O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro
Apenas Lembranças
Eu lembro da primeira vez que te vi,de como era seu cheiro.
Lembro do seu beijo de como era doce.
Eu não entendia,como poderia sentir as estrelas apenas tocando seu rosto.
Apenas me recordo de como seu toque era macio,mais do que a própria lã.
E como o meu meu corpo envolvido em suas mãos, poderia sentir tanta suavidade.
Eu poderia dizer tantas coisas mas, ainda assim, não conseguiria definir a beleza que é estar ao seu lado.
Eu nunca entendi realmente,o que era todo aquele momento com você.
Eu só sei que restou apenas lembranças.
A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te ouço a passada
Existir como eu existo.
A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.
Há Peitos-de-pombos
plantados para dar
sombra e proteger
este ranchinho,
E eu para te cobrir
com poemas e carinho.
Fazendo pensar
As vezes eu penso
Como poderia deixar de pensar
Coisas bestas e inúteis
Que eu mesmo posso refutar
Mesmo pensando sem saber
Eu sei que posso dizer
Mas saberei pensando.
No silêncio da noite,
Eu pensava calado,
Onde estava a minha sorte,
Que ainda não tinha encontrado.
Fui de madrugada a dentro,
Conversando com meus botões,
Examinando meus sentimentos,
Explorando minhas emoções,
Logo senti um acalento,
Ao descobrir os meus dons.
Aí me conformei,
com a sorte que tenho,
Tudo que conquistei,
Fui com trabalho
ferrenho.
Nada caiu do céu,
De bandeja para mim,
Senti o amargo do fel,
Mas lutei até o fim
Em busca de um pouco de mel,
Para tirar o gosto ruim.
Cada passo que dei,
Pisei em muitos espinhos,
Em pedras tropecei,
Em todos os meus caminhos,
Pra chegar onde eu cheguei,
Eu sofri um bocadinho.
A sorte é nós que fazemos,
Assim damos muito valor,
Quanto mais sorte nos temos,
Maior é a nossa dor,
E para ter o que queremos,
Temos que derramar suor.
Ao teu redor sou
como uma Jandaia
rodeia contente
um Ingá-do-brejo,
O quê eu quero
você também quer,
O fruto do seu amor
bonito me pertence.
Queria eu ser uma
Coruja-Orelhuda
para ter o poder
de escutar se o seu
peito está pelo meu
poeticamente a palpitar.
Me Engravatei
Os furos eu tapei
O colorido eu queimei
O cabelo eu cortei
A gravata eu apertei
Os olhos eu fechei
O sorriso obliterei
Normal eu me tornei
A morte eu aceitei
Hoje Eu Chorei
Idiotices me consumiram
Problemas desimportantes entraram
Mas, se algo for realmente importante,
por que se atentar ao insignificante?
Talvez seja porque somos seres medíocres
Enxergando reflexos de mártires
Portanto, nesse falso heroísmo,
talvez só exista o egoísmo
Porém, nada mais importa,
pois agora eu decifrei
Me escondi atrás da porta,
já que hoje eu chorei
Patinho
Patinho lindo, patinho assado
Filhote da Dona Pata, nunca foi amado
Seu sabor eu senti
Parece até que eu nunca menti
Me saboreei naquela gostosura
Como se nunca tivesse errado
Minha imperfeição se tornou formosura
Enquanto empanturro-me do coitado
Pato que já fez quaque e já fez bico
Me aproveito desse raquítico
E ceifo-lhe o resto de sua vitalidade
Sentindo-me o rei da cidade
Eu gosto do jeito que eu vejo o mundo mais eu não gosto do mundo
Eu não quero morrer mais também não quero viver assim
Eu odeio todo mundo mais não desejo mal a ninguém até tento ajudar
Eu gosto de estar só mais não gosto de me sentir sem ninguém e eu...
Eu gosto do frio e da lua mais rezo pro sol voltar logo pq não gosto do escuro.
Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.
Beija-flor-da-praia
poesia agitada
com sua sublimes asas,
Eu estou apaixonada,
Diz para ele que
desejo ser por amada.
Beija-flor-topetinho-vermelho
só você sabe do meu segredo,
que para o amor eu guardo
um saboroso e doce beijo.
Beija-flor-de-rabo-branco
sobrevoando os jardins do destino,
Assim sou eu poeticamente
em busca de amoroso abrigo
desde que seja somente contigo.
Em meio ao verdejante
Médio Vale do Itajaí,
sou eu a Laelia Purpurata
regada pelo Rio Itajaí-Açu
dos meus idílicos poemas,
E nessas correntezas
tenho escrito a coragem
de manter-me inspirada
aconteça o quê aconteça
para que com toda a poesia
ninguém mais desapareça.
Você não me diz nenhuma
palavra e eu também não,
é porque um anda embalando
o outro no ninho do coração.
Como o Pau-d'arco deseja
florescer um para o outro
assim sonhamos ser,
e nem o tempo há de deter.
Tudo entre nós tem parecido
uma orquestra afinada
que até anda fazendo música.
Não duvido do encaixe da gente,
e não preciso nem de cronologia:
somos poesia indelevelmente.
A ventania espalha as pétalas
do lindo Pau-d'arco-roxo
por esta estrada da Bahia,
E eu espalho pelo ar todo
o meu amor e a minha poesia
traduzidos em Versos Intimistas
para alegrar os seus dias.
Como garoa mansa
a refrescar uma tarde
atípica sou eu devagar
penetrando no coração
Porque para o seu amor
tenho me feito santuário
para te receber como
o meu eterno namorado
Unidos no rito da floração
etérea dos Ipês-brancos
e na dança na Via Láctea
Fazendo o destino místico
ser cumprido como deve ser
com as auroras e o infinito.
A minha semente é tenaz
assim como a da Piuxinga,
podem fazer o quê quiser,
que eu hei brotar mais forte ainda
Por razões fortes confio
na dança dos astros e dia deuses
do Hemisfério Celestial Sul
que haverão de remover reveses
E sobretudo soprar as cinzas
que estão sobre nossas cabeças
para que nada detenha as poesias
No meu coração eu fiz um santuário
indestrutível em nome daquilo
que acredito e irá virar o jogo do destino.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp