O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro
Poema da despedida
Hoje estou pensativa
Confusa, estranha talvez
Penso que amo uma pessoa
Penso que não amo ninguém
Acredito que seja uma carência
A falta de afeto, não sei
Posso está confundindo os sentimentos
Querendo viver um outro tempo
Tentando impressionar alguém
Não sei se faço para agradar
Ou se faço porque quero
Penso em não fazer nada
Mas faço quando menos espero
Estou aflita e muito ansiosa
Minha cabeça pesa de mais
Com essa mistura de sentimentos
Que se confundem de forma veloz
Se eu pudesse um grito forte daria
E pediria para me libertar de você
Sentimento que faz feliz
Mas ao mesmo tempo me faz sofrer
Saia da minha vida eu te peço
Mas saia sem olhar para trás
Esqueça que um dia fui sua
Suma de uma forma eficaz
Não vou permitir outra vez
Que você faça bagunça em meu ser
Destruindo o que com esforço consegui
Me impedindo outra vez de viver
Poema sobre mim
Sou feliz, mas ando triste
Sou forte, mas ando fraca
Penso em tudo o que vivi
E só lembro do que sofri
Minha vida está confusa
Minha visão está turva
Pois as lágrimas são constantes
Até me sinto ofegante
Por que tanta dúvida
Tem cercado o meu viver?
É como se em um momento eu parasse de crescer
Mas não em estatura
É algo dentro de mim
Parece uma angústia que nunca terá fim
Meu Deus isso tem cura?
Ou será a minha culpa
De viver tão inconstante
Ao invés de ser perseverante?
Mas vou continuar lutando
Até um dia conseguir
A minha libertação
E então ser feliz
Poema da desesperança
Hoje estou triste, pra baixo.
Meu corpo dói, minha cabeça dói, minha mente está pesada
Sinto falta da liberdade, da felicidade e vontade de viver
Não sei se falta esperança, ou se é a criança dentro de mim
Retomando seu espaço me tornando imatura e por que não dizer mimada
Preciso ser renovada, motivada e chamada atenção
Um puxão de orelha, um abraço apertado uma repreensão
O que há comigo? Que desânimo é esse? Que tristeza meu Deus.
O que será da minha vida, se não conseguir me levantar
E com muita fraqueza as lutas enfrentar?
Não sei aonde vou parar e se assim continuar a morte chegará
Antes do tempo previsto sem que eu tenha vivido os dias de glória.
Tem sido esse o meu dilema, sem certeza de que um dia
Viverei para contar coisas boas que um dia sonhei encontrar.
Poema
Família,
Árvore da vida
enraizada no fértil solo
de amor do Criador.
Entrelaçada no conjugal amor, multiplica sementes que um dia desabrochadas se filiam como fruto e flor.
Da terra ao céu ascende,
em direção a luz ardente,
até um dia findar
como energia à fonte divina retornar e se eternizar.
Na ausência de um rio, faço de ti meu oceano.
Na ausência de um verso, faço de ti o meu poema.
Na ausência de uma nota, faço de ti minha canção.
Não havendo oceano, poema ou canção eu mergulho em ti, decoro-te e posso te entoar.
Ou mesmo só havendo uma gota, uma palavra ou uma letra, o resto eu crio. Pois sua simples respiração me faz juntar tudo o que parece ser nada e recriar, te recriar, me recriar.
COMO NASCE UM POEMA?
De tantas maneiras, que não podemos mensurar com precisão.
Cada poeta pode definir isto, mas ao seu próprio modo de escrever poesia, contudo, deve existir uma semelhança assustadora para todos eles, no que tange às formas em que a poesia os obriga a escrever poemas.
Então devo falar sobre minha própria maneira e experiência. Entre tantos poemas já escritos, milhares deles, devo confessar que alguns ganharam corpo e espírito com total independência, fugiram, assim, à minha vontade, desejo e modo de os trazer ao mundo.
Alguns dos poemas que escrevi foram verdadeiras alucinações passageiras, outros foram surtos psicóticos, aliás, até livros, no meu caso, nasceram desta forma.
Já outros poemas são simples em sua maneira, não raro nascem de provocações externas.
Provocado, o poeta se põe a escrever, às vezes por uma palavra ouvida, um elogio apropriado, uma injustiça verbal sofrida, por um encantamento desmedido, provocado pela beleza estética de alguém, ou mesmo, e neste caso também creio que seja especial para cada um, provocado pela inteligência emocional de outro ser humano ou mesmo pela crueldade da musa.
