O Passaro e a Rosa
... gosto de observar as coisas!
Gosto de observar os pássaros.
Gente devia ser mais pássaro.
Gente devia alcançar voo,
Gente devia assemelhar-se aos pássaros,
... gente também sabe voar,
e não o fazem porque não sentem oque sente os pássaros.
Mas devia se perceber voando, afinal não é necessário tirar os pés do chão.
O PÁSSARO
Logo ao acordar pela manhã...
Enquanto eu caminhava em meu jardim...
Um pássaro veio me falar da liberdade...
Seu canto me lembrou de tempos esquecidos...
Em eras atrás já perdidos...
E sua canção me dizia assim:
Esqueça do mundo lá fora...
Feche seus olhos e sonhe...
E tudo ficará bem...
A hora sempre é agora...
Sonhar é permitido...
Mas fazer é decisivo...
O vento vai e vem...
Um dia ele me ensinou...
O que canto para ti agora...
Viver é muito bom...
Ser grato a tudo....
E louvar ao Criador....
Ninguém existe ao acaso...
Não há fado tão cruel...
O vazio não existe...
Contemple o céu....
Se a dor hoje lhe aflige...
Vou te contar para compreender...
Toda ação, uma reação...
Dessa lei ninguém consegue fugir...
Pelas estradas e caminho que tu fores...
Tenha muito cuidado...
Em meio a fortes espinhos...
Nascem as mais belas flores...
A ilusão é uma bela dama...
Que te convida a passear...
Põe em seu coração desejos...
Em abismos vai te empurrar...
Você não tem asas como eu tenho...
Em meu ninho logo cedo...
Aprendi a voar...
O homem também voa...
Quando se põe a amar...
Após terminar sua melodia...
O pássaro partiu...
Entendi naquele dia...
Que através de um pássaro...
Um anjo em minha vida surgiu...
Sempre Deus conosco fala...
É a grande verdade...
Sabei então ouvir...
A voz da divindade...
Se em caminho dos justos andar...
Deus contigo...
Sempre estará...
Não temas...
Segue adiante...
Seja feliz...
Em novo horizonte...
Sandro Paschoal Nogueira
De Repente
.
De repente nos damos
De cara, com a cara
Na cara um do outro.
De repente o pássaro explodiu
E enfeitou o céu
De um mel de fogo.
De repente o que é já se foi
E o futuro será um passo
Além de mim.
Eu pego no hoje
Pensando no amanhã
E que se dane o passado!
De repente você fugiu,
Sumiu o povo.
E eu sou apenas um
No meio do povo.
Quero ri do povo,
Não sou o povo,
Não quero ser pouco
E de repente eu rio de mim.
De repente um muro alto
Separa a gente
E uma certa torre se inclina
Querendo cair.
Uma estátua grita:
Liberdade, liberdade
Num país da tecnologia inútil,
De guerras, de armas sem tréguas.
De repente são as contradições
Que nos há de iludir.
De repente você diz que me ama
Numa cama que não é minha.
De repente as coisas acontecem
E se eu pudesse
Nada seria, nada teria
E eu não existiria
E ninguém morreria,
Viveria sem estar aqui.
De repente o de repente
Seria planejado
E nada sairia errado
E todo mundo podia dormir.
A Liberdade de um Pássaro
Talvez sejamos como o pássaro que passou a vida toda preso em uma gaiola, certo dia ele se depara com a gaiola aberta, ele pensa : "hoje serei livre, irei percorrer o mundo, vou viver o que eu não vivi ". ao colocar suas asas para fora, ele sente o medo, ele não conhece o mundo, nem voar tão alto ele conseguia, pois o mais alto que já voou foi até o teto de sua gaiola, o desespero toma conta do seu ser então ele volta para sua gaiola, fecha o portão, e se acha tolo, por tentar fugir de sua vida, onde ele é tao bem cuidado, tem comida e uma gaiola para ficar, ele preferiu escolher, a segurança da prisão, do que o risco da liberdade.
The Vincit (Klaus)
"Era um lindo pássaro com cores fortes como uma kantuta, mantê-lo preso para ouvi-lo cantar só pra mim dando a ele o melhor de mim em pedacinhos, parecia cruel até certo ponto, sórdido para os mais conservadores, um dia de inverno abri sua gaiola e deixei-o partir, eu amava seu pipiar, mas me pareceu honesto para nós dois, doeu vê-lo partir"
O PÁSSARO A VOAR
Abri a janela e vi um pássaro a voar,que mal sabia velejar,
desastrado e desgovernado ele se perdia no mar,tubarões o avistaram
e o seu desespero aumentou.
