um dia florescer,
Gerando em mim e consequentemente no reverberar,
Bons frutos.
Desesperadamente,
Sem fim.
Eu sou o Amor,
Ou seria somente Dor?
Ou o Amor é isso?
Alma nua,
Vontade de sair correndo na rua,
Uma saudade crua,
Dura,
A lágrima nos olhos,
A distância que mata,
Aos poucos,
Sádica,
Caótica,
Cruel,
Doce amar?
Entre o Céu e o Fel,
Em paixão me localizo,
Ternura ou loucura?
Me acho,
Encaixo e desencaixo,
Arregaço,
Esse coração de esculacho,
Ladeira abaixo,
Não sossega o facho,
Acende e queima,
De volta a fogueira ...
E nem é São João.
Eu sou a intensidade,
Embora seja visto como maldade,
O mergulho é inevitável,
Me torno previsível,
Te entorno,
Como bebida de álcool,
Embriago,
Deixo-me levar,
Meu corpo esquenta,
Eu só quero que se aqueça em mim,
No calor das nossas intimidades,
O disparo no peito,
O sorriso no rosto,
O desejo inevitável,
De estar mais do que perto,
Dentro,
Então te pego,
Te ajeito,
Viro do avesso,
De apertos,
Mordiscos,
Ficam as marcas,
Mas,
Como diria tu,
Na hora ninguém reclama,
Me rola na tua cama,
Na minha,
No teu sofá,
Ou em qualquer lugar,
E você sabe do que estou falando!
Quero teus cabelos em minhas mãos,
Gemidos incontidos,
Pensamento pervertido,
Derrete em mim,
Até o fim,
Da amizade ao prazer,
Foi fácil reconhecer.
Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,
Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,
São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...
Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.
Eu sou da madrugada,
Eu sou a noite que cai,
Nunca afirmei ser a melhor pessoa,
Eu sou gente,
Eu sou artista,
Não tenho sexo nem cor,
Minha existência rompe o rótulo.
Dia 10
Eu sou inteira,
Mas, gosto de compartilhar-me em alguém,
Trocar histórias,
Afeto...
Esse alguém é você,
Nem por um segundo duvide,
Nessa nossa trajetória,
O que nos separa, só nos deixará mais fortes,
Você vale a pena,
Minha pequena,
Meu amor,
Minha Vit...
Quero ouvir teu coração,
Numa mesma canção acelerado com o meu,
Ou, bem calminho,
Naquele abraço quentinho de aconchego,
Me desperta o desejo,
A saudade impera como fera,
Mas, a certeza é a melhor maneira.
Te amo...
Não tenho outros planos,
Ainda seremos muito felizes,
Criaremos raízes,
Sinta-se abraçada,
Acolhida,
Por toda energia que te mando,
Te amando...
Pergunte-me quem sou !
- Quem és Tu ?
- Eu sou Tu ! Mas quando não conversas comigo, Eu sou Ele.
Espelho do Ser. Eu reflito Tu porque Eu já não sou. Mas Tu és em mim. Eu sou teu espelho e teu reflexo perguntando a Si.
Quando não me usas, eu apenas observo. Então sou Ele. Aquilo que falas e busca com desejo de ser.
Então pergunte a mim: Espelho Espelho meu existe alguém mais sábio do que eu ?
E aguarde a resposta do silêncio. Assim saberás a resposta...
Na boa, dizem que eu sou o senhor
E pra mim isso é motivo de orgulho
É pra mim um exemplo de amor puro
Afinal, quem não quer ser um lutador
Quem não quer ter bom humor
Quem não quer ajudar quando pode
Quem não quer ser visto como forte
Aprendo contigo a deixar passar
Sim, verdadeiramente a perdoar
E tem gente que diz que isso é fraquejar
Ser fraco é odiar
Aprendo contigo a ser do contra
Ser contra a não sorrir
A não fazer conta
A gargalhar sem reprimir
Aprendo a partilhar
A ter fé, acreditar
Que se não há egoísmo
Não há pessimismo
Aprendo a me sujar
E no ardor, com dor
Poder buscar
Seja o que for
Bem suado
Atrapalhado, armengado
Mas se for nosso
Não nós é tirado
Aprendo a ter fé
Na consepcao do significado
Não é se ter o que quer
É confiar que ser lhe-a o necessário, dado
É aprender a se emocionar
Chorar de alegria
E se triste for um dia
As lágrimas aliviar
Aprendo , aprenderei
Pra sempre
Como confiei
No seu Deus que seguirei
Vc me ensinou assim
Que um dia a vida não terá fim
A eternidade, é na verdade
O nosso futuro, sim
Por isso pai, reintero
E de verdade digo
Com sentimento sincero
Me orgulho de com vc ser parecido
Eu já não sei mais o que sentir, o que devo sentir, o que devo fazer e nem sei mais quem eu sou. Está difícil me reconhecer agora, por dentro.
Sinto que tudo aqui dentro de mim está desmoronando há muito tempo e está tomando conta da minha face, do meu físico. Posso até contar a dor imensa que eu sinto, mas ninguém será capaz de compreendê-la tão certamente como eu.
eu sou a anfitriã e ao mesmo tempo a convidada quando as tuas mãos se preparam livres, para percorrer o meu corpo no despertar de qualquer madrugada...............................................................
Eu sou todo poesia. Você meias palavras.
No silencio do olhar estão teus versos, que me inspiro. E dão sentido pra todas as serenatas.
Eu sei quem eu sou, eu quero viver em paz, fazer escolhas melhores pra minha vida, não vou aceitar o mínimo pra mim mas nunca vou olhar para o máximo de ninguém, vou cultivar todos os dias os hábitos dos cuidados do amor, seja por uma joaninha seja por um beija-flor, vou sempre amar sem ver a quem, pois coração dos outros a todos pertencem também.
A diferença na narrativa entre "eu sou ansioso" e "estou ansioso" é que na primeira há uma identificação, enquanto na segunda há uma condição provisória.
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
Quando você diz eu sou pior do que qualquer pessoa imagina, você tira a chance da pessoa controlar a sua vida, pois é isto que muitas pessoas querem saber da sua vida.
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