Muitos poetas caem nesta armadilha tola, a de criar uma musa sem rosto, e um amor desesperadamente platônico, com o fim único e objetivo de produzir e externar seu lirismo.
De qualquer forma, a meu ver, não temos consciência plena nem domínio sobre isso, a poesia é autônoma, é ela quem nos conduz, quem nos escolhe. Ninguém aprende a fazer poesia na escola... ´É uma benção ou maldição pessoal...Ser poeta é não ter sossego.
Evan do Carmo 02,07,2018
Mística natural
As místicas dísticas do seu poema
Pólen semeia suas pétalas dramáticas chamadas lábios
E desejo-os ter como valiosa gema
E agonizando clamo pelos conselhos sábios
Infante, eu sendo, me proponho fagueiro tatear
As fronteiriças sardas dispersas de tuas costas
E tátil como são tuas margens e miram nortear
Saboreio teu sorriso que ri de tudo que gostas
Inteiro ali estou em próspera vontade à distração
Inefável é a íntima sensação de exposto olor
Só eu e ti sabemos o rumo desse sonho de verão
A vida ensina...
(poema inspirado em fatos reais)
Uma voz invadiu meus pensamentos
Fez em mim uma revolução confusa
Não sabia de que lado meu eu venceria
Nunca me apeteceu módicos contrários
E tudo se deu por buscarem em mim um “sim”
Um sim de esperança, de ajuda, por necessidades
E se apossou de quem sou, como se apossam invasores
Sem dada licença, se achegando decidido afixando-se...
Veio de malas prontas, em firme e concreta querência
Se instalou em meu querer, na voz de minha palavra
Nas respostas a tudo e a todos, sem pestanejar
Sem consultar minhas capacidades, impondo fiança
Uma voz invadiu meus pensamentos lúcidos
Os confusos, s exatos, inexatos, desafiadores
Mudou o foco de meu olhar diante de dificuldades
Na urgência do outro que findaria com meu sim
E meu sim deu vaga em CTI àquele bebe
Deu cirurgias há tantos que a morte cortejava
Deu autoestima aos que o espelho causava ira
Deixou dormir insones... alagou de paz lares sofridos
Meu sim ajudou a tantos e nada ensinou
Os agraciados jamais retornaram para agradecer
As promessas de Fé e Orações
se perderam
A lembrança da gratidão se adormeceu em minha ilusão
E tudo foi se dando, acontecendo, esquecido no após
E eu, assisti vitórias, curas, variados enriquecimentos
Assim, observei quão merecedores de um não são
Os injustos, os egoístas, mentirosos que negam um sim
Poema: Até quando?
Amando e perdoando,
Seguimos juntos nos apoiando.
No compasso e descompasso,
Harmonizamos no abraço.
Na diferença e semelhança,
Reinventamos nossa aliança.
Nas perfeições e imperfeições,
Acolhemos as emoções.
Nas provações sofridas,
Muitas lições aprendidas.
Amando e perdoando,
Seguimos juntos nos apoiando.
Até quando?
Até quando, em nossas vidas, o sol do amor continuar a nascer e a se pôr com esplendor.
Poema
Amor idealizado
espelha tua essência amorosa projetada.
Tu sentes amor, mesmo em meio ao desamor.
Idealizado amor
revela tua alma a sonhar.
Tu sentes amor, mesmo em meio a dor.
Amor idealizado
expressa tua pura emoção transferida.
Tu sentes amor, mesmo com alguma parte da alma ferida.
Por isso, ame o amor que habita em ti... Sinta! Creia!
Tu amas porque carregas dentro de ti o puro Amor a refletir.
Crise de 16 (poema)
Quando fiz meus 16
As coisas comecei a descobrir.
Descobri maldade do futuro
E o ignorante ser humano
Que questionava mas nem tudo pudera
[...] saber.
Quando fiz meus 16
As pupilas começaram então , a se abrir.
Portanto, passei a enxergar como meus
[...] anteriores:
Vi a brevidade da vida.
Queria então ser novamente
Ser uma doce criança inocente
Que desconhece
A dor de existir.
Mas por outro lado , não queria a escuridão,
E meu coração ,
Almejava o infinito.