Assim é o ser humano que se perde pelo ar como palha a queimar,
não se sabe governar a si, e a todos querem governar,
coração cheio de ódio e rancor pronto para descarregar.
A criança em si é amorosa e sabe conquistar,
ansioso é o ser humano, que quer tudo,e no fim perde tudo,
guarde tudo para si e não conte para ninguém.
O pássaro não repousa no galho por confiar na árvore, mas porque acredita na firmeza das próprias asas.
Sou como
um pássaro
preso em uma gaiola.
E, quando estou perto da liberdade,
eles cortam minhas asas de novo
e me colocam novamente na gaiola,
onde só há
silêncio
e
vazio.
Fazem questão de lembrar
que sou um pássaro que não pode voar,
que também não pode ser livre.
Não me alimento mais do que colocam na gaiola.
Não faz sentido querer continuar insistindo
naquilo que nunca vai acontecer.
Sou um pássaro perdido em um sonho impossível:
o de um dia ser livre para voar
para o mais alto
e mais longe possível.
Calmaria.
Só o cantar de um pássaro lá longe.
Uma nuvem cobre ligeiramente o sol.
As sombras no quarto desaparecem.
Tudo se sombreia.
É chuva que vem?
Um vento forte sopra.
As nuvens vão sombrear outro lugar.
Hoje o sol quer o dia todo todo o meu dia iluminar.
Um pássaro me ensinou que cantar em cativeiro pode parecer bonito, mas é lindo voar e cantar em liberdade, apesar dos perigos.
Não vejo nada mais cruel e sem sentido que tirar a liberdade de um pássaro que nasceu com o dom de voar para jogá-lo em uma gaiola triste e cruel para vê-lo chorar de tristeza pelo resto de sua vida em nome de um egoismo estupido!
Fantasia
Já me senti um anjo
Com meiguice de criança
Já fui pássaro
Criei asas e voei
Fui a esperança.
Fui até sereia
E nesse mar te encantei
Fui tempestade
Arrancaram minhas asas
E não desanimei.
Fui chuva
Só para te molhar
Fui sombra
A te proteger do sol
Fui a força de um girassol.
Fui tanta coisa
Agora sou a serenidade
De uma noite calma
Sonhos flutuantes
Tranquilidade.
Dormir com cheiro de paz
Acordei na hora certa
Coisa boba
Apenas fantasia de poeta
A porta do coração está aberta.
A reflexão paralisa. Tanto um pássaro cansado que pousa num lago, quanto a humanidade absorta em seus bilhões de espelhos negros.
Os reflexos iludem e hipnotizam. Os sonhos e voos perdem os sentidos. A ave percebe a si mesma, suas penas coloridas, seus encantos. Voar é inútil, quando o desejo é a autocontemplação.
Os homens têm feito o mesmo com seus celulares, repletos de sonhos alheios refletidos. São voos inalcançáveis, inúteis, quando se contempla os outros, projetando a si mesmos.
MISTERIOSO
Sou tal pássaro misterioso...
Que vive de asas abertas
Temendo ataque raivoso
Surgido em horas incertas...
Não fico no tempo parado...
Viajo de minuto em minuto
Buscando o verso travado
Tornando-o mais resoluto...
Misterioso como todo ser...
Cercado de luminescência
E que nem todo mundo vê
O que há em minha vivência...
Cada poema é um enredo...
Que delineia a minha vida
E nele, resguardo segredo
A mantê-la mais protegida...
(MISTERIOSO - Edilon Moreira, Dezembro/2022)
Juliana Marins (Homenagem)
Pássaro aventureiro, desbravador de mundos,
Dançou entre os povos, distribuiu seus sorrisos largos de felicidade plena, espalhou alegria, paixão pela vida e amor incondicional pelo próximo sem perder tempo a cada batida de suas asas,
voou livre e feliz, viu lugares e lugares, pousou em vários oásis, se emocionou com as rosas, chorou com os espinhos, vibrou nas nuvens, sonhou acordado nas copas das árvores,
Monte Rinjani, Indonésia.
Uma trilha na montanha, trezentos metros, a exaustão, neblina, cansaço, as asas ainda cheias de vida e sonhos batem pela última vez apenas neste plano, adormecendo profundamente no alto das montanhas.
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