O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro
Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
Eu não preciso controlar a vida, meus hormônios, meu futuro, os outros, minha felicidade. Eu só preciso levar a vida, eu só preciso desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara. Ver o quanto o resto todo já é perfeito e está lá, eu já conquistei, é meu.
Antes de dormir rezei, mas dessa vez não pedi o moço de cavalo branco... apenas agradeci por estar me sentindo tão inteira, feliz, em paz e, principalmente, por não precisar de ninguém ao meu lado para estar bem.
Eu sou tarada por poá branco e preto. Fundo preto, bolinhas brancas. Cada bolinha é um elemento, um tempero, uma parte do conjunto, uma peça, um passo, uma evolução, um aprendizado. Cada bolinha é um símbolo. Cada símbolo é uma conquista. Cada conquista é suada, batalhada. Porque o amor é não querer desistir, pelo contrário, é resistir, não arredar o pé, querer ficar, querer tentar. O amor é uma eterna tentativa. É a busca por mais uma bolinha. É querer preencher os espaços, o vazio, o fundo de uma só cor. O amor é poá. E a gente completa ele do jeito que quiser.
Os homens só me deram tristezas. Ou eu nunca os entendi, ou eles nunca me entenderam.
Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.
E entre tantas derrotas eu acabei me tornando rocha firme, inabalável. De tanto tentarem me derrubar eu acabei aprendendo a me equilibrar na corda bamba, de forma que nem a maior ventania me derruba mais.
Eu posso até estar triste, tão triste quanto um hipopótamo insone, mas te vejo e a alegria me ilumina!
Às vezes acontece de eu poder conhecer melhor uma foto de que me lembro do que uma foto que vejo, como se a visão direta orientasse equivacadamente a linguagem, envolvendo-a em um esforço de descrição...
Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.
Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o âmago dos outros: e o âmago dos outros era eu.
Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso.
Você pode ser rico, ter um bom emprego e fazer várias coisas mas você nunca amará como eu e nunca terá amigos para valorizar como eu.
Tenho ciúme de ti. Não te amaria tanto se eu não tivesse. Por isto quando eu estiver com ciúme de ti, não te aborrece: ama-me com todo o sentimento, porque é isto que meu coração apetece.
Eu amei esse quadro da primeira vez que o vi. Amei a ideia de um homem solitário em luta contra a morte.
Se eu pudesse mudar o tempo, eu não voltaria no passado para te conhecer antes, ao contrário… Eu faria o tempo correr mais rápido o possível e assim provar para você que o infinito e além ainda pode ser pouco para nós.
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