Quando fiz meus 26
Como se somente ignorasse
Fiz como os que de coração frio
Que o fim aceitariam
E logo , declarei:
" Foi só uma fase "
A BEGÔNIA (Poema)
A Begônia é bonita,
mas ela aflita pensa:
- Não sou tão bela quanto a Rosa,
só ela é maravilhosa.
Um dia uma criança disse:
- A Begônia é formosa!
A Begônia, com clareza,
nesse dia compreendeu:
- Cada ser tem seu valor,
e cada flor, sua beleza.
Drive thru
- Uma poesia para a viagem, por favor.
- O prato do dia é poema modernista.
- São os meus prediletos. Me vê um à Drummond.
- Com qual recheio?
- Tristeza.
- Com métrica ou sem?
- Sem.
- Algum acompanhamento?
- Nenhum.
- Tem certeza? Nada mesmo?
- Sim. Há muito que ninguém me acompanha.
- Posso adicionar um pouco de felicidade por conta da casa, se preferir.
- Não, obrigado. Eu gosto de provar a poesia como ele realmente é. Sem “máscaras”.
Pelo visto o senhor já degustou alguns poemas hoje.
- Sim, esta é a minha dieta dos últimos anos. Quando se trata de poesia eu tenho uma enorme gula.
- Poetas... É por isso que vivem passando mal.
- Engana-se, minha senhora. Saiba que quem passa mal não são aqueles que consomem um bom prato em excesso, mas aqueles que consomem qualquer coisa.
O último poema de amor não me convém,
não sinto a inspiração do fim
ele será escrito por outro alguém,
depois que eu partir.
Posso ser o canto do silêncio;
O poema triste de uma saudade sem fim.
Ou as palavras sentidas de uma simples lágrima.
Posso ser só amor que se faz em mim.
A poesia eterniza nos ventos que ruivão,
na brisa que acaricia,
no alvorecer da alvorada,
no cair da tarde,
nas noites aluaradas de amor
ou na dor da solidão.
A poesia nasce em uma doce canção, no sorriso de uma criança,
no encanto da vida, em uma rosa querida, num beijo desejado, no abraço aconchegante, em uma paixão alucinante ou num soneto de amor...A poesia se eterniza no espaço e no tempo, na inspiração dos momentos e dos pensamentos, vem de dentro e fluem por cada sentimento ...
Não me convém, o ultimo poema de amor..
A poesia e o poema
Grande inspiração do seu criador
A obra de arte sai do fundo da alma
A natureza é a vitrine do seu esplendor
E as histórias românticas o laça
O poema vem em versos e prosas
Com o enredo de certa extensão
A poesia em métrica e sílabas contadas
Trás consigo muita comoção
Unem-se vencendo todas as indiferenças
Duas formas poéticas de se expressar
Suas combinações encurtam as distâncias
E fazem quem as lêem sensivelmente se emocionar
Transpassa o tempo do seu autor
São eternas entre as gerações
Com o tempo vão para os livros escolares
Levando aos homens muitas emoções
A união de duas características poéticas
São similares a união de dois poetas
Pensamentos diversos sobre o mesmo tema
Que ao colocarem no papel fazem toda diferença.
— O que vieste aqui fazer ao meu poema?
— Vim buscar o meu corpo.
— Para quê?
— Para despir as tuas noites.
És meu poema inacabado
decifro-me em versos
e declaro meus sentimentos
Disfarço minhas magoas
nas fantasias
mesmo perdida sou poesia.
Choro a beleza do encanto
do ser amado
que entre linhas dos teus
versos
se fez em prantos
amargando tristeza
neste universo onde mora a
saudade.
Do medo descoberto que
aumenta o prazer
que consome a fissura e
efetiva o desejo
Que me joga em seus braços
no flutuar das emoções da
explosão deste amor.
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
Quinta-feira,10 de setembro de 2015
POÉTICO
Primeiro pensei em fazer um poema,
ou uma poesia,
quem sabe.
Mas logo em seguida,
pensei apenas em um soneto.
No caminho me confundi,
com a estrutura de cada um.
Estou totalmente preso a formulas,
Conceitos
e estruturas pré estabelecidas.
Depois dessa confusão toda,
Agora não consigo criar
nem mais estrofes,
que dirá poemas.
Cheguei a conclusão que:
por hoje chega, há momentos,que é necessário calar-se.
(Poema do Livro Digital Alinha-te)
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